PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Casos de paludismo aumentam na capital cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os casos de paludismo no concelho da Praia, capital cabo-verdiana, aumentaram de 10 para 18 num espaço de seis dias, o que leva as autoridades sanitárias a implementar novas medidas de prevenção para conter o surto da doença que afeta o principal centro urbano do arquipélago, apurou a PANA de fonte sanitária.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o delegado de Saúde na Praia, Domingos Teixeira, manifestou preocupação com este aumento de casos de paludismo, por ocorrerem já no final do ano, época em que não é habitual o registo de casos desta doença transmitida por mosquitos.
De acordo com Domingos Teixeira, dos 18 casos detetados até agora, 16 são autóctones e dois importados, quando ao longo de todo o ano passado registaram-se 36 casos, sendo 35 importados e um autóctone, incluindo um óbito.
O surto de paludismo que está a afetar o concelho da Praia, onde vive cerca de um quarto da população do arquipélago, continua focalizado nas localidades de Fontão, Cobom, Castelão, Fazenda, Safende, Eugénio Lima, disse.
Domingos Teixeira garantiu que, até agora, não foi registado nenhum óbito provocado por paludismo.
O delegado de Saúde anunciou que as autoridades irão reforçar as medidas para prevenir a doença, a começar já esta terça-feira com o reforço da pulverização não apenas nas zonas já infetadas como naquelas onde ainda não se registaram casos de paludismo.
O médico Domingos Teixeira considera que, independentemente dos responsáveis pela saúde pública tomarem medidas necessárias para reverter a situação, a população deve também ter uma maior vigilância nas suas residências e zonas adjacentes, de forma a combater os focos dos mosquitos.
Apesar do cenário satisfatório em relação ao índice de casos do paludismo, as autoridades cabo-verdianas têm vindo a desenvolver ações, sobretudo de sensibilização das pessoas para contribuírem na prevenção da doença provocada pela picada de mosquitos.
Em agosto passado, o Governo concluiu a revisão do Programa Nacional de Luta Contra o Paludismo, tendo na altura anunciado que quer consolidar o seu plano estratégico com vista à eliminação da doença no arquipélago até 2020.
-0- PANA CS/IZ 12nov2013
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o delegado de Saúde na Praia, Domingos Teixeira, manifestou preocupação com este aumento de casos de paludismo, por ocorrerem já no final do ano, época em que não é habitual o registo de casos desta doença transmitida por mosquitos.
De acordo com Domingos Teixeira, dos 18 casos detetados até agora, 16 são autóctones e dois importados, quando ao longo de todo o ano passado registaram-se 36 casos, sendo 35 importados e um autóctone, incluindo um óbito.
O surto de paludismo que está a afetar o concelho da Praia, onde vive cerca de um quarto da população do arquipélago, continua focalizado nas localidades de Fontão, Cobom, Castelão, Fazenda, Safende, Eugénio Lima, disse.
Domingos Teixeira garantiu que, até agora, não foi registado nenhum óbito provocado por paludismo.
O delegado de Saúde anunciou que as autoridades irão reforçar as medidas para prevenir a doença, a começar já esta terça-feira com o reforço da pulverização não apenas nas zonas já infetadas como naquelas onde ainda não se registaram casos de paludismo.
O médico Domingos Teixeira considera que, independentemente dos responsáveis pela saúde pública tomarem medidas necessárias para reverter a situação, a população deve também ter uma maior vigilância nas suas residências e zonas adjacentes, de forma a combater os focos dos mosquitos.
Apesar do cenário satisfatório em relação ao índice de casos do paludismo, as autoridades cabo-verdianas têm vindo a desenvolver ações, sobretudo de sensibilização das pessoas para contribuírem na prevenção da doença provocada pela picada de mosquitos.
Em agosto passado, o Governo concluiu a revisão do Programa Nacional de Luta Contra o Paludismo, tendo na altura anunciado que quer consolidar o seu plano estratégico com vista à eliminação da doença no arquipélago até 2020.
-0- PANA CS/IZ 12nov2013