PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Candidato independente duvida de sinceridade de processo eleitoral no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O general Jean-Marie Michel Mokoko, candidato às eleições presidenciais de 20 de março no Congo, duvidou segunda-feira à noite em Brazzaville da sinceridade do processo eleitoral no Congo durante uma conferência de imprensa à margem da campanha eleitoral, constatou a PANA no local.
« A Comissão Nacional Eleitoral Independente (CNEI) instaurada recentemente tinha tudo exceto o qualificativo de independente », deplorou o candidato opositor, que julgou legítimo
« duvidar da sinceridade do processo eleitoral no Congo ».
« Primeiro, há uma enorme suspeita nos resultados. Vou aceitar os resultados das urnas a condição que o povo os aceite”, declarou Mokoko.
O general Mokoko considerou que o escrutínio desembocaria numa segunda volta, enquanto o chefe de Estado cessante, Denis Sassou Nguesso, prometeu sábado em Ponta Negra, bastião da oposição no sul do país, aos seus apoiantes « vencer na primeira volta”.
« A 20 de março, será uma penálti apontado e marcado e depois a vitória », afirmou Sassou Nguesso diante de milhares dos seus apoiantes.
« Achamos que não haverá segunda volta. Tendo em conta o eleitorado, não é possível que um candido vença na primeira volta”, frisou o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Congolesas (FAC).
Aos 69 anos de idade, o general Mokoko demitiu-se em início de fevereiro das suas funções de conselheiro de Sassou Nguesso para as questões de segurança para se candidatar às presidenciais contra ele.
« Com quatro outros candidatos da oposição » (Pascal Tsaty Mabiala, Claudine Munari, André Okombi Salissa e Guy Brice Parfait Kolélas) « assinamos uma carta para ganhar juntos », declarou o general Mokoko, afirmando que cada um engajou-se a apoiar o “que chegar à segunda volta » para fazer partir Sassou Nguesso.
Nove candidatos disputam o escrutínio presidencial de 20 de março. Sassou Nguesso, que acumula perto de 32 anos à frente do país, disputa um terceiro mandato. A sua candidatura foi tornada possível por uma revisão da Constituição de 20 de janeiro de 2002 que eliminou os obstáculos que impediam a sua candidatura.
A nova lei fundamental foi adotada no termo dum referendo boicotado pela oposição, que o qualificou de « golpe de Estado constitucional ».
-0- PANA MB/IS/MAR/TON 08março2016
« A Comissão Nacional Eleitoral Independente (CNEI) instaurada recentemente tinha tudo exceto o qualificativo de independente », deplorou o candidato opositor, que julgou legítimo
« duvidar da sinceridade do processo eleitoral no Congo ».
« Primeiro, há uma enorme suspeita nos resultados. Vou aceitar os resultados das urnas a condição que o povo os aceite”, declarou Mokoko.
O general Mokoko considerou que o escrutínio desembocaria numa segunda volta, enquanto o chefe de Estado cessante, Denis Sassou Nguesso, prometeu sábado em Ponta Negra, bastião da oposição no sul do país, aos seus apoiantes « vencer na primeira volta”.
« A 20 de março, será uma penálti apontado e marcado e depois a vitória », afirmou Sassou Nguesso diante de milhares dos seus apoiantes.
« Achamos que não haverá segunda volta. Tendo em conta o eleitorado, não é possível que um candido vença na primeira volta”, frisou o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Congolesas (FAC).
Aos 69 anos de idade, o general Mokoko demitiu-se em início de fevereiro das suas funções de conselheiro de Sassou Nguesso para as questões de segurança para se candidatar às presidenciais contra ele.
« Com quatro outros candidatos da oposição » (Pascal Tsaty Mabiala, Claudine Munari, André Okombi Salissa e Guy Brice Parfait Kolélas) « assinamos uma carta para ganhar juntos », declarou o general Mokoko, afirmando que cada um engajou-se a apoiar o “que chegar à segunda volta » para fazer partir Sassou Nguesso.
Nove candidatos disputam o escrutínio presidencial de 20 de março. Sassou Nguesso, que acumula perto de 32 anos à frente do país, disputa um terceiro mandato. A sua candidatura foi tornada possível por uma revisão da Constituição de 20 de janeiro de 2002 que eliminou os obstáculos que impediam a sua candidatura.
A nova lei fundamental foi adotada no termo dum referendo boicotado pela oposição, que o qualificou de « golpe de Estado constitucional ».
-0- PANA MB/IS/MAR/TON 08março2016