PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Censura digital ameaça liberdade de imprensa, segundo CPJ
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Enquanto os jornalistas fazem cada vez mais recurso aos média sociais para divulgar informações de última hora, e o acesso à Internet se generaliza no mundo, os Governos passaram a utilizar novas táticas sofisticadas para suprimir a informação, segundo um relatório do Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgado segunda-feira para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A avaliação do CPJ nas 10 estratégias em vigor para a supressão da informação online e os principais países que utilizam estas táticas mostra que os mecanismos tradicionais de repressão se transformaram numa censura digital omnipresente.
Entre os instrumentos utilizados, o relatório cita emails estatais enviados a computadores pessoais dos jornalistas na China, o encerramento da tecnologia contra a censura no Irão, o controlo monipolístico do Net na Etiópia, bem como ciberataques sincronizados na Bielorrússia.
Precupado com estas e outras ameaças à liberdade na Internet e as violações da liberdade de imprensa online, o CPJ diz estar a trabalhar na promoção de instrumentos e técnicas para garantir a liberdade da imprensa online.
Em 2008, o CPJ juntou-se à Global Network Initiative, uma coligação que vela pela garantia da liberdade de expressão por parte das empresas, nomeadamente nas suas políticas e nas suas operações. Danny O’Brien acompanha os novos desenvolvimentos num blog denominado Internet Channel.
« Estas técnicas vão além da censura online », indicou O’Brien, coordenador da Defesa a favor da Internet do CPJ e autor do relatório.
« Está-se a utilizar a Internet para espiar os escritores e sabotar os sites de informações independetes lá onde a liberdade de impresa foi mais ameaçada.O objetivo não é só censurar, mas bloquear ou interromper o procedimento de difusão das notícias e da informação. A ofensiva digital é às vezes acompanhada de intimidação física dos jornalistas online», sublinha o relatório.
Em 2010, as pesquisas do CPJ revelaram que 69 jornalistas que trabalham essencialmente online foram detidos, o que representa perto da metade dos que estão em prisão.
-0- PANA PR/VAO/LSA/TBM/SOC/MAR/IZ 03maio2011
A avaliação do CPJ nas 10 estratégias em vigor para a supressão da informação online e os principais países que utilizam estas táticas mostra que os mecanismos tradicionais de repressão se transformaram numa censura digital omnipresente.
Entre os instrumentos utilizados, o relatório cita emails estatais enviados a computadores pessoais dos jornalistas na China, o encerramento da tecnologia contra a censura no Irão, o controlo monipolístico do Net na Etiópia, bem como ciberataques sincronizados na Bielorrússia.
Precupado com estas e outras ameaças à liberdade na Internet e as violações da liberdade de imprensa online, o CPJ diz estar a trabalhar na promoção de instrumentos e técnicas para garantir a liberdade da imprensa online.
Em 2008, o CPJ juntou-se à Global Network Initiative, uma coligação que vela pela garantia da liberdade de expressão por parte das empresas, nomeadamente nas suas políticas e nas suas operações. Danny O’Brien acompanha os novos desenvolvimentos num blog denominado Internet Channel.
« Estas técnicas vão além da censura online », indicou O’Brien, coordenador da Defesa a favor da Internet do CPJ e autor do relatório.
« Está-se a utilizar a Internet para espiar os escritores e sabotar os sites de informações independetes lá onde a liberdade de impresa foi mais ameaçada.O objetivo não é só censurar, mas bloquear ou interromper o procedimento de difusão das notícias e da informação. A ofensiva digital é às vezes acompanhada de intimidação física dos jornalistas online», sublinha o relatório.
Em 2010, as pesquisas do CPJ revelaram que 69 jornalistas que trabalham essencialmente online foram detidos, o que representa perto da metade dos que estão em prisão.
-0- PANA PR/VAO/LSA/TBM/SOC/MAR/IZ 03maio2011