PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Candidato derrotado nas presidenciais detido no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O general Jean-Marie Michel Mokoko, candidato derrotado nas presidenciais de 20 de março último no Congo, está detido desde terça-feira na Direção Geral da Segurança do Estado (DGST), em Brazzaville, acusado de conspirar para destituir o Presidente Denis Sassou Nguesso do poder, anunciou quarta-feira a rádio pública.
Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Congo de 1978 a 1993, o general Mokoko foi, até fevereiro passado, representante especial da presidente da Comissão da União Africana (UA) na República Centroafricana (RCA).
No mesmo mês, demitiu-se do seu cargo de conselheiro do Presidente Sassou Nguesso para as questões de paz e segurança que ocupava desde 2005, para se candidatar às presidenciais de 20 de março, em que obteve menos de 14 porcento dos votos.
O escrutínio foi vencido por Sassou Nguesso com mais de 60 pocento dos sufrágios, mas os resultados oficiais foram qualificados de "hipocrisia” por cinco opositores, incluindo o general Jean-Marie Michel Mokoko.
O oficial aparece num vídeo realizado em 2007 a discutir sobre um alegado plano para destituir Sassou Nguesso do poder com um homem cuja cara não se vê e que se apresenta como pertencente ao Serviço de Inteligência Externa de França (DGSE).
Na véspera das presidenciais, Mokoko foi ouvido mais de uma vez neste caso pela Polícia.
Desde a reeleição contestada de Sassou Nguesso, o general Mokoko vive em prisão domiciliária na sua casa do centro da cidade de Brazzaville, a capital.
Quinta-feira, o ministro congolês da Justiça e dos Direitos Humanos, Pierre Mabiala, exortou o procurador-geral da República, André Ngakala Oko, a acelerar o processo contra o general Jean-Marie Michel Mokoko.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 15junho2016
Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Congo de 1978 a 1993, o general Mokoko foi, até fevereiro passado, representante especial da presidente da Comissão da União Africana (UA) na República Centroafricana (RCA).
No mesmo mês, demitiu-se do seu cargo de conselheiro do Presidente Sassou Nguesso para as questões de paz e segurança que ocupava desde 2005, para se candidatar às presidenciais de 20 de março, em que obteve menos de 14 porcento dos votos.
O escrutínio foi vencido por Sassou Nguesso com mais de 60 pocento dos sufrágios, mas os resultados oficiais foram qualificados de "hipocrisia” por cinco opositores, incluindo o general Jean-Marie Michel Mokoko.
O oficial aparece num vídeo realizado em 2007 a discutir sobre um alegado plano para destituir Sassou Nguesso do poder com um homem cuja cara não se vê e que se apresenta como pertencente ao Serviço de Inteligência Externa de França (DGSE).
Na véspera das presidenciais, Mokoko foi ouvido mais de uma vez neste caso pela Polícia.
Desde a reeleição contestada de Sassou Nguesso, o general Mokoko vive em prisão domiciliária na sua casa do centro da cidade de Brazzaville, a capital.
Quinta-feira, o ministro congolês da Justiça e dos Direitos Humanos, Pierre Mabiala, exortou o procurador-geral da República, André Ngakala Oko, a acelerar o processo contra o general Jean-Marie Michel Mokoko.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 15junho2016