PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde vai ter acesso mais célere à informação da Interpol sobre criminalidade
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Polícia Internacional (Interpol) vai garantir um acesso mais célere à informação na luta contra a criminalidade às autoridades policiais cabo-verdianas, declarou sexta-feira na cidade da Praia o seu diretor-geral, Roland Noble.
Em declarações à imprensa, após uma visita de cortesia ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, Roland Noble confirmou que a Interpol tem um projeto para ligar Cabo Verde à sua base de dados.
A seu ver, isto vai permitir ao país conhecer, por exemplo, todos os passaportes falsificados ou adulterados que tenham sido roubados em qualquer parte do mundo, permitindo assim a sua identificação para que as autoridades possam reagir de imediato.
O secretário-geral da Interpol assegurou que a sua organização vai também continuar a ajudar Cabo Verde a ter um acesso mais célere e mais eficaz à informação que permita identificar membros de organizações que possam deslocar-se ao país a fim, nomeadamente, de operar em redes de lavagem de capitais.
Isso, segundo ele, irá permitir às autoridades do arquipélago cabo-verdiano fazerem um trabalho mais “consubstanciado”.
Defendeu que Cabo Verde, que acaba de assinar um acordo de facilitação de vistos com a União Europeia (UE), deve continuar a investir na introdução e segurança do passaporte biométrico.
Esta medida, realçou, vai permitir um controlo mais facilitado e o acesso às informações nesta matéria relativamente aos diferentes países que fazem parte da organização que poderá também vir a fornecer ao país dados sobre os passaportes tradicionais, através da sua base de dados.
Até porque, lembrou, a proximidade que Cabo Verde está a ganhar com a União Europeia também facilita o seu trabalho com a Interpol, porquanto a UE é um dos apoiantes mais importantes.
Por sua vez, o primeiro-ministro José Maria Neves anunciou que Cabo Verde vai reforçar a cooperação com a Interpol, particularmente em matéria de segurança das fonteiras.
Para José Maria Neves, a presença do secretário-geral da Interpol em Cabo Verde é “extremamente importante”, no quadro da estratégia global para que o arquipélago continue a ser um país seguro.
Reiterou o engajamento das autoridades cabo-verdianas de combater, “de forma determinada”, a criminalidade e de ter uma “tolerância zero em relação ao crime e a todas as atividades ilícitas que possam ter lugar”.
A visita do responsável máximo da Interpol acontece numa altura em que o Governo cabo-verdiano manifestou a sua preocupação em relação às ameaças do fundamentalismo e do radicalismo islâmico em Cabo Verde.
Este assunto vai ser objeto de análise numa reunião do Conselho de Segurança Nacional (CSN) do arquipélago, a ter lugar na próxima semana, disse o primeiro-ministro.
Segundo José Maria Neves, que admitiu há duas semanas a presença de grupos radicais no aarquipélago, o Governo não confunde islamismo com terrorismo, radicalismo ou fundamentalismo.
“O que nós vamos analisar é a problemática do fundamentalismo e do radicalismo, de modo global, analisar todas as ameaças que existem em Cabo Verde para que as autoridades possam continuar a tomar medidas relativamente à questão", explicou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu a “necessária discrição” em relação às “muitas medidas em curso”, salientando que tem havido “algum exagero” nas notíciais que têm surgido na comunicação social sobre o assunto.
“Devo tranquilizar os Cabo-verdianos. As autoridades estão a trabalhar, a identificar todas as ameaças e as nossas fragilidades, para continuarmos a tomar medidas firmes em relação aos grupos radicais e fundamentalistas”, garantiu.
-0- PANA CS/DD 14set2014
Em declarações à imprensa, após uma visita de cortesia ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, Roland Noble confirmou que a Interpol tem um projeto para ligar Cabo Verde à sua base de dados.
A seu ver, isto vai permitir ao país conhecer, por exemplo, todos os passaportes falsificados ou adulterados que tenham sido roubados em qualquer parte do mundo, permitindo assim a sua identificação para que as autoridades possam reagir de imediato.
O secretário-geral da Interpol assegurou que a sua organização vai também continuar a ajudar Cabo Verde a ter um acesso mais célere e mais eficaz à informação que permita identificar membros de organizações que possam deslocar-se ao país a fim, nomeadamente, de operar em redes de lavagem de capitais.
Isso, segundo ele, irá permitir às autoridades do arquipélago cabo-verdiano fazerem um trabalho mais “consubstanciado”.
Defendeu que Cabo Verde, que acaba de assinar um acordo de facilitação de vistos com a União Europeia (UE), deve continuar a investir na introdução e segurança do passaporte biométrico.
Esta medida, realçou, vai permitir um controlo mais facilitado e o acesso às informações nesta matéria relativamente aos diferentes países que fazem parte da organização que poderá também vir a fornecer ao país dados sobre os passaportes tradicionais, através da sua base de dados.
Até porque, lembrou, a proximidade que Cabo Verde está a ganhar com a União Europeia também facilita o seu trabalho com a Interpol, porquanto a UE é um dos apoiantes mais importantes.
Por sua vez, o primeiro-ministro José Maria Neves anunciou que Cabo Verde vai reforçar a cooperação com a Interpol, particularmente em matéria de segurança das fonteiras.
Para José Maria Neves, a presença do secretário-geral da Interpol em Cabo Verde é “extremamente importante”, no quadro da estratégia global para que o arquipélago continue a ser um país seguro.
Reiterou o engajamento das autoridades cabo-verdianas de combater, “de forma determinada”, a criminalidade e de ter uma “tolerância zero em relação ao crime e a todas as atividades ilícitas que possam ter lugar”.
A visita do responsável máximo da Interpol acontece numa altura em que o Governo cabo-verdiano manifestou a sua preocupação em relação às ameaças do fundamentalismo e do radicalismo islâmico em Cabo Verde.
Este assunto vai ser objeto de análise numa reunião do Conselho de Segurança Nacional (CSN) do arquipélago, a ter lugar na próxima semana, disse o primeiro-ministro.
Segundo José Maria Neves, que admitiu há duas semanas a presença de grupos radicais no aarquipélago, o Governo não confunde islamismo com terrorismo, radicalismo ou fundamentalismo.
“O que nós vamos analisar é a problemática do fundamentalismo e do radicalismo, de modo global, analisar todas as ameaças que existem em Cabo Verde para que as autoridades possam continuar a tomar medidas relativamente à questão", explicou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu a “necessária discrição” em relação às “muitas medidas em curso”, salientando que tem havido “algum exagero” nas notíciais que têm surgido na comunicação social sobre o assunto.
“Devo tranquilizar os Cabo-verdianos. As autoridades estão a trabalhar, a identificar todas as ameaças e as nossas fragilidades, para continuarmos a tomar medidas firmes em relação aos grupos radicais e fundamentalistas”, garantiu.
-0- PANA CS/DD 14set2014