PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Estado angolano autoriza expansão do sinal da rádio Ecclésia
Luanda, Angola (PANA) - O chefe de Estado angolano, João Lourenço, deu luz verde, segunda-feira, à expansão do sinal da emissora católica de Angola, Rádio Ecclésia, ao resto do país, pondo fim a cerca de 25 anos de impasse sobre a matéria.
De acordo com João Lourenço, que falava numa entrevista coletiva a jornalistas nacionais e estrangeiros, em Luanda, não há necessidade de nenhum pronunciamento do Presidente da República, para que a Rádio Ecclésia possa expandir o seu sinal em todo o território nacional.
Ele reconheceu que, "por razões que não importa adiantar aqui", a Ecclésia "não conseguiu fazer essa mesma extensão", numa alusão à interdição imposta pelo regime anterior do Presidente José Eduardo dos Santos que obrigava a emissora a limitar o seu sinal à capital, Luanda.
"Este é um velho problema, mas considero hoje um falso problema. É um falso problema porque defendemos a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa", declarou o chefe de Estado angolano quando perguntado sobre como iria lidar com esta questão.
Ele esclareceu que a defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa não foi feita apenas no período de campanha (eleitoral) para a obtenção de votos, "mas porque sinceramente entendemos que devemos não só defender, mas também promover as liberdades de expressão e de imprensa".
"Consideramos que, desde que se respeite a lei (...) a Ecclésia pode perfeitamente expandir o seu sinal a todo o território nacional. Se tem os investimentos feitos para que assim possa parecer, pode começar de imediato.
"Se não tiver, que se prepare e que faça os investimentos necessários na certeza de que, da nossa parte, não encontramos problemas absolutamente nenhuns em que a Rádio Ecclésia estenda o seu sinal a todo o território nacional", sublinhou.
Para João Lourenço, a rádio (Ecclésia) está ligada a uma Igreja que consideramos "séria e secular" e que, talvez, com essa expansão do sinal nos possa ajudar a estancar a proliferação de seitas que surgiram nos últimos anos no nosso país com práticas contrárias à nossa cultura e que atentam à própria vida humana".
"No que me cabe, a Rádio Ecclésia tem as mãos livres. Que estenda o seu sinal a todo o território nacional", rematou.
-0- PANA IZ 09jan2019
De acordo com João Lourenço, que falava numa entrevista coletiva a jornalistas nacionais e estrangeiros, em Luanda, não há necessidade de nenhum pronunciamento do Presidente da República, para que a Rádio Ecclésia possa expandir o seu sinal em todo o território nacional.
Ele reconheceu que, "por razões que não importa adiantar aqui", a Ecclésia "não conseguiu fazer essa mesma extensão", numa alusão à interdição imposta pelo regime anterior do Presidente José Eduardo dos Santos que obrigava a emissora a limitar o seu sinal à capital, Luanda.
"Este é um velho problema, mas considero hoje um falso problema. É um falso problema porque defendemos a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa", declarou o chefe de Estado angolano quando perguntado sobre como iria lidar com esta questão.
Ele esclareceu que a defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa não foi feita apenas no período de campanha (eleitoral) para a obtenção de votos, "mas porque sinceramente entendemos que devemos não só defender, mas também promover as liberdades de expressão e de imprensa".
"Consideramos que, desde que se respeite a lei (...) a Ecclésia pode perfeitamente expandir o seu sinal a todo o território nacional. Se tem os investimentos feitos para que assim possa parecer, pode começar de imediato.
"Se não tiver, que se prepare e que faça os investimentos necessários na certeza de que, da nossa parte, não encontramos problemas absolutamente nenhuns em que a Rádio Ecclésia estenda o seu sinal a todo o território nacional", sublinhou.
Para João Lourenço, a rádio (Ecclésia) está ligada a uma Igreja que consideramos "séria e secular" e que, talvez, com essa expansão do sinal nos possa ajudar a estancar a proliferação de seitas que surgiram nos últimos anos no nosso país com práticas contrárias à nossa cultura e que atentam à própria vida humana".
"No que me cabe, a Rádio Ecclésia tem as mãos livres. Que estenda o seu sinal a todo o território nacional", rematou.
-0- PANA IZ 09jan2019