Central mineira deplora confisco de diamante da RDC pelo Quénia
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O diretor-geral do Centro de Avaliação, Perícia e Certificação das Substâncias Minerais Preciosas e Semipreciosas (CEEC) da República Democrática do Congo (RDC), Pascal Nyembo, deplorou o confisco de uma encomenda de diamante da RDC pelas autoridades do Quénia.
"O confisco desta encomenda é anormal visto que este país não é membro do processo de Kimberley, e a cadeia de abastecimento foi respeitada”, disse o responsável congolês, após um encontro, com a ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Marie Tumba Nzeza.
O diretor-geral do CEEC que solicitou o envolvimento da chefe da diplomacia congolesa para recuperar o património do Estado da RDC apreendido no Quénia, sublinhando que foi observada a rastreabilidade e o diamante está conforme para a exportação e sobretudo e é um diamante da produção industrial.
"Insurgimo-nos contra o confisco desta pedra preciosa considerada como um património da RDC, apreendido no Quénia”, indicou o responsável congolês antes de afirmar que o diamante passou pelo processo previsto pela lei e "foi certificado pela Autoridade de Certificação da RDC que nós somos".
Ele também afirmou que a ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros prometeu acompanhá-los neste combate de modo que o património da RDC volte para casa.
O CEEC, precisou, constitui o ponto focal do processo de Kimberley e que tem no seu seio um elemento de extraunidade que se integra na questão interna do processo de Kimberley.
-0- PANA KON/TBM/FK/IZ 14out2019