PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cerca de 600 mil pessoas afectadas por inundações na África Ocidental
Dakar- Senegal (PANA) -- Cerca de 600 mil pessoas estão afectadas pelas inundações consecutivas às fortes chvuas que se abatem desde o mês de Junho na África Ocidental, indica um comunicado do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) enviado terça- feira à PANA na sua sede em Dakar.
Segundo o comunicado do OCHA, as chuvas diluvianas causaram a morte de 159 pessoas, principalmente na Serra Leoa.
"O Senegal, o Burkina Faso, o Gana, o Níger e a Serra Leoa figuram entre os países mais afectados.
Da Mauritânia à Nigéria os danos estimam-se igualmente em termos de destruição de bens privados, edifícios e infraestruturas socioeconómicas importantes como as estradas", indica o comunicado.
"No Burkina Faso, o Centro Hospitalo-Universitário Yalgado Ouedraogo de Ouagadougou registou enormes perdas em medicamentos e materiais.
Uma equipa de peritos em gestão de catástrofes chegou à capital burkinabe a 4 de Setembro último para apoiar o Governo depois dum apelo à ajuda internacional", acrescenta o comunicado, precisando que a cidade de Agadez, no Níger, perdeu perto de 400 hectares de culturas e centenas de cabeças de gado.
"É uma situação muito preocupante que fragiliza ainda mais as populações já pobres.
As catástrofes naturais têm um efeito duradouro que vai instalar-se durante várias décadas e reduzir anos de esforços em matéria de luta contra a pobreza", declarou o chefe do Gabinete do OCHA em Dakar, Hervé Ludovic de Lys, citado no texto.
Segundo o comunicado, há vários anos, a África Ocidental é assolada por chuvas diluvianas que afectam comunidade inteiras no espaço de algumas horas.
"Em 2007, 300 pessoas morreram e 800 outras ficaram afectadas pelas intempéries que justificam a questão da atenuação dos efeitos da mudança climática.
A África Ocidental figura entre as regiões que poderão pagar um custo humano elevado pelas mudanças climáticas e à medida que se aproxima a Cimeira Mundial de Copenhaga, na Dinamarca, os Estados multiplicaram as reuniões de alto nível e de peritos sobre a questão para melhor apresentar a posição da África Ocidental", acrescentou.
As Nações Unidas, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o Governo do Togo organizam de 15 e 16 de Setembro próximo em Lomé uma conferência regional sobre os direitos humanos e as mudanças climáticas, anunciou o comunicado do OCHA.
Segundo o comunicado do OCHA, as chuvas diluvianas causaram a morte de 159 pessoas, principalmente na Serra Leoa.
"O Senegal, o Burkina Faso, o Gana, o Níger e a Serra Leoa figuram entre os países mais afectados.
Da Mauritânia à Nigéria os danos estimam-se igualmente em termos de destruição de bens privados, edifícios e infraestruturas socioeconómicas importantes como as estradas", indica o comunicado.
"No Burkina Faso, o Centro Hospitalo-Universitário Yalgado Ouedraogo de Ouagadougou registou enormes perdas em medicamentos e materiais.
Uma equipa de peritos em gestão de catástrofes chegou à capital burkinabe a 4 de Setembro último para apoiar o Governo depois dum apelo à ajuda internacional", acrescenta o comunicado, precisando que a cidade de Agadez, no Níger, perdeu perto de 400 hectares de culturas e centenas de cabeças de gado.
"É uma situação muito preocupante que fragiliza ainda mais as populações já pobres.
As catástrofes naturais têm um efeito duradouro que vai instalar-se durante várias décadas e reduzir anos de esforços em matéria de luta contra a pobreza", declarou o chefe do Gabinete do OCHA em Dakar, Hervé Ludovic de Lys, citado no texto.
Segundo o comunicado, há vários anos, a África Ocidental é assolada por chuvas diluvianas que afectam comunidade inteiras no espaço de algumas horas.
"Em 2007, 300 pessoas morreram e 800 outras ficaram afectadas pelas intempéries que justificam a questão da atenuação dos efeitos da mudança climática.
A África Ocidental figura entre as regiões que poderão pagar um custo humano elevado pelas mudanças climáticas e à medida que se aproxima a Cimeira Mundial de Copenhaga, na Dinamarca, os Estados multiplicaram as reuniões de alto nível e de peritos sobre a questão para melhor apresentar a posição da África Ocidental", acrescentou.
As Nações Unidas, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o Governo do Togo organizam de 15 e 16 de Setembro próximo em Lomé uma conferência regional sobre os direitos humanos e as mudanças climáticas, anunciou o comunicado do OCHA.