PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cartéis internacionais acusados de massacres de elefantes no Quénia
Nairobi, Quénia (PANA) – Os Serviços da Fauna do Quénia (KWS) ligaram o recrudescimento da caça furtiva dos elefantes aos cartéis internacionais enquanto se aguarda pelos resultados da próxima reunião internacional sobre a proteção das espécies ameaçadas.
O diretor adjunto do KWS, Paul Mbugua, declarou esta quarta-feira que os cartéis internacionais do marfim se dedicavam a armazenar marfim em previsão do levantamento da proibição do comércio de marfim durante a próxima cimeira da Convenção Internacional sobre o Comércio das Espécies Ameaçadas (CITES).
A reunião da CITES, prevista para 3 a 14 de março em Bangkok, na Tailândia, deverá refletir sobre um pedido precedente da Tanzânia de autorização de venda de 100 toneladas de marfim para fazer face aos custos de conservação.
A Tanzânia retirou este pedido devido a pressões.
« É preciso um esforço concertado de cidadãos do mundo inteiro para pôr termo ao problema da caça furtiva dos elefantes. Deve-se saber que qualquer objeto de marfim que se compra, um elefante foi abatido”, indicou Mbugua à televisão local, KTN.
O KWS, uma força paramilitar, desdobrou uma equipa de reforço terça-feira para perseguir um bando de presumíveis caçadores ilegais que abateram 12 elefantes segunda-feira no Parque Nacional Tsavo que alberga 13 mil elefantes neste país da África Oriental.
Enquanto a maioria das recentes apreensões de marfim, principalmente na Ásia, proviriam do Quénia, o KWS explicou que os cartéis que recolhem o marfim à espera que a proibição que afeta o seu comércio seja levantada utilizam igualmente os portos quenianos para vender os seus produtos.
Em Tsavo, carcaças de dezenas de elefantes com os chifres arrancados foram encontrados em diversas zonas. A maioria dos elefantes foi abatido a tiro.
Os massacres de elefantes aumentaram nestes últimos anos, tendo 289 animais sido abatidos em 2011 e 389 em 2012.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/FK/TON 09jan2013
O diretor adjunto do KWS, Paul Mbugua, declarou esta quarta-feira que os cartéis internacionais do marfim se dedicavam a armazenar marfim em previsão do levantamento da proibição do comércio de marfim durante a próxima cimeira da Convenção Internacional sobre o Comércio das Espécies Ameaçadas (CITES).
A reunião da CITES, prevista para 3 a 14 de março em Bangkok, na Tailândia, deverá refletir sobre um pedido precedente da Tanzânia de autorização de venda de 100 toneladas de marfim para fazer face aos custos de conservação.
A Tanzânia retirou este pedido devido a pressões.
« É preciso um esforço concertado de cidadãos do mundo inteiro para pôr termo ao problema da caça furtiva dos elefantes. Deve-se saber que qualquer objeto de marfim que se compra, um elefante foi abatido”, indicou Mbugua à televisão local, KTN.
O KWS, uma força paramilitar, desdobrou uma equipa de reforço terça-feira para perseguir um bando de presumíveis caçadores ilegais que abateram 12 elefantes segunda-feira no Parque Nacional Tsavo que alberga 13 mil elefantes neste país da África Oriental.
Enquanto a maioria das recentes apreensões de marfim, principalmente na Ásia, proviriam do Quénia, o KWS explicou que os cartéis que recolhem o marfim à espera que a proibição que afeta o seu comércio seja levantada utilizam igualmente os portos quenianos para vender os seus produtos.
Em Tsavo, carcaças de dezenas de elefantes com os chifres arrancados foram encontrados em diversas zonas. A maioria dos elefantes foi abatido a tiro.
Os massacres de elefantes aumentaram nestes últimos anos, tendo 289 animais sido abatidos em 2011 e 389 em 2012.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/FK/TON 09jan2013