PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Camara Africana Extraordinária investiga sobre acusações contra Hissene Habre no Tchad
Dakar, Senegal (PANA) – A Camara Africana Extraordinária (CAE) encarregue de julgar o ex-Presidente tchadiano, Hissene Habre, esteve no Tchad de 20 de agosto a 02 de Setembro corrente, sob a égide do seu coordenador, Jean Kandé, indica um comunicado da própria jurisdição publicado sexta-feira.
Segundo a nota, os membros da CAE, no processo de inquérito concernente ao julgamento de Habré, mantiveram encontros com autoridades judiciárias tchadianas, nomeadamente o procurador-geral junto do Tribunal de Apelação de Ndjamena (a capital tchadiana) e os membros do grupo judicial encarregue da execução da comissão rogatória internacional.
Todos estes encontros permitiram aos membros da CAE harmonizarem melhor seus pontos de vista sobre as modalidades de execução da comissão rogatória internacional e levar a cabo várias atividades no quadro deste inquérito.
Procederam à audição de mil e 97 pessoas vítimas diretas ou indiretas, em qualidade de parte lesada, e à audição de cerca de 30 pessoas como testemunhas, tendo depois visitado locais que serviam os Centros Aprisionais, nomeadamente uma Brigada Especial de Intervenção rápida (BSIR), ''a piscina'' e a sede da ex-Direcção a Documentação e da Segurança (DDS).
Em fim, foram deslocalizados os arquivos da DDS do recinto da Presidência para os locais os locais do Pool judicial para os locais do Grupo Judicial.
O ex-chefe do Estado tchadiana, Hissene Habre, vive em exílio no Senegal desde 1980, ano em que foi derrubado do poder por um golpe de Estado militar protagonizado em 1990 por Idriss Deby Itno, que desde então é o Presidente do Tchad.
Ele é acusado de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade, cometidos durante a sua deputação de 1982 a1990.
-0- PANA KAN/TBM/SOC/DD 14setembro2013
Segundo a nota, os membros da CAE, no processo de inquérito concernente ao julgamento de Habré, mantiveram encontros com autoridades judiciárias tchadianas, nomeadamente o procurador-geral junto do Tribunal de Apelação de Ndjamena (a capital tchadiana) e os membros do grupo judicial encarregue da execução da comissão rogatória internacional.
Todos estes encontros permitiram aos membros da CAE harmonizarem melhor seus pontos de vista sobre as modalidades de execução da comissão rogatória internacional e levar a cabo várias atividades no quadro deste inquérito.
Procederam à audição de mil e 97 pessoas vítimas diretas ou indiretas, em qualidade de parte lesada, e à audição de cerca de 30 pessoas como testemunhas, tendo depois visitado locais que serviam os Centros Aprisionais, nomeadamente uma Brigada Especial de Intervenção rápida (BSIR), ''a piscina'' e a sede da ex-Direcção a Documentação e da Segurança (DDS).
Em fim, foram deslocalizados os arquivos da DDS do recinto da Presidência para os locais os locais do Pool judicial para os locais do Grupo Judicial.
O ex-chefe do Estado tchadiana, Hissene Habre, vive em exílio no Senegal desde 1980, ano em que foi derrubado do poder por um golpe de Estado militar protagonizado em 1990 por Idriss Deby Itno, que desde então é o Presidente do Tchad.
Ele é acusado de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade, cometidos durante a sua deputação de 1982 a1990.
-0- PANA KAN/TBM/SOC/DD 14setembro2013