PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cadáver de responsável desportivo líbio descoberto na capital líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O corpo dum membro do Comité eleito da Federação Líbia de Futebol (FLF), Abdel Atti al-Khalqi, raptado na zona de al-Sarraj, oeste de Tripoli, há alguns dias, foi descoberto sem vida num terreno vago na capital líbia.
« A Federação perdeu o contacto com Abdel Atti al-Khalqi há quatro dias antes de o seu corpo ser descoberto hoje pelos serviços de segurança », indicou segunda-feira à noite um porta-voz da FLF, Mabrouk al-Misrati.
Segundo os seus próximos colaboradores, ele foi sequestrado quinta-feira última por homens armados perto da sua fazenda situada em Ain Zara, no sudoeste de Tripoli.
A cidade de Tripoli regista nos últimos meses um acréscimo do fenómeno dos raptos de cidadãos comuns, de deputados ou de membros das suas famílias, de militantes da sociedade civil e de jornalistas.
Estes raptos são muitas vezes da autoria de milícias fortemente armadas que fazem a lei na cidade, aproveitando-se do caos devido à ausência de verdadeiros órgãos de segurança estatais.
Segundo numerosos observadores, estas milícias são hoje financiadas por líderes políticos que as utilizam para os seus interesses pessoais, pois os raptos servem para pressionar a fim de obter concessões ou intimidar um adversário político.
Mas, hoje com a crise económica no país, devido à redução das fontes de receitas provenientes principalmente do petróleo, cuja produção e exportação diminuíram drasticamente, as milícias armadas recorrem ao sequestro para obter resgates, indicaram.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 29dez2015
« A Federação perdeu o contacto com Abdel Atti al-Khalqi há quatro dias antes de o seu corpo ser descoberto hoje pelos serviços de segurança », indicou segunda-feira à noite um porta-voz da FLF, Mabrouk al-Misrati.
Segundo os seus próximos colaboradores, ele foi sequestrado quinta-feira última por homens armados perto da sua fazenda situada em Ain Zara, no sudoeste de Tripoli.
A cidade de Tripoli regista nos últimos meses um acréscimo do fenómeno dos raptos de cidadãos comuns, de deputados ou de membros das suas famílias, de militantes da sociedade civil e de jornalistas.
Estes raptos são muitas vezes da autoria de milícias fortemente armadas que fazem a lei na cidade, aproveitando-se do caos devido à ausência de verdadeiros órgãos de segurança estatais.
Segundo numerosos observadores, estas milícias são hoje financiadas por líderes políticos que as utilizam para os seus interesses pessoais, pois os raptos servem para pressionar a fim de obter concessões ou intimidar um adversário político.
Mas, hoje com a crise económica no país, devido à redução das fontes de receitas provenientes principalmente do petróleo, cuja produção e exportação diminuíram drasticamente, as milícias armadas recorrem ao sequestro para obter resgates, indicaram.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 29dez2015