PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Campanha eleitoral para presidenciais e legislativas inicia no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A campanha para as eleições presidenciais e legislativas previstas para 29 de novembro próximo no Burkina Faso inicia domingo.
As eleições estavam inicialmente previstas para 11 de outubro passado, mas foram depois da tentativa de golpe de Estado perpetrado pelo antigo homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré, o general Gilbert Diendéré.
Elas são consideradas cruciais para o futuro do Burkina Faso, cuja história é marcada por vários golpes de Estado e um longo regime de Blaise Compaoré (1987-2014), enquanto o país é classificado entre os mais pobres do mundo.
Entre os catorze candidatos às eleições presidenciais, todos os favoritos são antigos colaboradores de Blaise Compaoré.
Trata-se de Zéphirin Diabré (55 anos), economista, várias vezes ministro e deputado do partido de Compaoré, antes de se juntar à oposição de que lidera, Roch Marc Christian Kaboré, banqueiro (58 anos), vários vezes ministro e presidente da Assembleia Nacional antes de cair em desgraça, e Ablassé Ouédraogo, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.
A algumas horas da abertura da campanha eleitoral para este duplo escrutínio, o Governo da transição convidou todos os candidatos a conformar-se com o seu engajamento levando a cabo debates de ideias com "cortesia, fair play e respeito mútuo".
Para estas eleições o novo Código Eleitoral fixou condições que proíbem o uso de diversos meios de corrupção eleitoral e compra de consciências do eleitorado.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) disse ter instaurado um "importante dispositivo" para circunscrever qualquer tentativa de fraude eleitoral e garantir a transparência, a equidade e a livre expressão do voto.
"O procedimento de contagem e tratamento dos votos, quase instantâneo, premune-nos contra a manipulação e promete os resultados o dia mesmo mais um", precisou a CENI.
Mais de cinco milhões de Burkinabes deverão ir às urnas a 29 de novembro para eleger o Presidente e os deputados.
-0- PANA NDT/JSG/SOC/MAR/TON 07nov2015
As eleições estavam inicialmente previstas para 11 de outubro passado, mas foram depois da tentativa de golpe de Estado perpetrado pelo antigo homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré, o general Gilbert Diendéré.
Elas são consideradas cruciais para o futuro do Burkina Faso, cuja história é marcada por vários golpes de Estado e um longo regime de Blaise Compaoré (1987-2014), enquanto o país é classificado entre os mais pobres do mundo.
Entre os catorze candidatos às eleições presidenciais, todos os favoritos são antigos colaboradores de Blaise Compaoré.
Trata-se de Zéphirin Diabré (55 anos), economista, várias vezes ministro e deputado do partido de Compaoré, antes de se juntar à oposição de que lidera, Roch Marc Christian Kaboré, banqueiro (58 anos), vários vezes ministro e presidente da Assembleia Nacional antes de cair em desgraça, e Ablassé Ouédraogo, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.
A algumas horas da abertura da campanha eleitoral para este duplo escrutínio, o Governo da transição convidou todos os candidatos a conformar-se com o seu engajamento levando a cabo debates de ideias com "cortesia, fair play e respeito mútuo".
Para estas eleições o novo Código Eleitoral fixou condições que proíbem o uso de diversos meios de corrupção eleitoral e compra de consciências do eleitorado.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) disse ter instaurado um "importante dispositivo" para circunscrever qualquer tentativa de fraude eleitoral e garantir a transparência, a equidade e a livre expressão do voto.
"O procedimento de contagem e tratamento dos votos, quase instantâneo, premune-nos contra a manipulação e promete os resultados o dia mesmo mais um", precisou a CENI.
Mais de cinco milhões de Burkinabes deverão ir às urnas a 29 de novembro para eleger o Presidente e os deputados.
-0- PANA NDT/JSG/SOC/MAR/TON 07nov2015