PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cáritas triplica apoios em Cabo Verde devido ao mau ano agrícola
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Cáritas de Cabo Verde vai ter que triplicar o número de famílias a apoiar através do seu programa de segurança alimentar por causa do mau ano agrícola que se perspetiva no arquipélago, anunciou secretária-geral da instituição em Cabo Verde, Marina Almeida.
Anunciando quarta-feira na cidade da Praia, este programa, Marina Almeida disse que a Cáritas de Cabo Verde, ligada à Igreja Católica, trabalha sobretudo com famílias pobres das zonas rurais.
Cáritas de Cabo Verde apoia, através do seu programa de segurança alimentar, quase 500 famílias vulneráveis das ilhas de Santiago e Santo Antãoe que têm acesso a apenas uma refeição por dia.
Marina Almeida assinalou que o trabalho da Cáritas em Cabo Verde passa sobretudo por apoiar as comunidades rurais no acesso à alimentação, água, educação e prestações sociais, uma vez que ainda muita gente no país ainda não bebeficia de um salário mínimo, sendo também as prestações sociais muito baixas.
"Estamos a tratar mais a pobreza rural, porque a pobreza urbana é muito mais complexa e ainda não temos uma estrutura bem preparada para as intervenções a nível urbano", onde predominam questões como o alcoolismo, as drogas e as questões habitacionais, precisou.
Apesar de ser intenção da Cáritas triplicar prroximamente o seu apoio às famílias carenciasa, Marina Almeida reconheceu que, mesmo assim, a organização está longe de conseguir apoiar "todas as famílias que estão em situação difícil".
A responsável adiantou que a instituição está a procurar organizar-se para conseguir responder às solicitações recordando que, em Cabo Verde, os bens das pessoas do meio rural são os seus animais e que estes estão em risco devido à falta de paste e escassez da água.
Marina Almeida adiantando que a Cáritas cabo-verdiana espera poder contar com o apoio dos parceiros internacionais, como a sua congénere de Luxemburgo, que, para o efeito, irá enviar uma missa, dentro de dias,
Ao arquipélago.
O mau ano agrícola causado pela seca levou já o Governo a aprovar um plano de emergência para apoio a mais de 17 mil famílias do meio rural no valor estimado de 7 milhões de euros e que será executado com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Entretanto, relatos surgidos na imprensa local dão conta que os efeitos da seca e do mau ano agrícola em Cabo Verde já se fazem sentir no maior mercado da Praia, onde faltam alguns produtos habituais desta época e os disponíveis estão mais caros.
Os vendedores que se queixam dos preços, salientam que, enquanto as verduras e legumes já estão mais caros, as carnes, as carnes poderão vir a ficar mais baratas porque, a seu ver, não choveu o suficiente para se ter pasto em abundância para o gado.
É por causa disso que os criadores vão ter de vender os animais a um preço mais baixo, lamentam.
-0- PANA CS/DD 12out2017
Anunciando quarta-feira na cidade da Praia, este programa, Marina Almeida disse que a Cáritas de Cabo Verde, ligada à Igreja Católica, trabalha sobretudo com famílias pobres das zonas rurais.
Cáritas de Cabo Verde apoia, através do seu programa de segurança alimentar, quase 500 famílias vulneráveis das ilhas de Santiago e Santo Antãoe que têm acesso a apenas uma refeição por dia.
Marina Almeida assinalou que o trabalho da Cáritas em Cabo Verde passa sobretudo por apoiar as comunidades rurais no acesso à alimentação, água, educação e prestações sociais, uma vez que ainda muita gente no país ainda não bebeficia de um salário mínimo, sendo também as prestações sociais muito baixas.
"Estamos a tratar mais a pobreza rural, porque a pobreza urbana é muito mais complexa e ainda não temos uma estrutura bem preparada para as intervenções a nível urbano", onde predominam questões como o alcoolismo, as drogas e as questões habitacionais, precisou.
Apesar de ser intenção da Cáritas triplicar prroximamente o seu apoio às famílias carenciasa, Marina Almeida reconheceu que, mesmo assim, a organização está longe de conseguir apoiar "todas as famílias que estão em situação difícil".
A responsável adiantou que a instituição está a procurar organizar-se para conseguir responder às solicitações recordando que, em Cabo Verde, os bens das pessoas do meio rural são os seus animais e que estes estão em risco devido à falta de paste e escassez da água.
Marina Almeida adiantando que a Cáritas cabo-verdiana espera poder contar com o apoio dos parceiros internacionais, como a sua congénere de Luxemburgo, que, para o efeito, irá enviar uma missa, dentro de dias,
Ao arquipélago.
O mau ano agrícola causado pela seca levou já o Governo a aprovar um plano de emergência para apoio a mais de 17 mil famílias do meio rural no valor estimado de 7 milhões de euros e que será executado com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Entretanto, relatos surgidos na imprensa local dão conta que os efeitos da seca e do mau ano agrícola em Cabo Verde já se fazem sentir no maior mercado da Praia, onde faltam alguns produtos habituais desta época e os disponíveis estão mais caros.
Os vendedores que se queixam dos preços, salientam que, enquanto as verduras e legumes já estão mais caros, as carnes, as carnes poderão vir a ficar mais baratas porque, a seu ver, não choveu o suficiente para se ter pasto em abundância para o gado.
É por causa disso que os criadores vão ter de vender os animais a um preço mais baixo, lamentam.
-0- PANA CS/DD 12out2017