PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Casal real belga esperado na RD Congo
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- O casal real belga chega segunda-feira a Kinshasa acompanhado do primeiro-ministro belga e de outras altas personalidades do seu país para assistir às festividades dos 50 anos de independência da RD Congo, soube a PANA de fonte diplomática.
Segundo o programa divulgado pela Embaixada belga em Kinshasa, além das atividades festivas previstas pelas autoridades congolesas, a estada do casal real em Kinshasa será marcada pela visita a escolas belgas.
Ele deslocar-se-á à obra navalo da empresa "Chanic" antes de visitar o Instituto Nacional de Preparação Profissional (INPP), no quadro da cooperação para o desenvolvimento.
O casal real oferecerá igualmente uma receção à comunidade belga de Kinshasa.
A rainha visitará também o projeto "Music Fund" no Instituto Nacional das Artes (INA), bem como o Hospital Rei Bauduin, antes do seu regresso a Bruxelas.
O rei Albert II não fará nenhuma declaração pública durante os quatro dias que ele passará em Kinshasa, mas avistar-se-á com o Presidente Joseph Kabila, anunciou o Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros.
"Não haverá discurso do rei, nem em princípio de nenhum dos chefes de Estado estrangeiros que assistirão às comemorações deste cinquentenário.
O único discurso previsto é o que o chefe de Estado congolês pronunciará terça-feira à noite diante dos convidados durante um jantar de gala, na véspera do desfile que constitui o ponto alto deste aniversário.
É uma comemoração dos Congoleses", precisa o Ministério.
A 30 de Junho de 1960, durante a proclamação da independência, o discurso do rei Bauduin foi visto como paternalista, elogiando "a conclusão da obra concebida pelo rei Léopold II, realizada com coragem tenaz e contínua e com perseverança pela Bélgica".
Este discurso provocou ume réplica, não prevista no programa do primeiro- ministro congolês, Patrice Emery Lumumba, que saudou "os combatentes da independência hoje vitoriosos" e denunciou "a humilhante escravatura que nos foi imposta à força".
Nos últimos dias, três dos filhos do finado militante africano Patrice Lumumba decidiram apresentar queixa contra 12 Belgas acusados de estarem implicados na operação de detenção do seu pai e no seu assassinato em Janeiro de 1961.
Sobre o processo que seria intentado para este efeito contra a ex-potência colonial, o embaixador da Bélgica em Kinshasa, Domininque Struye de Swieland, indicou que ele foi informado de que uma queixa poderá ser apresentada nos tribunais belgas, "mas até agora nada foi feito".
Se for o caso, acrescentou o diplomata, o poder judicial belga, que é independente como em qualquer democracia, examinará a procedência da queixa e ocupar-se-á do resto.
Segundo o programa divulgado pela Embaixada belga em Kinshasa, além das atividades festivas previstas pelas autoridades congolesas, a estada do casal real em Kinshasa será marcada pela visita a escolas belgas.
Ele deslocar-se-á à obra navalo da empresa "Chanic" antes de visitar o Instituto Nacional de Preparação Profissional (INPP), no quadro da cooperação para o desenvolvimento.
O casal real oferecerá igualmente uma receção à comunidade belga de Kinshasa.
A rainha visitará também o projeto "Music Fund" no Instituto Nacional das Artes (INA), bem como o Hospital Rei Bauduin, antes do seu regresso a Bruxelas.
O rei Albert II não fará nenhuma declaração pública durante os quatro dias que ele passará em Kinshasa, mas avistar-se-á com o Presidente Joseph Kabila, anunciou o Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros.
"Não haverá discurso do rei, nem em princípio de nenhum dos chefes de Estado estrangeiros que assistirão às comemorações deste cinquentenário.
O único discurso previsto é o que o chefe de Estado congolês pronunciará terça-feira à noite diante dos convidados durante um jantar de gala, na véspera do desfile que constitui o ponto alto deste aniversário.
É uma comemoração dos Congoleses", precisa o Ministério.
A 30 de Junho de 1960, durante a proclamação da independência, o discurso do rei Bauduin foi visto como paternalista, elogiando "a conclusão da obra concebida pelo rei Léopold II, realizada com coragem tenaz e contínua e com perseverança pela Bélgica".
Este discurso provocou ume réplica, não prevista no programa do primeiro- ministro congolês, Patrice Emery Lumumba, que saudou "os combatentes da independência hoje vitoriosos" e denunciou "a humilhante escravatura que nos foi imposta à força".
Nos últimos dias, três dos filhos do finado militante africano Patrice Lumumba decidiram apresentar queixa contra 12 Belgas acusados de estarem implicados na operação de detenção do seu pai e no seu assassinato em Janeiro de 1961.
Sobre o processo que seria intentado para este efeito contra a ex-potência colonial, o embaixador da Bélgica em Kinshasa, Domininque Struye de Swieland, indicou que ele foi informado de que uma queixa poderá ser apresentada nos tribunais belgas, "mas até agora nada foi feito".
Se for o caso, acrescentou o diplomata, o poder judicial belga, que é independente como em qualquer democracia, examinará a procedência da queixa e ocupar-se-á do resto.