PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde vence Zimbabwe mas falha apuramento para final do CAN2012
Praia, Cabo Verde (PANA) – A seleção de futebol de Cabo Verde venceu, sábado, na cidade da Praia, o Zimbabwe (2-1), na última jornada de qualificação para o CAN2012, mas esta vitória é insuficiente para se qualificar para a fase final desta prova a disputar-se no Gabão e na Guiné Equatorial, apurou a PANA na capital cabo-verdiana de fonte desportiva.
No final do jogo, os Cabo-verdianos ainda chegaram a festejar um alegado apuramento, uma vez que a indicação recebida pelo banco de suplentes dava conta da vitória da Libéria sobre o Mali (2-1), o que fazia Cabo Verde ascender ao primeiro lugar do Grupo A, com 10 pontos, contra 9 dos Malianos.
Contudo, o empate obtido pelo Mali já na fase final do tempo de compensação do jogo disputado em Monróvia foi fatal para as aspirações dos Cabo-verdianos que terminaram a fase de apuramento em igualdade pontual (10) com os Malianos, mas estes beneficiaram do facto de terem vencido o jogo disputado em casa por 3-0, quando no da Praia perderam só por 0-1.
Precisando de ganhar e por muitos golos, se possível, a equipa cabo-verdiana entrou a todo o gás no encontro disputado no Estádio da Várzea e, logo aos 3 minutos, colocou-se em vantagem, por intermédio de Valdo, avançado do Levante de Espanha.
Cabo Verde continuou numa toada atacante e, aos 13 minutos, Ryan Mendes aproveitou um mau atraso de bola de um defensor para fazer o 2-0 e levar ao delírio os milhares de adeptos que lotaram o recinto desportivo onde se disputou o encontro.
Este resultado anunciava uma goleada, pelas facilidades que Cabo Verde estava a encontrar para entrar no último reduto do Zimbabwe mas, estranhamente, a equipa cabo-verdiana começou a recuar no terreno, a perder muitas bolas, entregando de bandeja o jogo ao Zimbabwe.
Com os olhos no Várzea e os ouvidos em Monróvia onde jogavam a Libéria e o Mali, Cabo Verde foi sustendo, como pôde, os ataques zimbabweanos e teve no guarda-redes Ernesto a chave para a vitória.
Ao intervalo, com os resultados que se verificavam na altura, Cabo Verde precisava de fazer mais três golos para ser um dos melhores segundos classificados, ou então esperar pela derrota do Mali, que empatava (1-1) com a Libéria.
Na segunda parte, os Cabo-verdianos continuaram a defender junto da sua área, despachando bolas para a frente, sem nunca conseguir ligar o jogo, quando era preciso marcar mais golos.
Enquanto isso, o Zimbabwe, com Mussona inspirado, ia criando muitas ocasiões de golo e só a boa prestação de Ernesto ia mantendo as coisas a rolar a favor dos Tubarões Azuis (seleção cabo-verdiana).
No entanto, o Zimbabwe acabaria mesmo por marcar, na transformação de uma grande penalidade cometida por Nando, que poderia ter sido expulso caso o árbitro lhe mostrasse um segundo amarelo pela falta.
Até ao final, valeram a Cabo Verde os postes e Ernesto para manter a vantagem mínima no marcador, que, contudo, não foi suficiente para garantir o apuramento, pela primeira vez, da seleção cabo-verdiana para a uma fase final do CAN.
Apesar da festa no final do jogo, induzida por informações erradas que chegavam de Monróvia que davam conta de uma derrota do Mali, Cabo Verde acabou por não conseguir o tão desejado apuramento que até poderia ter acontecido.
Para que tal acontecesse, a equipa não devia sofrer nenhum golo mas marcar mais três, para ser um dos dois melhores segundos classificados dos 11 grupos da fase de apuramento.
Sendo assim, passou o Sudão, com oito golos marcados e três sofridos, contra os sete marcados e seis sofridos de Cabo Vede.
-0- PANA CS/IZ 09out2011
No final do jogo, os Cabo-verdianos ainda chegaram a festejar um alegado apuramento, uma vez que a indicação recebida pelo banco de suplentes dava conta da vitória da Libéria sobre o Mali (2-1), o que fazia Cabo Verde ascender ao primeiro lugar do Grupo A, com 10 pontos, contra 9 dos Malianos.
Contudo, o empate obtido pelo Mali já na fase final do tempo de compensação do jogo disputado em Monróvia foi fatal para as aspirações dos Cabo-verdianos que terminaram a fase de apuramento em igualdade pontual (10) com os Malianos, mas estes beneficiaram do facto de terem vencido o jogo disputado em casa por 3-0, quando no da Praia perderam só por 0-1.
Precisando de ganhar e por muitos golos, se possível, a equipa cabo-verdiana entrou a todo o gás no encontro disputado no Estádio da Várzea e, logo aos 3 minutos, colocou-se em vantagem, por intermédio de Valdo, avançado do Levante de Espanha.
Cabo Verde continuou numa toada atacante e, aos 13 minutos, Ryan Mendes aproveitou um mau atraso de bola de um defensor para fazer o 2-0 e levar ao delírio os milhares de adeptos que lotaram o recinto desportivo onde se disputou o encontro.
Este resultado anunciava uma goleada, pelas facilidades que Cabo Verde estava a encontrar para entrar no último reduto do Zimbabwe mas, estranhamente, a equipa cabo-verdiana começou a recuar no terreno, a perder muitas bolas, entregando de bandeja o jogo ao Zimbabwe.
Com os olhos no Várzea e os ouvidos em Monróvia onde jogavam a Libéria e o Mali, Cabo Verde foi sustendo, como pôde, os ataques zimbabweanos e teve no guarda-redes Ernesto a chave para a vitória.
Ao intervalo, com os resultados que se verificavam na altura, Cabo Verde precisava de fazer mais três golos para ser um dos melhores segundos classificados, ou então esperar pela derrota do Mali, que empatava (1-1) com a Libéria.
Na segunda parte, os Cabo-verdianos continuaram a defender junto da sua área, despachando bolas para a frente, sem nunca conseguir ligar o jogo, quando era preciso marcar mais golos.
Enquanto isso, o Zimbabwe, com Mussona inspirado, ia criando muitas ocasiões de golo e só a boa prestação de Ernesto ia mantendo as coisas a rolar a favor dos Tubarões Azuis (seleção cabo-verdiana).
No entanto, o Zimbabwe acabaria mesmo por marcar, na transformação de uma grande penalidade cometida por Nando, que poderia ter sido expulso caso o árbitro lhe mostrasse um segundo amarelo pela falta.
Até ao final, valeram a Cabo Verde os postes e Ernesto para manter a vantagem mínima no marcador, que, contudo, não foi suficiente para garantir o apuramento, pela primeira vez, da seleção cabo-verdiana para a uma fase final do CAN.
Apesar da festa no final do jogo, induzida por informações erradas que chegavam de Monróvia que davam conta de uma derrota do Mali, Cabo Verde acabou por não conseguir o tão desejado apuramento que até poderia ter acontecido.
Para que tal acontecesse, a equipa não devia sofrer nenhum golo mas marcar mais três, para ser um dos dois melhores segundos classificados dos 11 grupos da fase de apuramento.
Sendo assim, passou o Sudão, com oito golos marcados e três sofridos, contra os sete marcados e seis sofridos de Cabo Vede.
-0- PANA CS/IZ 09out2011