PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Camponeses burkinabes manifestam-se contra OGM
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Coletivo Citadino para a Agroecologia, uma organização de camponeses, anunciou uma marcha de protesto a 23 de maio corrente em Ouagadougou contra os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), soube a PANA junto dos organizadores.
Esta manifestação, que se realizará na Praça da Revolução, inscreve-se no quadro da marcha mundial contra os OGM, nomeadamente contra a Monsanto, uma empresa multinacional norte-americana especializada na comercialização dos OGM.
O Burkina Faso, país saheliano onde a economia se baseia essencialmente na agricultura, lançou em 2009 uma produção em grande escala de algodão transgénico após pesquisas iniciadas em 2003 com o apoio da multinacional Monsanto.
Desde então, a empresa norte-americana alargou as suas experiências a culturas hortícolas tais como o milho, o feijão, a batata e a cebola, apesar da desaprovação dos seus detratores.
O secretário para Informação do Conselho Nacional da Agricultura Biológica (CNABIO), Christian Legay, afirmou que a Monsanto e os OGM constituem « uma grave ameaça para o Burkina Faso e a sua soberania alimentar », acrescentando que « a sociedade civil está capaz de barrar o caminho ao que (antigo Presidente) Blaise Compaoré deixou fazer ».
No início de maio corrente, o Governo interino no poder desde a destituição de Blaise Compaoré em 2014 anunciou a redução da sua produção de algodão transgénico a partir deste ano devido a « dificuldades técnicas ».
-0- PANA NDT/BEH/FK/TON 20maio2015
Esta manifestação, que se realizará na Praça da Revolução, inscreve-se no quadro da marcha mundial contra os OGM, nomeadamente contra a Monsanto, uma empresa multinacional norte-americana especializada na comercialização dos OGM.
O Burkina Faso, país saheliano onde a economia se baseia essencialmente na agricultura, lançou em 2009 uma produção em grande escala de algodão transgénico após pesquisas iniciadas em 2003 com o apoio da multinacional Monsanto.
Desde então, a empresa norte-americana alargou as suas experiências a culturas hortícolas tais como o milho, o feijão, a batata e a cebola, apesar da desaprovação dos seus detratores.
O secretário para Informação do Conselho Nacional da Agricultura Biológica (CNABIO), Christian Legay, afirmou que a Monsanto e os OGM constituem « uma grave ameaça para o Burkina Faso e a sua soberania alimentar », acrescentando que « a sociedade civil está capaz de barrar o caminho ao que (antigo Presidente) Blaise Compaoré deixou fazer ».
No início de maio corrente, o Governo interino no poder desde a destituição de Blaise Compaoré em 2014 anunciou a redução da sua produção de algodão transgénico a partir deste ano devido a « dificuldades técnicas ».
-0- PANA NDT/BEH/FK/TON 20maio2015