PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Central sindical cabo-verdiana demarca-se de greve geral convocada por congénere
Praia, Cabo Verde (PANA) - A União Nacional dos Trabalhadores Cabo-verdianos – Central Sindical (UNTC-CS), a principal estrutura sindical do arquipélago, decidiu demarcar-se da greve geral convocada pela Confederação Cabo-Verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL) para 29 e 30 de abril, seguida de uma manifestação a 1 de maio próximo, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte sindical.
O secretário-geral da UNTC-CS, Júlio Ascenção Silva, lembrou que o Governo, os patronatos e os sindicatos, reunidos na sede do Conselho de Concertação Social (CCS), decidiram, a 06 deste mês, criar uma comissão tripartida para, no prazo de 60 dias, promover a aproximação das suas posições sobre os principais problemas que afetam o mundo laboral em Cabo Verde.
Júlio Ascenção Silva, em declarações à imprensa sobre o balanço da reunião da direção da central sindical, garantiu que a UNTC-CS vai respeitar o compromisso assumido na reunião da CCS, pelo que até ao próximo dia 06 de abril, data limite para a comissão tripartida apresentar o resultado das negociações, os sindicatos nela filiados boicotarão qualquer greve geral e manifestação de protesto contra o Governo.
A posição da UNTC-CS de recusar participar nas jornadas de luta que marcam o Dia Internacional do Trabalhador (1 de maio) contrasta com a da Confederação Cabo-Verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), que decidiu manter o pré-aviso de greve geral para 29 e 30 de abril, seguida de uma manifestação de âmbito nacional.
A decisão de levar avante a greve e a manifestação foi tomada numa reunião conjunta do Secretariado Permanente e do Conselho Executivo da CCSL, uma das duas centrais sindicais de Cabo Verde, apesar do consenso obtido no encontro do CCS.
O presidente da CCSL, José Manuel Vaz, refutou a ideia defendida pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, segundo a qual que não há razões para greves e manifestações.
José Manuel Vaz lembrou que o consenso então alcançado não significa a desconvocação automática da greve, argumentando que das reivindicações constam também a reposição do poder de compra, o pagamento das promoções, as progressões na carreira e as horas extras pendentes em relação aos professores, médicos, oficiais de justiça, Polícia Nacional, Alfândegas e agentes prisionais, entre outros pontos que não constam da agenda da comissão tripartida.
No entanto, o líder da central sindical cabo-verdiana adiantou que a CCSL está aberta ao diálogo e está disposta a desconvocar a greve se o Governo decidir discutir e negociar oito dos 11 pontos pendentes do caderno reivindicativo.
-0- PANA CS/TON 25março2014
O secretário-geral da UNTC-CS, Júlio Ascenção Silva, lembrou que o Governo, os patronatos e os sindicatos, reunidos na sede do Conselho de Concertação Social (CCS), decidiram, a 06 deste mês, criar uma comissão tripartida para, no prazo de 60 dias, promover a aproximação das suas posições sobre os principais problemas que afetam o mundo laboral em Cabo Verde.
Júlio Ascenção Silva, em declarações à imprensa sobre o balanço da reunião da direção da central sindical, garantiu que a UNTC-CS vai respeitar o compromisso assumido na reunião da CCS, pelo que até ao próximo dia 06 de abril, data limite para a comissão tripartida apresentar o resultado das negociações, os sindicatos nela filiados boicotarão qualquer greve geral e manifestação de protesto contra o Governo.
A posição da UNTC-CS de recusar participar nas jornadas de luta que marcam o Dia Internacional do Trabalhador (1 de maio) contrasta com a da Confederação Cabo-Verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), que decidiu manter o pré-aviso de greve geral para 29 e 30 de abril, seguida de uma manifestação de âmbito nacional.
A decisão de levar avante a greve e a manifestação foi tomada numa reunião conjunta do Secretariado Permanente e do Conselho Executivo da CCSL, uma das duas centrais sindicais de Cabo Verde, apesar do consenso obtido no encontro do CCS.
O presidente da CCSL, José Manuel Vaz, refutou a ideia defendida pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, segundo a qual que não há razões para greves e manifestações.
José Manuel Vaz lembrou que o consenso então alcançado não significa a desconvocação automática da greve, argumentando que das reivindicações constam também a reposição do poder de compra, o pagamento das promoções, as progressões na carreira e as horas extras pendentes em relação aos professores, médicos, oficiais de justiça, Polícia Nacional, Alfândegas e agentes prisionais, entre outros pontos que não constam da agenda da comissão tripartida.
No entanto, o líder da central sindical cabo-verdiana adiantou que a CCSL está aberta ao diálogo e está disposta a desconvocar a greve se o Governo decidir discutir e negociar oito dos 11 pontos pendentes do caderno reivindicativo.
-0- PANA CS/TON 25março2014