PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo-verdiana entre vítimas mortais do atentado em Nice em França
Praia, Cabo Verde (PANA) – O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, confirmou haver uma Cabo-verdiana entre as 84 vítimas mortais do atentado de quinta-feira, em Nice, França.
Falando à imprensa, a partir de Kigali (Rwanda), onde participa na cimeira da União Africana (UA), Luís Filipe Tavares revelou ainda haver um casal que ficou ferido e que está internado num dos hospitais da cidade e o desaparecimento de uma criança de 13 anos.
Segundo o chefe da diplomacia cabo-verdiana, a embaixadora de Cabo Verde em Paris, Fátima Veiga, já recebeu indicações para se dirigir àquela cidade do sul de França e “prestar toda a assistência necessária aos Cabo-verdianos”.
Segundo a Rádio de Cabo Verde (RCV), a informação foi também confirmada pelos familiares da jovem de 25 anos, cujo pai é oriundo do Tarrafal de Santiago.
A mesma fonte avançou ainda, citando o tio da vítima, que esta se encontrava na companhia dos pais, irmão e outros primos, no momento do atentado de camião e que “teve morte imediata”, enquanto os progenitores se encontram hospitalizados com ferimentos.
A RCV noticiou ainda que, por enquanto, não se conhece o paradeiro do irmão e de alguns primos que também assistiam ao fogo-de-artifício numa rua pedonal para assinalar o Dia Nacional de França, 14 de julho.
Em Cabo Verde, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já condenaram o atentado em Nice e declararam-se solidários com as autoridades e o povo franceses e ao mesmo tempo preocupados com a comunidade cabo-verdiana residente naquele país.
“A nossa posição é naturalmente de condenação e repúdio porque se trata de um ato terrorista e ignóbil que implicou e pode ainda implicar mais perdas de vidas humanas e, portanto, como o chefe de um Estado de Liberdade e Democracia, estamos solidários com as autoridades francesas, mas sobretudo com o povo e a Nação francesa”, disse Jorge Carlos Fonseca.
Também o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, condenou o ato e declarou-se preocupado com a extensa comunidade cabo-verdiana residente naquela cidade francesa.
“Condenamos todos os atos desta natureza, que não têm razão de ser. Acabam por terminar sempre em mortes de civis, de pessoas que não têm absolutamente nenhuma culpa a pagar pelo facto de estarem a viver como cidadãos normais”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 17julho2016
Falando à imprensa, a partir de Kigali (Rwanda), onde participa na cimeira da União Africana (UA), Luís Filipe Tavares revelou ainda haver um casal que ficou ferido e que está internado num dos hospitais da cidade e o desaparecimento de uma criança de 13 anos.
Segundo o chefe da diplomacia cabo-verdiana, a embaixadora de Cabo Verde em Paris, Fátima Veiga, já recebeu indicações para se dirigir àquela cidade do sul de França e “prestar toda a assistência necessária aos Cabo-verdianos”.
Segundo a Rádio de Cabo Verde (RCV), a informação foi também confirmada pelos familiares da jovem de 25 anos, cujo pai é oriundo do Tarrafal de Santiago.
A mesma fonte avançou ainda, citando o tio da vítima, que esta se encontrava na companhia dos pais, irmão e outros primos, no momento do atentado de camião e que “teve morte imediata”, enquanto os progenitores se encontram hospitalizados com ferimentos.
A RCV noticiou ainda que, por enquanto, não se conhece o paradeiro do irmão e de alguns primos que também assistiam ao fogo-de-artifício numa rua pedonal para assinalar o Dia Nacional de França, 14 de julho.
Em Cabo Verde, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já condenaram o atentado em Nice e declararam-se solidários com as autoridades e o povo franceses e ao mesmo tempo preocupados com a comunidade cabo-verdiana residente naquele país.
“A nossa posição é naturalmente de condenação e repúdio porque se trata de um ato terrorista e ignóbil que implicou e pode ainda implicar mais perdas de vidas humanas e, portanto, como o chefe de um Estado de Liberdade e Democracia, estamos solidários com as autoridades francesas, mas sobretudo com o povo e a Nação francesa”, disse Jorge Carlos Fonseca.
Também o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, condenou o ato e declarou-se preocupado com a extensa comunidade cabo-verdiana residente naquela cidade francesa.
“Condenamos todos os atos desta natureza, que não têm razão de ser. Acabam por terminar sempre em mortes de civis, de pessoas que não têm absolutamente nenhuma culpa a pagar pelo facto de estarem a viver como cidadãos normais”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 17julho2016