PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Candidata cabo-verdiana à presidência do BAD procura apoios na Europa
Praia, Cabo Verde (PANA) – A candidata cabo-verdiana à presidência do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Cristina Duarte, iniciou, no último fim de semana, um períplo por cinco países europeus em busca de apoios para a eleição prevista para 28 de maio próximo.
A votação ocorrerá durante uma reunião do Conselho de Governadores a ter lugar em Abidjan (Côte d’Ivoire), apurou a PANA de fonte segura.
Atual ministra cabo-verdianas das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte visitará a Inglaterra, a Suécia, a Suíça, a Alemanha e a Bélgica, onde, conforme explicou, terá a oportunidade de defender a sua candidatura que coloca sobre a mesa “ideias, projetos e uma visão” para o BAD.
Neste sentido, ela disse que a sua mensagem aos acionistas do BAD nesses países é a de que, neste momento, não levem em conta, exclusivamente “os compromissos políticos”, mas que, tratando-se de uma instituição financeira que tem compromisso de “manter o rating triply (classificação tripla), é necessário que outros critérios também sejam avaliados”.
Cristina Duarte propõe-se para tornar o banco num verdadeiro parceiro de desenvolvimento, através de uma relação mais estreita com clientes.
A densificação do setor privado africano, com a criação de mecanismos de potenciação da capacidade de empreendedorismo existente na cultura africana, desenvolver infraestruturas, tanto físicas como institucionais, e construir uma economia verde como ”imperativo ambiental e económico”, são outras ambições desta candidata à presidência do BAD.
Promete ainda, caso seja eleita, servir de “catalisador para inovação e criatividade”, trabalhar para vencer “disparidades do género”, e garantir o financiamento do desenvolvimento e a “eficiência organizativa”.
Cristina Duarte, um dos oito candidatos já admitidos para concorrer à liderança do BAD, é a única mulher nesta corrida e também a primeira candidatura lusófona e de um país insular a este assento.
Além da governante cabo-verdiana, muitos quadros africanos também são candidatos à presidência deste banco pan-africano, uma instituição multilateral de desenvolvimento, criada em 1964 com o objetivo de promover o desenvolvimento económico e social do continente.
Trata-se de Akinwumi A. Adesina (Nigéria), de Sufian Ahmed (Etiópia), de Jaloul Ayed (Tunísia), de Kordjé Bedoumra (Tchad), de Samura Kamara (Serra Leoa), de Thomas Sakala (Zimbabwe) e de Birama Boubacar Sidibe (Mali)
-0- PANA CS/DD 09mar2015
A votação ocorrerá durante uma reunião do Conselho de Governadores a ter lugar em Abidjan (Côte d’Ivoire), apurou a PANA de fonte segura.
Atual ministra cabo-verdianas das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte visitará a Inglaterra, a Suécia, a Suíça, a Alemanha e a Bélgica, onde, conforme explicou, terá a oportunidade de defender a sua candidatura que coloca sobre a mesa “ideias, projetos e uma visão” para o BAD.
Neste sentido, ela disse que a sua mensagem aos acionistas do BAD nesses países é a de que, neste momento, não levem em conta, exclusivamente “os compromissos políticos”, mas que, tratando-se de uma instituição financeira que tem compromisso de “manter o rating triply (classificação tripla), é necessário que outros critérios também sejam avaliados”.
Cristina Duarte propõe-se para tornar o banco num verdadeiro parceiro de desenvolvimento, através de uma relação mais estreita com clientes.
A densificação do setor privado africano, com a criação de mecanismos de potenciação da capacidade de empreendedorismo existente na cultura africana, desenvolver infraestruturas, tanto físicas como institucionais, e construir uma economia verde como ”imperativo ambiental e económico”, são outras ambições desta candidata à presidência do BAD.
Promete ainda, caso seja eleita, servir de “catalisador para inovação e criatividade”, trabalhar para vencer “disparidades do género”, e garantir o financiamento do desenvolvimento e a “eficiência organizativa”.
Cristina Duarte, um dos oito candidatos já admitidos para concorrer à liderança do BAD, é a única mulher nesta corrida e também a primeira candidatura lusófona e de um país insular a este assento.
Além da governante cabo-verdiana, muitos quadros africanos também são candidatos à presidência deste banco pan-africano, uma instituição multilateral de desenvolvimento, criada em 1964 com o objetivo de promover o desenvolvimento económico e social do continente.
Trata-se de Akinwumi A. Adesina (Nigéria), de Sufian Ahmed (Etiópia), de Jaloul Ayed (Tunísia), de Kordjé Bedoumra (Tchad), de Samura Kamara (Serra Leoa), de Thomas Sakala (Zimbabwe) e de Birama Boubacar Sidibe (Mali)
-0- PANA CS/DD 09mar2015