PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cáritas de Cabo Verde e dos Estados Unidos lançam projeto de controlo do vírus Zika
Praia, Cabo Verde (PANA) - As Cáritas de Cabo Verde e dos Estados Unidos lançaram, sexta-feira, na cidade da Praia, o projeto VECCOS (Vector Control and Community Surveillance For Zika in Cape Verde) que visa contribuir para a resposta do Governo cabo-verdiano contra a epidemia no arquipélago, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte autorizada.
O propósito do VECCOS é assegurar que a mensagem deste problema da saúde chegue a todas as comunidades, em particular às zonas mais vulneráveis da ilha de Santiago, a maior e a mais populosa do arquipélago.
Para o efeito, formou-se jovens pertencentes a associações comunitários, líderes comunitários, jornalistas, associados de Caritas e escuteiros.
Segundo a coordenadora do projeto, Paula Ramos, o VECCOS vai chegar junto das pessoas e fazê-las mudarem o seu comportamento e atitudes perante situações que podem provocar mortes, mas também evitáveis se houver um trabalho de prevenção por parte de todos.
Falando na abertura da cerimónia do lançamento público do projeto VECCOS, o ministro cabo-verdiano da Saúde de Segurança Social, Arlindo do Rosário, disse que as doenças transmitidas por mosquitos têm constituído uma ameaça à segurança sanitária em África e também em Cabo Verde.
Lembrou que, desde setembro de 2015, o arquipélago tem enfrentado a epidemia provocada pelo vírus Zika, que já levou à notificação de mais de sete mil casos suspeitos, sendo que cerca de cinco mil foram registados somente na cidade da Praia, a capital e maior centro urbano do país.
O governante assinalou que esta epidemia já causou também 14 casos confirmados de microcefalia em recém-nascidos de mães que tiveram Zika durante o período de gestação.
“As epidemias cíclicas que se têm verificado no país confirmam a vulnerabilidade do país no que diz respeito às condições para a existência e proliferação de mosquitos transmissores de doenças, tais como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas elas transmitidas por mosquito chamado Aedes aegypti, e o Paludismo”, frisou.
Para o ministro, qualquer epidemia vem colocar “à prova” as capacidades do país, em responder com eficiência, com eficácia e em tempo útil, à procura de soluções para driblar a mesma.
Arlindo do Rosário alertou que, segundo alguns especialistas mundiais, a epidemia do Zika tende a persistir por algum tempo e por vezes anos, antes de ser totalmente controlada, evoluindo por picos que coincidem com períodos após as chuvas.
“Para que essa luta tenha a eficácia necessária, é importante que as comunidades tenham essa percepção do perigo que representa para a saúde pública, e o não tomar em devida conta é não fazer aquele pouco que cabe a cada um fazer”, sublinhou, explicando que a luta contra o mosquito transmissor não é só do Governo, nem das Organizações não Governamentais ou das confissões religiosas.
Ao presidir ao ato de lançamento do projeto VECCOS, o cardeal D. Arlindo Furtado, sublinhou que a Igreja Católica tem a “consciência clara” da realidade que prevaleceZ em Cabo Verde e está disponível para colaborar com as autoridades.
O prelado assinalou que esta iniciativa é um “bom exemplo” dessa colaboração, perspetivando que este combate possa continuar, mesmo depois do final do projeto, em setembro, para que o futuro de Cabo Verde e de todo o mundo seja sem Zika e outras epidemias.
-0- PANA CS/IZ 06ago2016
O propósito do VECCOS é assegurar que a mensagem deste problema da saúde chegue a todas as comunidades, em particular às zonas mais vulneráveis da ilha de Santiago, a maior e a mais populosa do arquipélago.
Para o efeito, formou-se jovens pertencentes a associações comunitários, líderes comunitários, jornalistas, associados de Caritas e escuteiros.
Segundo a coordenadora do projeto, Paula Ramos, o VECCOS vai chegar junto das pessoas e fazê-las mudarem o seu comportamento e atitudes perante situações que podem provocar mortes, mas também evitáveis se houver um trabalho de prevenção por parte de todos.
Falando na abertura da cerimónia do lançamento público do projeto VECCOS, o ministro cabo-verdiano da Saúde de Segurança Social, Arlindo do Rosário, disse que as doenças transmitidas por mosquitos têm constituído uma ameaça à segurança sanitária em África e também em Cabo Verde.
Lembrou que, desde setembro de 2015, o arquipélago tem enfrentado a epidemia provocada pelo vírus Zika, que já levou à notificação de mais de sete mil casos suspeitos, sendo que cerca de cinco mil foram registados somente na cidade da Praia, a capital e maior centro urbano do país.
O governante assinalou que esta epidemia já causou também 14 casos confirmados de microcefalia em recém-nascidos de mães que tiveram Zika durante o período de gestação.
“As epidemias cíclicas que se têm verificado no país confirmam a vulnerabilidade do país no que diz respeito às condições para a existência e proliferação de mosquitos transmissores de doenças, tais como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas elas transmitidas por mosquito chamado Aedes aegypti, e o Paludismo”, frisou.
Para o ministro, qualquer epidemia vem colocar “à prova” as capacidades do país, em responder com eficiência, com eficácia e em tempo útil, à procura de soluções para driblar a mesma.
Arlindo do Rosário alertou que, segundo alguns especialistas mundiais, a epidemia do Zika tende a persistir por algum tempo e por vezes anos, antes de ser totalmente controlada, evoluindo por picos que coincidem com períodos após as chuvas.
“Para que essa luta tenha a eficácia necessária, é importante que as comunidades tenham essa percepção do perigo que representa para a saúde pública, e o não tomar em devida conta é não fazer aquele pouco que cabe a cada um fazer”, sublinhou, explicando que a luta contra o mosquito transmissor não é só do Governo, nem das Organizações não Governamentais ou das confissões religiosas.
Ao presidir ao ato de lançamento do projeto VECCOS, o cardeal D. Arlindo Furtado, sublinhou que a Igreja Católica tem a “consciência clara” da realidade que prevaleceZ em Cabo Verde e está disponível para colaborar com as autoridades.
O prelado assinalou que esta iniciativa é um “bom exemplo” dessa colaboração, perspetivando que este combate possa continuar, mesmo depois do final do projeto, em setembro, para que o futuro de Cabo Verde e de todo o mundo seja sem Zika e outras epidemias.
-0- PANA CS/IZ 06ago2016