PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Camarões dedicam 1° de maio ao combate contra sida
Yaoundé, Camarões (PANA) – Os Camarões comemoraram o 128° Dia Internacional do Trabalhador, quinta-feira, sob o lema "Trabalhadores dos Camarões, Juntos Contra o HIV/Sida”.
O ministro do Trabalho e Segurança Social, Grégoire Owona, que presidia às manifestações na Avenida de 20 de Maio, precisou que não se trata para o seu departamento ministerial de se imiscuir na luta contra a sida que incumbe a outras estruturas, mas apenas de combater a estigmatização de que sofrem as pessoas infetadas por este vírus nas empresas.
Os presidentes das centrais sindicais exprimiram-se separadamente para criticar as condições em que trabalham os operários nos Camarões.
Isaac Bissala, da confederação Geral dos Trabalhadores condenou o trabalho na escuridão que se reforça nos Camarões. Ele fustigou a pauperização da massa operária que tem diculdades para se vestir, alojar-se decentemente e que não tem acesso à água potável nem à eletricidade muito menos à Internet.
Deplorou ainda a carestia de vida num país onde o Salário Mínimo Garantido (SMIG) é de cerca de 28 mil 500 francos CFA (cerca de 60 dólares americanos).
Por seu turno, René Bernard Ekédi, que representou a intersindical da Confederação dos Trabalhadores Unidos dos Camarões, da Confederação Geral dos Trabalhadores do Setor dos Transportes, da Confederação Geral Liberdade, da Confederação Camaronesa dos Trabalhadores e da Confederação dos Sindicatos Independentes dos Camarões, pediu ao Governo para instaurar um imposto de 50 francos CFA sobre cada garrafa de cerveja comprada para financiar a luta contra o HIV/Sida.
Ele revelou que 12 milhões de garrafas de cerveja são utilizadas em média por ano nos Camarões e que é importante que as empresas de cerveja participem na luta contra esta pandemia.
O seu colega da Confederação Sindical dos Trabalhadores, Jean Marie Zambo Amougou, disse que o acordo assinado entre o Agrupamento Interpatronal e o Ministério da Saúde Pública para o tratamento do HIV/Sida é um passo louvável.
Ele instou os sindicatos a interessar-se pelos problemas dos refugiados que chegam em massa aos Camarões, porque estes foram obrigados a deixar os seus empregos nos seus países e precisam de formação sobre a resolução pacífica dos conflitos.
-0- PANA EB/TBM/FK/IZ 02maio2014
O ministro do Trabalho e Segurança Social, Grégoire Owona, que presidia às manifestações na Avenida de 20 de Maio, precisou que não se trata para o seu departamento ministerial de se imiscuir na luta contra a sida que incumbe a outras estruturas, mas apenas de combater a estigmatização de que sofrem as pessoas infetadas por este vírus nas empresas.
Os presidentes das centrais sindicais exprimiram-se separadamente para criticar as condições em que trabalham os operários nos Camarões.
Isaac Bissala, da confederação Geral dos Trabalhadores condenou o trabalho na escuridão que se reforça nos Camarões. Ele fustigou a pauperização da massa operária que tem diculdades para se vestir, alojar-se decentemente e que não tem acesso à água potável nem à eletricidade muito menos à Internet.
Deplorou ainda a carestia de vida num país onde o Salário Mínimo Garantido (SMIG) é de cerca de 28 mil 500 francos CFA (cerca de 60 dólares americanos).
Por seu turno, René Bernard Ekédi, que representou a intersindical da Confederação dos Trabalhadores Unidos dos Camarões, da Confederação Geral dos Trabalhadores do Setor dos Transportes, da Confederação Geral Liberdade, da Confederação Camaronesa dos Trabalhadores e da Confederação dos Sindicatos Independentes dos Camarões, pediu ao Governo para instaurar um imposto de 50 francos CFA sobre cada garrafa de cerveja comprada para financiar a luta contra o HIV/Sida.
Ele revelou que 12 milhões de garrafas de cerveja são utilizadas em média por ano nos Camarões e que é importante que as empresas de cerveja participem na luta contra esta pandemia.
O seu colega da Confederação Sindical dos Trabalhadores, Jean Marie Zambo Amougou, disse que o acordo assinado entre o Agrupamento Interpatronal e o Ministério da Saúde Pública para o tratamento do HIV/Sida é um passo louvável.
Ele instou os sindicatos a interessar-se pelos problemas dos refugiados que chegam em massa aos Camarões, porque estes foram obrigados a deixar os seus empregos nos seus países e precisam de formação sobre a resolução pacífica dos conflitos.
-0- PANA EB/TBM/FK/IZ 02maio2014