PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo-verdianos chamdos ao diálogo para vencer crise
Praia- Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Ve-rde, Pedro Pires, apelou, na sua mensagem de Ano Novo, os seus compatriotas a estabelecerem um amplo diálogo nacional para ultrapassar os constrangimentos com que o arquipélago se vai confrontar em consequência da crise internacional.
“Estamos convocados a um amplo diálogo nacional: diálogo e solidariedade institucional; diálogo interpartidário; diálogo entre poderes públicos, sindicatos e associações de classes; e diálogo com os cidadãos; enfim, diálogo para a responsabilização de todos", disse.
Segundo o estadista cabo-verdiano, há objectivos que, só unidos, "podemos conseguir” e situações complexas e exigentes que "só podemos ultrapassar se juntarmos as vontades e capacidades nacionais”.
Pedro Pires sublinhou que 2008 foi um ano complicado e difícil mas que, no meio de tamanha adversidade, Cabo Verde portou-se relativamente bem.
“É justo reconhecê-lo”, realçou, lembrando, no entanto, que estar bem não significa ausência de desafios e riscos.
“A caminhada tem exigido muito empenho e sacrifícios.
Para vencer a crise mundial, cujos efeitos também ressentimos, resta ainda um longo caminho a percorrer.
Devemos continuar a ser prudentes, selectivos e poupados nas despesas, empenhados numa boa gestão e na busca de soluções sustentáveis para os problemas nacionais”, disse Pires.
O líder cabo-verdiano é de opinião que o seu país precisa de mobilizar mais recursos adicionais em parcerias alternativas, pois, explicou, "quando se fecha uma porta, devemos poder abrir uma outra".
"Estou certo de que os resultados a vir vão compensar-nos.
Vale a pena apostar em objectivos de médio e longo prazo, porquanto, os objectivos de curto prazo só dão para sobreviver.
Não dão para resolver os problemas estruturais”, sublinhou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as perspectivas para 2009 não são melhores por este vislumbrar-se como "um ano difícil e exigente" apesar de superável.
Por isso, defendeu, a conjuntura "requer de nós a união de esforços e a cooperação institucional e cívica.
Face a desafios nacionais, a nossa postura deve ser equivalente: uma postura patriótica que coloca em primeiro lugar os interesses de Cabo Verde”.
Neste sentido, Pedro Pires apelou para a necessidade de consensos na sociedade cabo-verdiana, sublinhando que, em certas questões, os consensos deviam ser mais fáceis.
“Parece-me ser legítimo reclamar aos actores políticos maiores esforços para alcançarem o necessário consenso nos grandes temas de Estado.
E, 2009 é um ano político charneira.
Há decisões que, se não forem tomadas, ficarão adiadas por muito tempo, o que seria mau para as reformas institucionais de que o país necessita”, advertiu.
De acordo com o Pedro Pires o consenso é necessário para garantir o bem-estar acrescido às populações, gerar mais riquezas, criar mais empregos e combater a pobreza, pelo que "é preciso atrair mais investimentos externos, prosseguir os investimentos públicos em bom nível e manter as taxas de crescimento socioeconómico, sem descurar a satisfação das necessidades básicas dos mais vulneráveis".
Dirigindo-se aos Cabo-verdianos da Diáspora, Pires afirmou que, nas suas visitas ao estrangeiro, tem constatado, com satisfação, o reforço do orgulho e amor pelo país por parte dos seus compatriotas que vivem no estrangeiros.
Exortou os emigrantes cabo-verdianos a uma melhor integração e maior participação nas sociedades dos países de residência.
“É este o bom caminho a prosseguir”, insistiu.
Na sua mensagem, o chefe de Estado cabo-verdiano alertou para as previsíveis dificuldades que se divisam no horizonte, uma vez que "estamos perante um mundo em profunda crise".
“Aquilo que ontem parecia uma referência, hoje pode estar obsoleto e amanhã fora de uso.
Manifestam-se casos inimagináveis, há alguns meses atrás.
É necessário estar atento a estes factos e preparados para descobrir e dominar o novo que em permanência vem emergindo: estar apto a explorar novos caminhos de desenvolvimento e de progresso”, adverte o líder cabo-verdiano.
Segundo ele, a complexidade dos problemas e a sua amplitude mundial requerem uma participação alargada e lúcida dos actores mundiais, enquanto que a conjugação de esforços e a partilha de responsabilidades entre os Estados "são essenciais".
“Estamos convocados a um amplo diálogo nacional: diálogo e solidariedade institucional; diálogo interpartidário; diálogo entre poderes públicos, sindicatos e associações de classes; e diálogo com os cidadãos; enfim, diálogo para a responsabilização de todos", disse.
Segundo o estadista cabo-verdiano, há objectivos que, só unidos, "podemos conseguir” e situações complexas e exigentes que "só podemos ultrapassar se juntarmos as vontades e capacidades nacionais”.
Pedro Pires sublinhou que 2008 foi um ano complicado e difícil mas que, no meio de tamanha adversidade, Cabo Verde portou-se relativamente bem.
“É justo reconhecê-lo”, realçou, lembrando, no entanto, que estar bem não significa ausência de desafios e riscos.
“A caminhada tem exigido muito empenho e sacrifícios.
Para vencer a crise mundial, cujos efeitos também ressentimos, resta ainda um longo caminho a percorrer.
Devemos continuar a ser prudentes, selectivos e poupados nas despesas, empenhados numa boa gestão e na busca de soluções sustentáveis para os problemas nacionais”, disse Pires.
O líder cabo-verdiano é de opinião que o seu país precisa de mobilizar mais recursos adicionais em parcerias alternativas, pois, explicou, "quando se fecha uma porta, devemos poder abrir uma outra".
"Estou certo de que os resultados a vir vão compensar-nos.
Vale a pena apostar em objectivos de médio e longo prazo, porquanto, os objectivos de curto prazo só dão para sobreviver.
Não dão para resolver os problemas estruturais”, sublinhou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as perspectivas para 2009 não são melhores por este vislumbrar-se como "um ano difícil e exigente" apesar de superável.
Por isso, defendeu, a conjuntura "requer de nós a união de esforços e a cooperação institucional e cívica.
Face a desafios nacionais, a nossa postura deve ser equivalente: uma postura patriótica que coloca em primeiro lugar os interesses de Cabo Verde”.
Neste sentido, Pedro Pires apelou para a necessidade de consensos na sociedade cabo-verdiana, sublinhando que, em certas questões, os consensos deviam ser mais fáceis.
“Parece-me ser legítimo reclamar aos actores políticos maiores esforços para alcançarem o necessário consenso nos grandes temas de Estado.
E, 2009 é um ano político charneira.
Há decisões que, se não forem tomadas, ficarão adiadas por muito tempo, o que seria mau para as reformas institucionais de que o país necessita”, advertiu.
De acordo com o Pedro Pires o consenso é necessário para garantir o bem-estar acrescido às populações, gerar mais riquezas, criar mais empregos e combater a pobreza, pelo que "é preciso atrair mais investimentos externos, prosseguir os investimentos públicos em bom nível e manter as taxas de crescimento socioeconómico, sem descurar a satisfação das necessidades básicas dos mais vulneráveis".
Dirigindo-se aos Cabo-verdianos da Diáspora, Pires afirmou que, nas suas visitas ao estrangeiro, tem constatado, com satisfação, o reforço do orgulho e amor pelo país por parte dos seus compatriotas que vivem no estrangeiros.
Exortou os emigrantes cabo-verdianos a uma melhor integração e maior participação nas sociedades dos países de residência.
“É este o bom caminho a prosseguir”, insistiu.
Na sua mensagem, o chefe de Estado cabo-verdiano alertou para as previsíveis dificuldades que se divisam no horizonte, uma vez que "estamos perante um mundo em profunda crise".
“Aquilo que ontem parecia uma referência, hoje pode estar obsoleto e amanhã fora de uso.
Manifestam-se casos inimagináveis, há alguns meses atrás.
É necessário estar atento a estes factos e preparados para descobrir e dominar o novo que em permanência vem emergindo: estar apto a explorar novos caminhos de desenvolvimento e de progresso”, adverte o líder cabo-verdiano.
Segundo ele, a complexidade dos problemas e a sua amplitude mundial requerem uma participação alargada e lúcida dos actores mundiais, enquanto que a conjugação de esforços e a partilha de responsabilidades entre os Estados "são essenciais".