Agência Panafricana de Notícias

Campanha eleitoral finda na Guiné-Conakry

Conakry- Guiné (PANA) -- A campanha eleitoral para o escrutínio presidencial de domingo próximo findou sexta- feira à noite à meia-noite em todo o território nacional.
Durante três semanas, a campanha, que se iniciou bem, foi marcada, quinta-feira última, por incidentes que opuseram em Coyah, a 50 quilómetros ao leste de Conakry, militantes da União das Forças Republicanas (UFR) aos da União das Forças Democráticas da Guiné (UFGD).
Estes incidentes fizeram cinco mortos, reivindicados pela UFDG, e mais de 50 feridos, alguns dos quais em "estado muito sério" e consideráveis prejuízos materiais.
Vários militantes e simpatisantes da UFDG morreram igualmente nos acidentes de viação logo na abertura da campanha.
Mais de 500 observadores estrangeiros, enviados pela União Africana (UA), pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), pela União Europeia (UE), pelo Centro Carter, entre outros, foram desdobrados em todo o território nacional.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) anunciou a implantação de 13 mil 200 assembleias de votos para quatro milhões 297 mil 686 eleitores que vão escolher entre 24 candidatos, o chefe do Estado da Guiné- Conakry.
O sistema do voto é de um boletim único em que figuram fotos dos líderes e siglas das suas respectivas formações políticas.
Na madrugada de sábado, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné, o coronel Nouhoum Thiam, recordou a proibição de qualquer agrupamento ou movimentos de multidões nas ruas, fora do quadro do voto de domingo.