PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Candidato às presidenciais retira-se devido a novas violências no Egito
Cairo, Egito (PANA) – Candidato às presidenciais egípcias, Hesham Al-Bastawissy anunciou domingo a sua retirada após a nova onda de violências que abalou este país da África do Norte.
Segundo ele, os três dias de violências, que fizeram 10 mortos e mil e 700 feridos, « retiraram a legitimdade » do Conselho Militar no poder, porque é como se o antigo regime ainda estivesse à frente do país.
Bastawissy anunciou que apenas iria candidatar-se às eleições se um Conselho Presidencial substituir o Conselho Militar e um « Governo de Salvação » representivo da revolução de 25 de janeiro substituir o do primeiro-ministro, Essam Sharaf.
O antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e candidato às presidenciais, Mohamed Al Baradei, defendeu igualmente a mesma opinião, instando o Govenro do primeiro-ministro Essam Sharaf a demitir-se e a instaurar um Governo de salvação para “salvar” a revolução de janeiro.
Ele pediu a cessação imediata do julgamento dos civis por militares, acusando as forças da Polícia egícipas de levar a cabo atos tão brutais quanto o regime do deposto Presidente Hosni Moubarak.
Abdel Moneim, antigo membro dos Irmãos Muçulmanos, que se candidata igualmente às presidenciais como independente, denunciou a "brutalidade policial que verteu sangue egípcio precioso".
Ele qualificou de « lenta e confusa » a ação do Conselho Militar interino no poder e adverte contra uma perda de confiança entre o povo e o Conselho Militar.
Por seu lado, Hazem Salah Abu Ismail, considerado o candidato presidencial favorito dos Salafistas, declarou estar com os seus apoioantes no Largo Tahrir, onde ele prometeu permanecer até que o Conselho Militar interino anuncie uma data para as presidenciais, que apenas devem decorrer o mais tardar em abril de 2012.
Uma outra personalidade islamita, que previu disputar as presidenciais egípcias, o pensador independente Mohamed Selim Al-Aawa, condenou a gestão pelas autoridades das manifestações e das marchas do Largo Tahrir, mas instou os Egípcios a permanecer unidos e a concentrar-se mais nas próximas eleições legislativas de 28 de novembro.
O ex-secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, considerado como um dos principais candidatos presidenciais, preconizou a organização duma reunião de emergência de todos os atores políticos com o Conselho Militar para encontrar uma saída à crise.
Um outro candidato potenciual, o chefe do partido Al-Ghad, Ayman Noor, que tinha terminado segundo nas presidenciais de 2005, acusou os dirigentes interinos do país de provocar o caos com o seu projeto de estender o período de transição.
No entanto, o marechal Ahmad Shafiq, que anunciou a sua candidatura à Magistratura Suprema há algumas semanas e que era primeiro-ministro de Moubarak durante os últimos dias da revolução, declarou que os únicos vencedores dos manifestações atuais eram os inimigos do país.
Ele considerou que se devia evitar este género de confrontos, em particular a alguns dias das eleições legislativas, primeira etapa da tansição para a democracia no Egito.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21nov2011
Segundo ele, os três dias de violências, que fizeram 10 mortos e mil e 700 feridos, « retiraram a legitimdade » do Conselho Militar no poder, porque é como se o antigo regime ainda estivesse à frente do país.
Bastawissy anunciou que apenas iria candidatar-se às eleições se um Conselho Presidencial substituir o Conselho Militar e um « Governo de Salvação » representivo da revolução de 25 de janeiro substituir o do primeiro-ministro, Essam Sharaf.
O antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e candidato às presidenciais, Mohamed Al Baradei, defendeu igualmente a mesma opinião, instando o Govenro do primeiro-ministro Essam Sharaf a demitir-se e a instaurar um Governo de salvação para “salvar” a revolução de janeiro.
Ele pediu a cessação imediata do julgamento dos civis por militares, acusando as forças da Polícia egícipas de levar a cabo atos tão brutais quanto o regime do deposto Presidente Hosni Moubarak.
Abdel Moneim, antigo membro dos Irmãos Muçulmanos, que se candidata igualmente às presidenciais como independente, denunciou a "brutalidade policial que verteu sangue egípcio precioso".
Ele qualificou de « lenta e confusa » a ação do Conselho Militar interino no poder e adverte contra uma perda de confiança entre o povo e o Conselho Militar.
Por seu lado, Hazem Salah Abu Ismail, considerado o candidato presidencial favorito dos Salafistas, declarou estar com os seus apoioantes no Largo Tahrir, onde ele prometeu permanecer até que o Conselho Militar interino anuncie uma data para as presidenciais, que apenas devem decorrer o mais tardar em abril de 2012.
Uma outra personalidade islamita, que previu disputar as presidenciais egípcias, o pensador independente Mohamed Selim Al-Aawa, condenou a gestão pelas autoridades das manifestações e das marchas do Largo Tahrir, mas instou os Egípcios a permanecer unidos e a concentrar-se mais nas próximas eleições legislativas de 28 de novembro.
O ex-secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, considerado como um dos principais candidatos presidenciais, preconizou a organização duma reunião de emergência de todos os atores políticos com o Conselho Militar para encontrar uma saída à crise.
Um outro candidato potenciual, o chefe do partido Al-Ghad, Ayman Noor, que tinha terminado segundo nas presidenciais de 2005, acusou os dirigentes interinos do país de provocar o caos com o seu projeto de estender o período de transição.
No entanto, o marechal Ahmad Shafiq, que anunciou a sua candidatura à Magistratura Suprema há algumas semanas e que era primeiro-ministro de Moubarak durante os últimos dias da revolução, declarou que os únicos vencedores dos manifestações atuais eram os inimigos do país.
Ele considerou que se devia evitar este género de confrontos, em particular a alguns dias das eleições legislativas, primeira etapa da tansição para a democracia no Egito.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21nov2011