PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe da diplomacia queniana ausente na tomada de posse de Obama
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Quénia não vai enviar nenhuma delegação oficial para assistir, a 20 de Janeiro, à investidura do Presidente eleito americano Barack Obama, cujo pai é Queniano, confirmou em Nairobi o ministro dos Negócios Estrangeiros, Moses Wetangula.
Contudo, o ministro disse que vai conduzir uma delegação de cinco pessoas - três ministros e dois deputados - a Washington num serão organizado pelas missões diplomáticas africanas nos Estados Unidos.
Ele declarou que o país estará representado na investidura pelo seu embaixador em Washington, Achieng Ogego.
"Esta investidura é um evento puramente americano.
Verifiquei os relatórios que indicam que os organizadores comunicam-se habitualmente com as missões acreditadas no país.
Estes relatórios indicam que se trata dum evento puramente americano onde os únicos convidados são os embaixadores acreditados em Washington", declarou Wetangula.
Este anúncio de Wetangula segue-se a uma série de protestos a respeito da má utilização de fundos públicos para deslocações inúteis ao estrangeiro.
Obama, nascido dum pai queniano, beneficia duma admiração quase fanática neste país da África Oriental.
No entanto, a sua eleição a 4 de Novembro foi acolhida friamente pela administração do Presidente Mwai Kibaki e para a maioria dos Quenianos não é surpreendente que o ministro dos Negóocios Estrangeiros tenha anunciado que o Governo não enviará nenhuma delegação oficial a Washington.
Isto apesar de Kibaki ter sido o primeiro Presidente africano a quem Obama ligou uma semana depois da sua eleição.
O próximo Presidente dos Estados Unidos seria um primo afastado do opositor Raila Odinga, primeiro-ministro no Governo de coligação do Quénia, o que explicaria porque Kibaki tem algumas reticências.
Kibaki e Odinga bateram-se com insistência para a Presidência no Quénia durante eleições presidenciais que terão sido ganhas pelo líder da oposição.
Odinga foi obrigado a aceitar o posto de primeiro-ministro para pôr termo à anarquia política que se instalava no país depois de confrontos terem eclodido no país contra a reeleição de Kibaki.
Contudo, o ministro disse que vai conduzir uma delegação de cinco pessoas - três ministros e dois deputados - a Washington num serão organizado pelas missões diplomáticas africanas nos Estados Unidos.
Ele declarou que o país estará representado na investidura pelo seu embaixador em Washington, Achieng Ogego.
"Esta investidura é um evento puramente americano.
Verifiquei os relatórios que indicam que os organizadores comunicam-se habitualmente com as missões acreditadas no país.
Estes relatórios indicam que se trata dum evento puramente americano onde os únicos convidados são os embaixadores acreditados em Washington", declarou Wetangula.
Este anúncio de Wetangula segue-se a uma série de protestos a respeito da má utilização de fundos públicos para deslocações inúteis ao estrangeiro.
Obama, nascido dum pai queniano, beneficia duma admiração quase fanática neste país da África Oriental.
No entanto, a sua eleição a 4 de Novembro foi acolhida friamente pela administração do Presidente Mwai Kibaki e para a maioria dos Quenianos não é surpreendente que o ministro dos Negóocios Estrangeiros tenha anunciado que o Governo não enviará nenhuma delegação oficial a Washington.
Isto apesar de Kibaki ter sido o primeiro Presidente africano a quem Obama ligou uma semana depois da sua eleição.
O próximo Presidente dos Estados Unidos seria um primo afastado do opositor Raila Odinga, primeiro-ministro no Governo de coligação do Quénia, o que explicaria porque Kibaki tem algumas reticências.
Kibaki e Odinga bateram-se com insistência para a Presidência no Quénia durante eleições presidenciais que terão sido ganhas pelo líder da oposição.
Odinga foi obrigado a aceitar o posto de primeiro-ministro para pôr termo à anarquia política que se instalava no país depois de confrontos terem eclodido no país contra a reeleição de Kibaki.