PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde ultrapassa 50 porcento de infetados com HIV tratados com antirretrovirais
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde é um dos sete países da África ocidental e central que já ultrapassaram a barreira dos 50 porcento dos doentes infetados com o vírus HIV/Sida, alvos do tratamento com antirretrovirais, de acordo com um relatório das Nações Unidas a que a PANA teve acesso esta sexta-feira.
Sob o lema “Acabar com a sida, progresso rumo às metas de 90-90-90”, este relatório sobre a situação em 2016 foi divulgado pelo Programa das Nações Unias sobre o combate ao HIV (ONUSIDA.
Nele são destacados também países como o Benin, o Burkina Faso, o Burundi, o Gabão, o Senegal e o Togo que também ultrapassaram a barreira dos 50 porcento dos doentes em tratamento mas ainda estão longe das metas definidas pelas Nações Unidas para o ano de 2020.
Segundo um estudo divulgado pela revista The Lancet HIV em 2016, em Cabo Verde vivem três mil 830 pessoas com o HIV, das quais cerca de 100 morreram em 2015, ano em que surgiram 320 novos casos no país, onde mais da metade dos doentes recebe terapias antirretrovirais.
No relatório, a ONUSIDA realça que, pela primeira vez, os dados estão equilibrados: mais de metade de todas as pessoas contaminadas com o vírus da sida (53%) tem já acesso a tratamentos antirretrovirais e que as mortes relacionadas com a doença também desceram para metade desde 2005.
Em 2016, 19 milhões 500 mil dos 36 milhões 700 mil pessoas com HIV tiveram acesso ao tratamento com antirretrovirais, tendo o total das mortes diminuído de um milhão 900 mil em 2005 para cerca de um milhão em 2016.
Se a tendência se mantiver, o progresso no combate à doença permitirá atingir, em 2020, a meta global de 30 milhões de infetados em tratamento.
As metas dos “Três 90” foram traçadas em 2014 para acelerar o progresso neste combate para que, até 2020, 90 porcento de todas as pessoas que vivem com o vírus saibam que o têm, 90 porcento de todos os diagnosticados com HIV obtenham acesso a terapias sustentadas com antirretrovirais e 90 porcento dos que tiveram acesso ao tratamento sejam curados.
O relatório indica que, em 2016, mais de dois terços (70 porcento) dos contaminados sabiam do seu estado e 77 porcento deles tinham acesso ao tratamento e, destes, em 82 porcento já o vírus tinha desaparecido.
A África Oriental e Austral, a Europa Central e Ocidental, a América do Norte e a América Latina estão nos carris para atingirem as metas “90-90-90” previstas para 2020.
Por outro lado, a área das Caraíbas, Ásia e Pacífico podem também atingir as metas, mas, alerta-se no relatório, apenas se os respetivos programas forem reforçados e acelerados.
Segundo o relatório, oito países já atingiram as metas “90-90-90”, designadamente Botswana, Camboja, Dinamarca, Islândia, Singapura, Suécia, Reino Unido e Irlanda do Norte, havendo muitos mais já perto deste objetivo.
-0- PANA CS/DD 21julho2017
Sob o lema “Acabar com a sida, progresso rumo às metas de 90-90-90”, este relatório sobre a situação em 2016 foi divulgado pelo Programa das Nações Unias sobre o combate ao HIV (ONUSIDA.
Nele são destacados também países como o Benin, o Burkina Faso, o Burundi, o Gabão, o Senegal e o Togo que também ultrapassaram a barreira dos 50 porcento dos doentes em tratamento mas ainda estão longe das metas definidas pelas Nações Unidas para o ano de 2020.
Segundo um estudo divulgado pela revista The Lancet HIV em 2016, em Cabo Verde vivem três mil 830 pessoas com o HIV, das quais cerca de 100 morreram em 2015, ano em que surgiram 320 novos casos no país, onde mais da metade dos doentes recebe terapias antirretrovirais.
No relatório, a ONUSIDA realça que, pela primeira vez, os dados estão equilibrados: mais de metade de todas as pessoas contaminadas com o vírus da sida (53%) tem já acesso a tratamentos antirretrovirais e que as mortes relacionadas com a doença também desceram para metade desde 2005.
Em 2016, 19 milhões 500 mil dos 36 milhões 700 mil pessoas com HIV tiveram acesso ao tratamento com antirretrovirais, tendo o total das mortes diminuído de um milhão 900 mil em 2005 para cerca de um milhão em 2016.
Se a tendência se mantiver, o progresso no combate à doença permitirá atingir, em 2020, a meta global de 30 milhões de infetados em tratamento.
As metas dos “Três 90” foram traçadas em 2014 para acelerar o progresso neste combate para que, até 2020, 90 porcento de todas as pessoas que vivem com o vírus saibam que o têm, 90 porcento de todos os diagnosticados com HIV obtenham acesso a terapias sustentadas com antirretrovirais e 90 porcento dos que tiveram acesso ao tratamento sejam curados.
O relatório indica que, em 2016, mais de dois terços (70 porcento) dos contaminados sabiam do seu estado e 77 porcento deles tinham acesso ao tratamento e, destes, em 82 porcento já o vírus tinha desaparecido.
A África Oriental e Austral, a Europa Central e Ocidental, a América do Norte e a América Latina estão nos carris para atingirem as metas “90-90-90” previstas para 2020.
Por outro lado, a área das Caraíbas, Ásia e Pacífico podem também atingir as metas, mas, alerta-se no relatório, apenas se os respetivos programas forem reforçados e acelerados.
Segundo o relatório, oito países já atingiram as metas “90-90-90”, designadamente Botswana, Camboja, Dinamarca, Islândia, Singapura, Suécia, Reino Unido e Irlanda do Norte, havendo muitos mais já perto deste objetivo.
-0- PANA CS/DD 21julho2017