PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Calma total em Doualá após derrota dos Camarões
Doualá- Camarões (PANA) -- Os Camaroneses continuaram a digerir esta quinta-feira a derrota da sua equipa nacional, os Leões Indomáveis, nomeadamente em Doualá, capital económica do país, constatou a PANA no local.
Nesta cidade, ao nascer do dia, as bandeiras orgulhosamente erguidas, antes do jogo, de veículos e moto-táxis desapareceram discretamente e poucas pessoas levam ainda camisolas e efígies dos Camarões.
A derrota dos Leões Indomáveis, face à sua similar do Gabão, os Panteras por 0-1, quarta-feira última à noite em Lubango (Angola), em jogo de abertura do Grupo D do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2010, pôs numa atmosfera de frio todos os Camarões.
Este desaire dos Camarões registado quatro meses após a sua dupla vitória sobre os Panteras do Gabão na última fase das eliminatórias combinadas do CAN e do Mundial de 2010, desanimou literalmente os adeptos que, em caso de vitória, submetiam a cidade de Doualá a todas as espécies de cacofonias: buzinas de viaturas e moto-táxis, apitos vibrantes, pedaços de ferragem arrastados mesmo no pavimento etc.
É uma cidade fantasma que acolheu a má notícia, esvaziando os bares, desde o fim da partida a favor de pequenos grupos que se constituíram, cada vez mais para criticar a actuação dos Leões Indomáveis que para projectar o resultado do resto do percurso.
Nos seus comentários efectuados após o jogo, a maioria dos Camaroneses encontrados pela PANA criticam "a falta de preparação, a improvisação, a suficiência e a velhice de alguns jogadores" da equipa nacional.
"Como se pode ganhar um jogo de vingança com cinco dias de preparação apenas no Quénia e uma única partida amistosa contra a sua equipa nacional, ao passo que as outras equipas envolvidas no CAN 2010, disputaram vários jogos amistosos contra equipas de grande envergadura", indignou-se Lamante Guy Bertin Moutome, treinador de futebol em Doualá.
Outros adeptos dos Leões Indomáveis, tais como Henri Ekoute, empregado dos Serviços dos Impostos em Doualá, acusam o treinador-seleccionador, Paul Marie Le Guen, de se ter gabado muito rapidamente, depois de ter conseguir qualificar a equipa".
"Ele figura entre os treinadores bem pagos do mundo, ele foi recebido no Palácio da Unidade pelo casal presidencial camaronês.
Porquê vocês querem que um tal treinador tenha dificuldade em produzir resultados ?", interrogou-se.
"Os Camarões são o único país no CAN 2010 com um efectivo de 22 jogadoess em vez de 23, como se nós faltassem bons jogadores.
É leviano por parte do treinador-seleccionador nacional que apostou no jovem Matip", disse Henri Ekoute, muito desapontado.
Até agora, a desilusão é total na capital económica dos Camarões, enquanto se aguarda pela segunda saída dos Leões Indomáveis face à equipa nacional da Zâmbia que registou o seu primeiro ponto quarta-feira, graças ao seu empate (1-1) face à sua similar da Tunísia.
Nesta cidade, ao nascer do dia, as bandeiras orgulhosamente erguidas, antes do jogo, de veículos e moto-táxis desapareceram discretamente e poucas pessoas levam ainda camisolas e efígies dos Camarões.
A derrota dos Leões Indomáveis, face à sua similar do Gabão, os Panteras por 0-1, quarta-feira última à noite em Lubango (Angola), em jogo de abertura do Grupo D do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2010, pôs numa atmosfera de frio todos os Camarões.
Este desaire dos Camarões registado quatro meses após a sua dupla vitória sobre os Panteras do Gabão na última fase das eliminatórias combinadas do CAN e do Mundial de 2010, desanimou literalmente os adeptos que, em caso de vitória, submetiam a cidade de Doualá a todas as espécies de cacofonias: buzinas de viaturas e moto-táxis, apitos vibrantes, pedaços de ferragem arrastados mesmo no pavimento etc.
É uma cidade fantasma que acolheu a má notícia, esvaziando os bares, desde o fim da partida a favor de pequenos grupos que se constituíram, cada vez mais para criticar a actuação dos Leões Indomáveis que para projectar o resultado do resto do percurso.
Nos seus comentários efectuados após o jogo, a maioria dos Camaroneses encontrados pela PANA criticam "a falta de preparação, a improvisação, a suficiência e a velhice de alguns jogadores" da equipa nacional.
"Como se pode ganhar um jogo de vingança com cinco dias de preparação apenas no Quénia e uma única partida amistosa contra a sua equipa nacional, ao passo que as outras equipas envolvidas no CAN 2010, disputaram vários jogos amistosos contra equipas de grande envergadura", indignou-se Lamante Guy Bertin Moutome, treinador de futebol em Doualá.
Outros adeptos dos Leões Indomáveis, tais como Henri Ekoute, empregado dos Serviços dos Impostos em Doualá, acusam o treinador-seleccionador, Paul Marie Le Guen, de se ter gabado muito rapidamente, depois de ter conseguir qualificar a equipa".
"Ele figura entre os treinadores bem pagos do mundo, ele foi recebido no Palácio da Unidade pelo casal presidencial camaronês.
Porquê vocês querem que um tal treinador tenha dificuldade em produzir resultados ?", interrogou-se.
"Os Camarões são o único país no CAN 2010 com um efectivo de 22 jogadoess em vez de 23, como se nós faltassem bons jogadores.
É leviano por parte do treinador-seleccionador nacional que apostou no jovem Matip", disse Henri Ekoute, muito desapontado.
Até agora, a desilusão é total na capital económica dos Camarões, enquanto se aguarda pela segunda saída dos Leões Indomáveis face à equipa nacional da Zâmbia que registou o seu primeiro ponto quarta-feira, graças ao seu empate (1-1) face à sua similar da Tunísia.