PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Campanha para referendo constitucional marcada para 23 de junho no Mali
Bamako, Mali (PANA) - A campanha eleitoral para o referendo constitucional de 9 de julho próximo será lançada sexta-feira 23 de junho de 2017 à meia-noite e encerrada sexta-feira 7 de julho à meia-noite, soube a PANA esta quarta-feira de fonte oficial.
As eleições estão previstas para 9 de julho de 2017 em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares da República do Mali, devendo aos Malianos pronunciar-se sobre a Lei nº 2017-031/AN-RM de 2 de junho de 2017 relativa à revisão da Constituição de 25 de fevereiro de 1992.
O Parlamento maliano adotou, a 2 de junho último, com a maioria esmagadora, ou seja 111 votos, um projeto de revisão constitucional vetado com 35 votos pela oposição.
O Tribunal Constitucional deu o seu aval para a realização do referendo, apesar da rejeição do texto pela oposição e por uma parte da sociedade civil que montaram uma tribuna para fazer ouvir a sua voz e levar as autoridades a retirarem o texto.
Eles denunciam o facto de, no texto, ter sido dado demasiado poder ao Presidente da República que nomeia um terço do Senado que vai substituir o Alto Conselho das Coletividades e designar o presidente do Tribunal Constitucional.
Afirmam que o momento não é propício para uma revisão constitucional, enquanto a insegurança prevalece no norte e centro do Mali e a localidade de Kidal (extremo-norte) continua a escapar ao controlo do Estado.
A oposição revela igualmente que a maioria das suas emendas não foram tidas em conta na feitura final do texto.
Nos últimos dias, a sociedade civil organizou várias manifestações contra o referendo, mas elas acabaram por ser dispersadas pelas forças da ordem.
-0- PANA GT/JSG/FK/DD 14junho2017
As eleições estão previstas para 9 de julho de 2017 em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares da República do Mali, devendo aos Malianos pronunciar-se sobre a Lei nº 2017-031/AN-RM de 2 de junho de 2017 relativa à revisão da Constituição de 25 de fevereiro de 1992.
O Parlamento maliano adotou, a 2 de junho último, com a maioria esmagadora, ou seja 111 votos, um projeto de revisão constitucional vetado com 35 votos pela oposição.
O Tribunal Constitucional deu o seu aval para a realização do referendo, apesar da rejeição do texto pela oposição e por uma parte da sociedade civil que montaram uma tribuna para fazer ouvir a sua voz e levar as autoridades a retirarem o texto.
Eles denunciam o facto de, no texto, ter sido dado demasiado poder ao Presidente da República que nomeia um terço do Senado que vai substituir o Alto Conselho das Coletividades e designar o presidente do Tribunal Constitucional.
Afirmam que o momento não é propício para uma revisão constitucional, enquanto a insegurança prevalece no norte e centro do Mali e a localidade de Kidal (extremo-norte) continua a escapar ao controlo do Estado.
A oposição revela igualmente que a maioria das suas emendas não foram tidas em conta na feitura final do texto.
Nos últimos dias, a sociedade civil organizou várias manifestações contra o referendo, mas elas acabaram por ser dispersadas pelas forças da ordem.
-0- PANA GT/JSG/FK/DD 14junho2017