PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Candidato do MPLA considera prematuro falar em revisão constitucional em Angola
Luanda, Angola (PANA) - João Manuel Gonçalves Lourenço, candidato presidencial do partido no poder em Angola, considerou esta sexta-feira “imprudente e prematuro” anunciar eventuais alterações à atual Constituição da República.
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, João Lourenço lembrou que a lei magna em vigor foi aprovada pelo Parlamento e “não imposta”, lembrando que uma eventual alteração ou revisão "só é possível com maioria qualificada de mais de dois terços".
Segundo ele, o seu partido MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) não está em condições de afirmar, publicamente, se vai alterar a Constituição ou não, tendo em conta a imprevisibilidade dos resultados eleitorais.
Em relação à questão da sua futura "coabitação" com o atual líder do MPLA e Presidente da República cessante, José Eduardo dos Santos, em caso de vencer as próximas eleições presidenciais, disse que este "é um falso problema”, na medida em que eles fazem parte do mesmo partido e partilham a mesma ideologia.
João Lourenço esclareceu que a expressão "coabitação" é normalmente utilizada quando os líderes são de partidos diferentes, o que no caso de Angola, disse, "parece incorreto" falar em "coabitação", se for o MPLA a triunfar no pleito eleitoral de agosto próximo.
“Quer o líder do partido, quer o futuro Presidente, caso consigamos conquistar os corações dos Angolanos, serão do mesmo partido, com a vantagem de um ser presidente e o outro vice-presidente do partido”, rematou.
João Lourenço fazia alusão às questões que têm sido levantadas quanto ao futuro da liderança do país caso o MPLA ganhe as eleições e mantenha na sua liderança o atual Presidente da República para continuar à frente da formação política até 2018.
Prometeu, em caso de vitória, trabalhar com o presidente do MPLA em “perfeita harmonia” e conseguir assim materializar a estratégia do líder, o manifesto eleitoral e o programa de governo do seu partido.
Quanto à diferença de estilo de governação entre o futuro presidente e o atual chefe de Estado, admitiu que haverá diferenças, embora sejam da mesma família política.
“É verdade que não podemos querer que tenhamos um estilo de governação exatamente igual. Haverá diferenças com certeza”, disse.
As próximas eleições gerais em Angola, as quartas da história do país, realizam-se em 23 de agosto próximo com a participação cinco partidos políticos, incluindo o MPLA, e uma coligação de partidos, a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).
As outras formações políticas concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, principal oposição), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
-0- PANA ANGOP/IZ 14julho2017
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, João Lourenço lembrou que a lei magna em vigor foi aprovada pelo Parlamento e “não imposta”, lembrando que uma eventual alteração ou revisão "só é possível com maioria qualificada de mais de dois terços".
Segundo ele, o seu partido MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) não está em condições de afirmar, publicamente, se vai alterar a Constituição ou não, tendo em conta a imprevisibilidade dos resultados eleitorais.
Em relação à questão da sua futura "coabitação" com o atual líder do MPLA e Presidente da República cessante, José Eduardo dos Santos, em caso de vencer as próximas eleições presidenciais, disse que este "é um falso problema”, na medida em que eles fazem parte do mesmo partido e partilham a mesma ideologia.
João Lourenço esclareceu que a expressão "coabitação" é normalmente utilizada quando os líderes são de partidos diferentes, o que no caso de Angola, disse, "parece incorreto" falar em "coabitação", se for o MPLA a triunfar no pleito eleitoral de agosto próximo.
“Quer o líder do partido, quer o futuro Presidente, caso consigamos conquistar os corações dos Angolanos, serão do mesmo partido, com a vantagem de um ser presidente e o outro vice-presidente do partido”, rematou.
João Lourenço fazia alusão às questões que têm sido levantadas quanto ao futuro da liderança do país caso o MPLA ganhe as eleições e mantenha na sua liderança o atual Presidente da República para continuar à frente da formação política até 2018.
Prometeu, em caso de vitória, trabalhar com o presidente do MPLA em “perfeita harmonia” e conseguir assim materializar a estratégia do líder, o manifesto eleitoral e o programa de governo do seu partido.
Quanto à diferença de estilo de governação entre o futuro presidente e o atual chefe de Estado, admitiu que haverá diferenças, embora sejam da mesma família política.
“É verdade que não podemos querer que tenhamos um estilo de governação exatamente igual. Haverá diferenças com certeza”, disse.
As próximas eleições gerais em Angola, as quartas da história do país, realizam-se em 23 de agosto próximo com a participação cinco partidos políticos, incluindo o MPLA, e uma coligação de partidos, a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).
As outras formações políticas concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, principal oposição), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
-0- PANA ANGOP/IZ 14julho2017