PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Central sindical cabo-verdiana anuncia greve geral daqui a cinco meses
Praia, Cabo Verde (PANA) – Uma greve geral dos trabalhadores de Cabo Verde ocorrerá de 29 a 30 de abril de 2014 no país no âmbito das ações de luta contra a política laboral do Governo, anunciou segunda-feira na Praia a Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL).
Durante uma conferência de imprensa, José Manuel Vaz, presidente da CCSL, uma das duas centrais sindicais de Cabo Verde, anunciou segunda-feira que a greve geral, a primeira do género em Cabo Verde, decorrerá sob o lema “Lutar para vencer”.
Durante esta conferência de imprensa, que serviu para anunciar resultados da reunião do Secretariado Permanente e do Conselho Executivo da central sindical, Vaz informou que a manifestação vai anteceder uma mega-manifestação marcada para I de maio próximo, dia internacional dos Trabalhadores, informou Vaz
“Vamos exigir o aumento salarial na ordem dos cinco porcento para compensar a perda do poder de compra dos trabalhadores nos últimos anos, abrangendo os funcionários públicos, trabalhadores das câmaras municipais, das empresas públicas e institutos públicos do Estado”, acrescentou.
Disse igualmente que a CCSL vai também exigir a “imediata suspensão” do projeto do decreto-lei do Governo sobre a revisão do Código Laboral, bem como a legislação que regula a atividade das micro e pequenas empresas, recentemente aprovada pelo Parlamento.
“Se não houver nenhuma mudança pela positiva para atender as nossas reivindicações, vamos continuar com a luta, até conseguirmos alcançar um entendimento entre o Governo, empregadores e trabalhadores em relação a essas matérias”, ameaçou.
O líder da CCSL anunciou também que a central sindical apoia a manifestação convocada para 20 de janeiro de 2014 pela União Nacional dos Trabalhadores Cabo-Verdianos (UNTC-CS).
"Decidimos apoiar a manifestação convocada pela UNTC-CS, tendo em conta que a luta dos trabalhadores cabo-verdianos é comum", declarou José Manuel Vaz.
Na semana passada, a UNTC-CS, a principal organização sindical do arquipélago cabo-verdiano, anunciou para 20 de janeiro próximo uma manifestação nacional para protestar contra o facto de o Governo estar a ignorar "completamente" as suas preocupações e propostas sobre questões laborais.
Entretanto, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, desdramatizou hoje a manifestação convocada pela UNTC-CS, advertindo no entanto que esta é altura errada para radicalismos.
Na sua ótica, deve-se antes construir consensos através do diálogo.
"A crise internacional é grave, é muito difícil, tem grandes impactos em Cabo Verde e todos nós, partidos políticos, sindicatos, empresas, sociedade civil e políticos, devemos empenhar-nos na construção de consensos para resolvermos os principais desafios que se colocam ao país", advertiu.
-0- PANA CS/DD 17dez2013
Durante uma conferência de imprensa, José Manuel Vaz, presidente da CCSL, uma das duas centrais sindicais de Cabo Verde, anunciou segunda-feira que a greve geral, a primeira do género em Cabo Verde, decorrerá sob o lema “Lutar para vencer”.
Durante esta conferência de imprensa, que serviu para anunciar resultados da reunião do Secretariado Permanente e do Conselho Executivo da central sindical, Vaz informou que a manifestação vai anteceder uma mega-manifestação marcada para I de maio próximo, dia internacional dos Trabalhadores, informou Vaz
“Vamos exigir o aumento salarial na ordem dos cinco porcento para compensar a perda do poder de compra dos trabalhadores nos últimos anos, abrangendo os funcionários públicos, trabalhadores das câmaras municipais, das empresas públicas e institutos públicos do Estado”, acrescentou.
Disse igualmente que a CCSL vai também exigir a “imediata suspensão” do projeto do decreto-lei do Governo sobre a revisão do Código Laboral, bem como a legislação que regula a atividade das micro e pequenas empresas, recentemente aprovada pelo Parlamento.
“Se não houver nenhuma mudança pela positiva para atender as nossas reivindicações, vamos continuar com a luta, até conseguirmos alcançar um entendimento entre o Governo, empregadores e trabalhadores em relação a essas matérias”, ameaçou.
O líder da CCSL anunciou também que a central sindical apoia a manifestação convocada para 20 de janeiro de 2014 pela União Nacional dos Trabalhadores Cabo-Verdianos (UNTC-CS).
"Decidimos apoiar a manifestação convocada pela UNTC-CS, tendo em conta que a luta dos trabalhadores cabo-verdianos é comum", declarou José Manuel Vaz.
Na semana passada, a UNTC-CS, a principal organização sindical do arquipélago cabo-verdiano, anunciou para 20 de janeiro próximo uma manifestação nacional para protestar contra o facto de o Governo estar a ignorar "completamente" as suas preocupações e propostas sobre questões laborais.
Entretanto, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, desdramatizou hoje a manifestação convocada pela UNTC-CS, advertindo no entanto que esta é altura errada para radicalismos.
Na sua ótica, deve-se antes construir consensos através do diálogo.
"A crise internacional é grave, é muito difícil, tem grandes impactos em Cabo Verde e todos nós, partidos políticos, sindicatos, empresas, sociedade civil e políticos, devemos empenhar-nos na construção de consensos para resolvermos os principais desafios que se colocam ao país", advertiu.
-0- PANA CS/DD 17dez2013