PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Capitalização bolsista aumenta 7,4% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A capitalização bolsista no arquipélago cabo-verdiano registou uma variação positiva de quase 7,4 porcento durante o primeiro semestre deste ano face ao período homólogo de 2013, apurou a PANA de fonte autorizada na cidade da Praia.
Ao fazer o balanço esta semana do primeiro semestre de 2014, o coordenador-geral da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC), Edmilson Mendonça, considerou que “em termos globais, os resultados alcançados pela BVC foram positivos”.
Sublinhou que a capitalização bolsista no período em referência situou-se em 61 biliões 387 milhões 394 mil e 531 escudos cabo-verdianos (cerca de 558 milhões de euros), valor representativo de 34,5 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).
No que respeita ao mercado primário (MP), se confrontado com os resultados numéricos do primeiro semestre de 2013, constata-se que se registou um aumento no volume de emissões de seis biliões 260 milhões 662 mil e 999 escudos (cerca de 60 milhões de euros) para oito biliões 469 milhões 205 mil e 723 escudos (cerca 77 milhões de euros).
Isto depois de uma variação positiva de 35 porcento no volume de emissões, justificado essencialmente por um aumento considerável de emissão de Bilhetes do Tesouro (representando um total de 46,2 porcento de todas as emissões).
Os dados divulgados pela BVC indicam também que, em relação ao MP, houve um aumento de cerca de 35 porcento no volume de emissões, face ao período homólogo, permitindo um ligeiro aumento do número de Obrigações Corporate Cotadas.
Destaca-se a emissão de Obrigações e Bilhetes do Tesouro (OT e BT, respetivamente) e a admissão à cotação da Série C do Instituto de Fomento da Habitação (IFH) e Séries A e B do Ecobank.
Dados da BVC revelam também que as transações no mercado secundário (MS) mantiveram-se normais, tendo ocorrido um total de 36 transações, cujo volume é consideravelmente maior do que o primeiro semestre de 2013.
O MS continua a ser o principal desafio da Bolsa de Valores de Cabo Verde, anotou o coordenador-geral, sublinhando que, apesar de ter havido “um aumento considerável do volume de transações”, face ao período homólogo, “boa parte deste volume” é justificada pela realização de operações fora de Bolsa, autorizadas pela Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM).
As operações realizadas sobre os títulos cotados atingiram um valor total de 313 milhões 622 mil e 16 escudos (cerca de 2,85 milhões de euros).
Durante o primeiro semestre de 2014 transacionaram-se 20 milhões 453 mil e 830 escudos (cerca de 186 mil euros), valor inferior ao volume registado no primeiro semestre de 2013.
Os dados da BVC indicam, contudo, que “não houve grandes oscilações” no preço das ações cotadas e que houve um aumento no volume de transações em Obrigações Corporate face ao mesmo período, em 2013.
O período em apreço registou o maior número de juros vencidos de todos os tempos, no montante de um bilião 352 milhões 840 mil e 093 escudos (cerca de 12,2 milhões de euros), um valor representativo de duas vezes mais do registado no mesmo período, em 2013.
-0- PANA CS/IZ 29ago2014
Ao fazer o balanço esta semana do primeiro semestre de 2014, o coordenador-geral da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC), Edmilson Mendonça, considerou que “em termos globais, os resultados alcançados pela BVC foram positivos”.
Sublinhou que a capitalização bolsista no período em referência situou-se em 61 biliões 387 milhões 394 mil e 531 escudos cabo-verdianos (cerca de 558 milhões de euros), valor representativo de 34,5 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).
No que respeita ao mercado primário (MP), se confrontado com os resultados numéricos do primeiro semestre de 2013, constata-se que se registou um aumento no volume de emissões de seis biliões 260 milhões 662 mil e 999 escudos (cerca de 60 milhões de euros) para oito biliões 469 milhões 205 mil e 723 escudos (cerca 77 milhões de euros).
Isto depois de uma variação positiva de 35 porcento no volume de emissões, justificado essencialmente por um aumento considerável de emissão de Bilhetes do Tesouro (representando um total de 46,2 porcento de todas as emissões).
Os dados divulgados pela BVC indicam também que, em relação ao MP, houve um aumento de cerca de 35 porcento no volume de emissões, face ao período homólogo, permitindo um ligeiro aumento do número de Obrigações Corporate Cotadas.
Destaca-se a emissão de Obrigações e Bilhetes do Tesouro (OT e BT, respetivamente) e a admissão à cotação da Série C do Instituto de Fomento da Habitação (IFH) e Séries A e B do Ecobank.
Dados da BVC revelam também que as transações no mercado secundário (MS) mantiveram-se normais, tendo ocorrido um total de 36 transações, cujo volume é consideravelmente maior do que o primeiro semestre de 2013.
O MS continua a ser o principal desafio da Bolsa de Valores de Cabo Verde, anotou o coordenador-geral, sublinhando que, apesar de ter havido “um aumento considerável do volume de transações”, face ao período homólogo, “boa parte deste volume” é justificada pela realização de operações fora de Bolsa, autorizadas pela Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM).
As operações realizadas sobre os títulos cotados atingiram um valor total de 313 milhões 622 mil e 16 escudos (cerca de 2,85 milhões de euros).
Durante o primeiro semestre de 2014 transacionaram-se 20 milhões 453 mil e 830 escudos (cerca de 186 mil euros), valor inferior ao volume registado no primeiro semestre de 2013.
Os dados da BVC indicam, contudo, que “não houve grandes oscilações” no preço das ações cotadas e que houve um aumento no volume de transações em Obrigações Corporate face ao mesmo período, em 2013.
O período em apreço registou o maior número de juros vencidos de todos os tempos, no montante de um bilião 352 milhões 840 mil e 093 escudos (cerca de 12,2 milhões de euros), um valor representativo de duas vezes mais do registado no mesmo período, em 2013.
-0- PANA CS/IZ 29ago2014
