PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Campo de Presidente cessante contra novo adiamento de presidenciais no Benin
Cotonou, Benin (PANA) – O campo do chefe de Estado beninense cessante, Yayi Boni, candidato à sua própria sucessão, rejeitou qualquer novo adiamento da primeira volta das eleições presidenciais, inicialmente previstas para domingo último, mas finalmente marcadas para 13 de março.
« Este adiamento parece ser uma manobra dilatória visando um golpe de Estado constitucional », considerou quinta-feira à noite o porta-voz do campo presidencial, Marcel de Souza, respondendo a um pedido de adiamento formulado por 11 dos 13 candidatos à magistratura suprema.
Para Marcel de Souza, a oposição pretende protelar as eleições atmesmo lugar prazo constitucional de 5 de abril para pedir ao atual chefe de Estado cessante para ceder o poder.
«O voto terá lugar domingo 13 de março », frisou o porta-voz do campo presidencial, sublinhando que "um outro adiamento é intolerável".
De facto, o coletivo formado por 11 dos 13 candidatos pediu quinta-feira um novo adiamento do escrutínio para permitir a todos os cidadãos obterem os seus cartões de eleitor.
Este coletivo « exigiu um adiamento de pelo menos uma semana para permitir aos excluídos da lista eleitoral inscreverem-se no respeito pelas disposições constitucionais relativas ao mandato das instituições republicanas ».
Ele exige igualmente um auditoria internacional da lista eleitoral, a sua publicação e a sua afixação por assembleia de voto para permitir reclamações antes do escrutínio.
« Cinco dias estavam previstos para o censo dos eleitores inicialmente excluídos, mas só dois foram retidos pelos órgãos encarregues da organização das eleições », deplora o coletivo.
« A lei que permitiu o segundo adiamento foi imperfeitamente aplicada já que os mesmos problemas subsistem até agora », acrescentou.
O censo complementar exigido pela lei derrogatória, que deverá abranger todos os Beninenses em idade de votar, só satisfará alguns sorteados.
Iniciado quarta-feira, este censo, que devia durar dois dias, vai exceder este prazo devido a numerosas falhas, nomeadamente o número insuficiente de agentes e kits, à sua qualidade (vários kits não são funcionais) face ao número impressionante de pessoas por registar.
Inicialmente previstas para 27 de fevereiro úlrimo, as presidenciais beninenses foram adiadas para 6 de março, depois para 13 de março, devido a um atraso na instalação dos desmembramentos da Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA), na disponibilização da lista eleitoral e na distribuição dos cartões de eleitor.
-0- PANA IT/JSG/IBA/MAR/DD 11março2011
« Este adiamento parece ser uma manobra dilatória visando um golpe de Estado constitucional », considerou quinta-feira à noite o porta-voz do campo presidencial, Marcel de Souza, respondendo a um pedido de adiamento formulado por 11 dos 13 candidatos à magistratura suprema.
Para Marcel de Souza, a oposição pretende protelar as eleições atmesmo lugar prazo constitucional de 5 de abril para pedir ao atual chefe de Estado cessante para ceder o poder.
«O voto terá lugar domingo 13 de março », frisou o porta-voz do campo presidencial, sublinhando que "um outro adiamento é intolerável".
De facto, o coletivo formado por 11 dos 13 candidatos pediu quinta-feira um novo adiamento do escrutínio para permitir a todos os cidadãos obterem os seus cartões de eleitor.
Este coletivo « exigiu um adiamento de pelo menos uma semana para permitir aos excluídos da lista eleitoral inscreverem-se no respeito pelas disposições constitucionais relativas ao mandato das instituições republicanas ».
Ele exige igualmente um auditoria internacional da lista eleitoral, a sua publicação e a sua afixação por assembleia de voto para permitir reclamações antes do escrutínio.
« Cinco dias estavam previstos para o censo dos eleitores inicialmente excluídos, mas só dois foram retidos pelos órgãos encarregues da organização das eleições », deplora o coletivo.
« A lei que permitiu o segundo adiamento foi imperfeitamente aplicada já que os mesmos problemas subsistem até agora », acrescentou.
O censo complementar exigido pela lei derrogatória, que deverá abranger todos os Beninenses em idade de votar, só satisfará alguns sorteados.
Iniciado quarta-feira, este censo, que devia durar dois dias, vai exceder este prazo devido a numerosas falhas, nomeadamente o número insuficiente de agentes e kits, à sua qualidade (vários kits não são funcionais) face ao número impressionante de pessoas por registar.
Inicialmente previstas para 27 de fevereiro úlrimo, as presidenciais beninenses foram adiadas para 6 de março, depois para 13 de março, devido a um atraso na instalação dos desmembramentos da Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA), na disponibilização da lista eleitoral e na distribuição dos cartões de eleitor.
-0- PANA IT/JSG/IBA/MAR/DD 11março2011