PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde vacina 54% da população contra sarampo e rubéola
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde lança esta segunda-feira uma campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola, para imunizar 262 mil Cabo-verdianos (53 porcento do total da população) dos nove meses e aos 25 anos de idade, apurou PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Esta campanha visa fazer com que Cabo Verde se torne no primeiro país africano a cumprir a solicitação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesse sentido, tendo como propósito erradicar o vírus do sarampo e da rubéola na região africana.
O diretor regional da OMS para África, o Angolano Luís Sambo, encontra-se na capital cabo-verdiana para assistir ao arranque oficial da operação e apoiar as autoridades locais na sensibilização das pessoas para aderirem à operação que se prolongará até 23 deste mês.
Para a realização desta campanha subordinada ao lema "Por um Cabo Verde Livre do Sarampo e da Rubéola", foram constituídas 226 equipas, que totalizam 904 elementos, acrescidos de 26 coordenadores, 56 supervisores e 73 condutores que vão assegurar uma cobertura vacinal de 95 porcento do público-alvo.
Trata-se de uma das mais ambiciosas campanhas de vacinação que o arquipélago já abraçou nos últimos anos, devido ao número de pessoas que se pretende abranger.
Esta operação, que abrange todos os cidadãos residente no país na faixa etária visada, incluindo os estrangeiros que no momento se encontram em Cabo Verde, tem um orçamento de 51 mil contos (462 mil euros), incluindo as vacinas e os consumíveis disponibilizados pelas Nações Unidas.
As grávidas e pessoas imunodeprimidas devido a doenças (sida ou cancro, por exemplo) ficarão de fora e as mulheres em idade fértil são aconselhadas a não engravidar por um período de pelo menos 30 dias após a vacinação.
A ministra Cristina Fontes Lima reitera que a vacina não tem qualquer efeito nefasto para a saúde, ao mesmo tempo que garante a segurança dos materiais a serem utilizados na vacinação que, desta vez, é injetável.
A última epidemia de sarampo registada no país remonta a 1997 e 1998, tendo provocado 49 mortes entre os oito mil e 873 casos registados nas nove ilhas habitadas.
Em relação à rubéola, também todas as nove ilhas foram afetadas em 2008 (9.578 casos) e 2009 (11.329), sem, porém, que se tenha registado qualquer óbito provocado pela doença, que atingiu então sobretudo jovens entre os 13 e os 17 anos.
-0- PANA CS/IZ 14out2013
Esta campanha visa fazer com que Cabo Verde se torne no primeiro país africano a cumprir a solicitação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesse sentido, tendo como propósito erradicar o vírus do sarampo e da rubéola na região africana.
O diretor regional da OMS para África, o Angolano Luís Sambo, encontra-se na capital cabo-verdiana para assistir ao arranque oficial da operação e apoiar as autoridades locais na sensibilização das pessoas para aderirem à operação que se prolongará até 23 deste mês.
Para a realização desta campanha subordinada ao lema "Por um Cabo Verde Livre do Sarampo e da Rubéola", foram constituídas 226 equipas, que totalizam 904 elementos, acrescidos de 26 coordenadores, 56 supervisores e 73 condutores que vão assegurar uma cobertura vacinal de 95 porcento do público-alvo.
Trata-se de uma das mais ambiciosas campanhas de vacinação que o arquipélago já abraçou nos últimos anos, devido ao número de pessoas que se pretende abranger.
Esta operação, que abrange todos os cidadãos residente no país na faixa etária visada, incluindo os estrangeiros que no momento se encontram em Cabo Verde, tem um orçamento de 51 mil contos (462 mil euros), incluindo as vacinas e os consumíveis disponibilizados pelas Nações Unidas.
As grávidas e pessoas imunodeprimidas devido a doenças (sida ou cancro, por exemplo) ficarão de fora e as mulheres em idade fértil são aconselhadas a não engravidar por um período de pelo menos 30 dias após a vacinação.
A ministra Cristina Fontes Lima reitera que a vacina não tem qualquer efeito nefasto para a saúde, ao mesmo tempo que garante a segurança dos materiais a serem utilizados na vacinação que, desta vez, é injetável.
A última epidemia de sarampo registada no país remonta a 1997 e 1998, tendo provocado 49 mortes entre os oito mil e 873 casos registados nas nove ilhas habitadas.
Em relação à rubéola, também todas as nove ilhas foram afetadas em 2008 (9.578 casos) e 2009 (11.329), sem, porém, que se tenha registado qualquer óbito provocado pela doença, que atingiu então sobretudo jovens entre os 13 e os 17 anos.
-0- PANA CS/IZ 14out2013