PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo-verdianos confiam menos na Comissão Nacional de Eleições
Praia, Cabo Verde (PANA) - O nível de confiança dos Cabo-verdianos na Comissão Nacional de Eleições (CNE) 0registou uma queda de 10 pontos percentuais situando-se agora em 45 porcento, apurou a PANA quinta-feira de fonte segura.
A revelação foi feita por um estudo da rede independente de pesquisadores Afrobarometer sobre a qualidade de eleições em 36 países africanos.
O documento, citado pela edição online do jornal cabo-verdiano “A Semana”, revela que 30 porcento dos Cabo-verdianos acreditam que a contagem de votos é feita de forma injusta e que 54 porcento acreditam na compra de votos.
O estudo conclui que quedas significativas foram registadas em países tidos como democráticos, entre os quais Cabo Verde, o Gana, a África do Sul, o Benin e a Zâmbia.
Os autores interpretam esta queda como um reflexo de altas expetativas da população sobre a qualidade de eleições, o controlo de processos em particular pelos partidos da oposição e pela sociedade civil.
Estão de opinião que mesmo irregularidades pequenas podem influenciar os resultados em eleições renhidas.
A pesquisa conclui ainda que, em África, apenas metade de eleitores confia nas comissões nacionais de eleições e, para que a população confie nas mesmas, é necessário melhorar-se a gestão do processo, da votação à contagem dos votos, processo em que apenas um terço dos Africanos julga justo.
Metade dos Africanos considera também que as eleições não funcionam como mecanismos de garantia das aspirações do povo, registando-se grande insatisfação neste aspeto em países como o Gabão, Marrocos, o Sudão, a Nigéria, a Swazilândia e Madagáscar.
Quanto à responsabilização dos eleitos, os Cabo-verdianos, tal como os Senegaleses, os Botswanes e Ganenses, mostram-se muito otimistas na medida em que os processos eleitorais lhes permitem afastar líderes com fraco desempenho.
Analistas do Afrobarometer reconhecem que muito investimento foi feito pela sociedade civil, organizações internacionais e algumas comissões nacionais de eleições para a reforma da gestão de processos de votação em África.
Contudo, sublinham que os cidadãos continuam com sentimentos mistos sobre a qualidade de eleições e sobre o desempenho dos eleitos.
Afrobarometer é uma rede independente de pesquisadores apoiada tecnicamente pela Universidade do Cabo, na África do Sul, e pela Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 08set2016
A revelação foi feita por um estudo da rede independente de pesquisadores Afrobarometer sobre a qualidade de eleições em 36 países africanos.
O documento, citado pela edição online do jornal cabo-verdiano “A Semana”, revela que 30 porcento dos Cabo-verdianos acreditam que a contagem de votos é feita de forma injusta e que 54 porcento acreditam na compra de votos.
O estudo conclui que quedas significativas foram registadas em países tidos como democráticos, entre os quais Cabo Verde, o Gana, a África do Sul, o Benin e a Zâmbia.
Os autores interpretam esta queda como um reflexo de altas expetativas da população sobre a qualidade de eleições, o controlo de processos em particular pelos partidos da oposição e pela sociedade civil.
Estão de opinião que mesmo irregularidades pequenas podem influenciar os resultados em eleições renhidas.
A pesquisa conclui ainda que, em África, apenas metade de eleitores confia nas comissões nacionais de eleições e, para que a população confie nas mesmas, é necessário melhorar-se a gestão do processo, da votação à contagem dos votos, processo em que apenas um terço dos Africanos julga justo.
Metade dos Africanos considera também que as eleições não funcionam como mecanismos de garantia das aspirações do povo, registando-se grande insatisfação neste aspeto em países como o Gabão, Marrocos, o Sudão, a Nigéria, a Swazilândia e Madagáscar.
Quanto à responsabilização dos eleitos, os Cabo-verdianos, tal como os Senegaleses, os Botswanes e Ganenses, mostram-se muito otimistas na medida em que os processos eleitorais lhes permitem afastar líderes com fraco desempenho.
Analistas do Afrobarometer reconhecem que muito investimento foi feito pela sociedade civil, organizações internacionais e algumas comissões nacionais de eleições para a reforma da gestão de processos de votação em África.
Contudo, sublinham que os cidadãos continuam com sentimentos mistos sobre a qualidade de eleições e sobre o desempenho dos eleitos.
Afrobarometer é uma rede independente de pesquisadores apoiada tecnicamente pela Universidade do Cabo, na África do Sul, e pela Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 08set2016