PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Camarões preocupado com fluxo de Nigerianos por causa de Boko Haram
Doualá, Camarões (PANA) - As autoridades camaronesas mostram-se preocupadas com a chegada de cerca de 40 mil cidadãos nigerianos fugidos do seu país devido à seita Boko Haram, entre julho e agosto passados, e agora refugiados em certas localidades do norte dos Camarões limítrofes com a Nigéria, soube a PANA segunda-feira de fontes humanitárias.
Segundo responsáveis do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), nos Camarões, da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, "as autoridades camaronesas temem a importação do vírus da febre hemorrágica de Ébola nesta parte do país."
"Elas estão, com a ajuda de organismos humanitários, a preparar meia dúzia de campos para não só reassentar milhares de refugiados nigerianos, mas também, e especialmente, melhor vigiá-los", explica um responsável do ACNUR nos Camarões desdobrado no terreno.
Como medida preventiva contra a febre de Ébola, as autoridades administrativas das regiões do sudoeste e noroeste decidiram, desde o início do mês de agosto, fechar as fronteiras terrestres entre os Camarões e a Nigéria.
"Após a sua chegada aos Camarões, três áreas de reassentamento provisório, nomeadamente nas localidades de Gachiwa, Kolofata e Mora, na região do Extremo Norte dos Camarões, foram-lhes concedidas pelas autoridades camaronesas em escolas que é preciso liberar já, porque o ano letivo está no horizonte", queixou-se a mesma fonte.
Por outro lado, precisou, o número crescente de refugiados da Nigéria coloca o problema de assistência, "especialmente nas últimas semanas em que se atingiu o pico de duas mil pessoas por dia".
-0- PANA NNM/DIM/IZ 02set2014
Segundo responsáveis do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), nos Camarões, da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, "as autoridades camaronesas temem a importação do vírus da febre hemorrágica de Ébola nesta parte do país."
"Elas estão, com a ajuda de organismos humanitários, a preparar meia dúzia de campos para não só reassentar milhares de refugiados nigerianos, mas também, e especialmente, melhor vigiá-los", explica um responsável do ACNUR nos Camarões desdobrado no terreno.
Como medida preventiva contra a febre de Ébola, as autoridades administrativas das regiões do sudoeste e noroeste decidiram, desde o início do mês de agosto, fechar as fronteiras terrestres entre os Camarões e a Nigéria.
"Após a sua chegada aos Camarões, três áreas de reassentamento provisório, nomeadamente nas localidades de Gachiwa, Kolofata e Mora, na região do Extremo Norte dos Camarões, foram-lhes concedidas pelas autoridades camaronesas em escolas que é preciso liberar já, porque o ano letivo está no horizonte", queixou-se a mesma fonte.
Por outro lado, precisou, o número crescente de refugiados da Nigéria coloca o problema de assistência, "especialmente nas últimas semanas em que se atingiu o pico de duas mil pessoas por dia".
-0- PANA NNM/DIM/IZ 02set2014