PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Camarões sofrem 40 ataques da seita Boko Haram em seis meses
Doualá, Camarões (PANA) – Os Camarões já foram vítimas de 40 ataques na sua parte setentrional desde fevereiro último e todos ou quase todos foram imputados à seita islamita Boko Haram, indicaram fontes governamentais.
Estes ataques fizeram quase 20 mortos dos quais homens fardados e mais de 200 raptos, incluindo o da esposa do vice-primeiro-ministro e ministro para as Relações com as Assembleias, Amadou Ali, que continua com paradeiro desconhecido, para além de várias armas de guerra e veículos militares levados.
Três localidades do norte do país (Mayo Sava, Mayo Tsanaga, e Logone e Chari) figuram entre os alvos privilegiados dos assaltantes que chegam a estes pontos muitas vezes em grande número e fortemente armados.
Para combater os ataques da Boko Haram nesta parte do país, o chefe de Estado camaronês, Paul Biya, reorganizou as forças de defesa, criando no fim de semana passado uma legião militar baseada em Maroua, a capital provincial do Extremo-Norte, limítrofe com a Nigéria.
No fim de semana passado, houve um reforço de mil militares do Batalhão de Intervenção Rápida (BIR), unidade de elite do Exército camaronês, desdobrados ao longo da fronteira terrestre com a Nigéria.
Entre as medidas diretas tomadas pelas autoridades camaronesas locais, está a proibição da circulação das motos durante o dia e à noite nesta parte do país.
Nesta região norte dos Camarões integrada por três províncias (Extremo-Norte, Norte e Adamoua), as motos constituem um dos meios de transporte das populações para o interior das cidades e mesmo para se deslocar à vizinha Nigéria.
No entanto, os condutores de motos são suspeitos de favorecer a circulação dos elementos da Boko Haram da Nigéria para os Camarões e no interior das cidades.
-0- PANA NNM/BEH/FK 19ago2014
Estes ataques fizeram quase 20 mortos dos quais homens fardados e mais de 200 raptos, incluindo o da esposa do vice-primeiro-ministro e ministro para as Relações com as Assembleias, Amadou Ali, que continua com paradeiro desconhecido, para além de várias armas de guerra e veículos militares levados.
Três localidades do norte do país (Mayo Sava, Mayo Tsanaga, e Logone e Chari) figuram entre os alvos privilegiados dos assaltantes que chegam a estes pontos muitas vezes em grande número e fortemente armados.
Para combater os ataques da Boko Haram nesta parte do país, o chefe de Estado camaronês, Paul Biya, reorganizou as forças de defesa, criando no fim de semana passado uma legião militar baseada em Maroua, a capital provincial do Extremo-Norte, limítrofe com a Nigéria.
No fim de semana passado, houve um reforço de mil militares do Batalhão de Intervenção Rápida (BIR), unidade de elite do Exército camaronês, desdobrados ao longo da fronteira terrestre com a Nigéria.
Entre as medidas diretas tomadas pelas autoridades camaronesas locais, está a proibição da circulação das motos durante o dia e à noite nesta parte do país.
Nesta região norte dos Camarões integrada por três províncias (Extremo-Norte, Norte e Adamoua), as motos constituem um dos meios de transporte das populações para o interior das cidades e mesmo para se deslocar à vizinha Nigéria.
No entanto, os condutores de motos são suspeitos de favorecer a circulação dos elementos da Boko Haram da Nigéria para os Camarões e no interior das cidades.
-0- PANA NNM/BEH/FK 19ago2014