PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde tem novo Governo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O novo Governo de Cabo Verde, anunciado sexta-feira pelo primeiro-ministro José Maria Neves, é constituído por 18 ministros e três secretários de Estado, dos quais 10 novos membros, incluindo oito mulheres, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
Este Governo surge na sequência da vitória do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) de José Maria Neves nas eleições legislativas de fevereiro último.
Um dos factos mais relevantes do novo Governo, onde figuram oito membros do anterior Executivo, é o aumento de 15 para 21 membros, justificado por José Maria Neves pela necessidade de acabar com a acumulação de pastas do passado e de reforçar áreas, como a económica e social, para atingir os objetivos do seu mandato.
O novo elenco governamental cabo-verdiano fica marcado pela entrada do ainda reitor da Universidade de Cabo Verde (UNI-CV), António Correia e Silva, para a pasta do Ensino Superior, Ciência e Inovação; do músico, compositor, escritor e dramaturgo Mário Lúcio, para a Cultura; da ex-cônsul no Luxemburgo, Fernanda Fernandes, para o novel Ministério das Comunidades; e de Felisberto Vieira, antigo presidente da Câmara Municipal da Praia, para a pasta do Desenvolvimento Social e Família.
Os até agora diretores-gerais de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, e das Pescas, Adalberto Vieira, subiram respetivamente a secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e dos Recursos Marinhos.
Entre os novos integrantes do Governo, saído das eleições legislativas de 6 de fevereiro, figuram o ex-embaixador na Espanha, Jorge Tolentino, para chefiar a pasta da Presidência do Conselho de Ministros e Defesa; o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária, José Lopes Correia, para a Justiça; o ex-líder parlamentar do PAICV, Rui Semedo, para os Assuntos Parlamentares e a ex-deputada Eva Ortet, para o Desenvolvimento Rural.
Do anterior Executivo, além do próprio José Maria Neves, que cumpre o terceiro mandato consecutivo de cinco anos à frente do Governo, e que vai acumular com a tutela da Reforma do Estado, duas personalidades mantêm-se nas mesmas funções. Trata-se de Cristina Duarte (Ministério das Finanças) e Romeu Modesto (Secretaria de Estado da Administração Pública).
Embora tenham trocado de pastas, mantiveram-se no Executivo outros oito ex-ministros: Cristina Lima (deixa a Reforma do Estado e Defesa e passa para adjunta e da Saúde), Maria Morais (sai da Justiça para a Administração Interna) e José Maria Veiga (sai do Ambiente para as Infraestruturas e Economia Marítima).
Por sua vez, Sara Lopes sai da Descentralização e acrescenta às pastas que já tinha da Habitação e Ordenamento do Território a tutela do Ambiente, Janira Hopffer Almada deixa a Presidência do Conselho de Ministros, mantém a Juventude e acrescenta-lhe Emprego e Desenvolvimento de Recursos Humanos e Fernanda Marques sai do Ensino Superior, Ciência e Cultura para a Educação e Desporto.
Entre os que se mantêm no Executivo, mas que foram promovidos a ministros figuram os ex-secretários de Estado Jorge Borges que foi indigitado para o Ministério das Relações Exteriores, e Humberto Brito, nomeado para chefiar o Ministérios do Turismo, Indústria e Energia.
Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro sublinhou que se trata de “um Governo para enfrentar os desafios atuais, onde existem crises profundas como no Magrebe, o aumento dos preços do petróleo e dos alimentos e a situação política e económica mundial, que está num processo conturbado”.
Segundo ele, a nova estrutura governamental pretende também responder aos “muitos desafios, como nas Relações Exteriores, que vai reagrupar imediatamente os Negócios Estrangeiros e o Comércio Externo”.
A estrutura organizativa do novo executivo visa também responder ao desafio do “cluster” do mar, que juntará os novos ministérios das Infraestruturas e Economia Marinha, Defesa e Relações Exteriores, bem como as universidades.
A vertente económica centra também as prioridades governamentais, estando envolvidos os Ministérios das Finanças, das Infraestruturas, Turismo, Indústria e Economia do Mar, que visa sobretudo combater a pobreza e acelerar o ritmo de crescimento do arquipélago, bem como a criação de milhares de novos postos de trabalho.
-0- PANA CS/TON 18mar20110
Este Governo surge na sequência da vitória do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) de José Maria Neves nas eleições legislativas de fevereiro último.
Um dos factos mais relevantes do novo Governo, onde figuram oito membros do anterior Executivo, é o aumento de 15 para 21 membros, justificado por José Maria Neves pela necessidade de acabar com a acumulação de pastas do passado e de reforçar áreas, como a económica e social, para atingir os objetivos do seu mandato.
O novo elenco governamental cabo-verdiano fica marcado pela entrada do ainda reitor da Universidade de Cabo Verde (UNI-CV), António Correia e Silva, para a pasta do Ensino Superior, Ciência e Inovação; do músico, compositor, escritor e dramaturgo Mário Lúcio, para a Cultura; da ex-cônsul no Luxemburgo, Fernanda Fernandes, para o novel Ministério das Comunidades; e de Felisberto Vieira, antigo presidente da Câmara Municipal da Praia, para a pasta do Desenvolvimento Social e Família.
Os até agora diretores-gerais de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, e das Pescas, Adalberto Vieira, subiram respetivamente a secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e dos Recursos Marinhos.
Entre os novos integrantes do Governo, saído das eleições legislativas de 6 de fevereiro, figuram o ex-embaixador na Espanha, Jorge Tolentino, para chefiar a pasta da Presidência do Conselho de Ministros e Defesa; o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária, José Lopes Correia, para a Justiça; o ex-líder parlamentar do PAICV, Rui Semedo, para os Assuntos Parlamentares e a ex-deputada Eva Ortet, para o Desenvolvimento Rural.
Do anterior Executivo, além do próprio José Maria Neves, que cumpre o terceiro mandato consecutivo de cinco anos à frente do Governo, e que vai acumular com a tutela da Reforma do Estado, duas personalidades mantêm-se nas mesmas funções. Trata-se de Cristina Duarte (Ministério das Finanças) e Romeu Modesto (Secretaria de Estado da Administração Pública).
Embora tenham trocado de pastas, mantiveram-se no Executivo outros oito ex-ministros: Cristina Lima (deixa a Reforma do Estado e Defesa e passa para adjunta e da Saúde), Maria Morais (sai da Justiça para a Administração Interna) e José Maria Veiga (sai do Ambiente para as Infraestruturas e Economia Marítima).
Por sua vez, Sara Lopes sai da Descentralização e acrescenta às pastas que já tinha da Habitação e Ordenamento do Território a tutela do Ambiente, Janira Hopffer Almada deixa a Presidência do Conselho de Ministros, mantém a Juventude e acrescenta-lhe Emprego e Desenvolvimento de Recursos Humanos e Fernanda Marques sai do Ensino Superior, Ciência e Cultura para a Educação e Desporto.
Entre os que se mantêm no Executivo, mas que foram promovidos a ministros figuram os ex-secretários de Estado Jorge Borges que foi indigitado para o Ministério das Relações Exteriores, e Humberto Brito, nomeado para chefiar o Ministérios do Turismo, Indústria e Energia.
Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro sublinhou que se trata de “um Governo para enfrentar os desafios atuais, onde existem crises profundas como no Magrebe, o aumento dos preços do petróleo e dos alimentos e a situação política e económica mundial, que está num processo conturbado”.
Segundo ele, a nova estrutura governamental pretende também responder aos “muitos desafios, como nas Relações Exteriores, que vai reagrupar imediatamente os Negócios Estrangeiros e o Comércio Externo”.
A estrutura organizativa do novo executivo visa também responder ao desafio do “cluster” do mar, que juntará os novos ministérios das Infraestruturas e Economia Marinha, Defesa e Relações Exteriores, bem como as universidades.
A vertente económica centra também as prioridades governamentais, estando envolvidos os Ministérios das Finanças, das Infraestruturas, Turismo, Indústria e Economia do Mar, que visa sobretudo combater a pobreza e acelerar o ritmo de crescimento do arquipélago, bem como a criação de milhares de novos postos de trabalho.
-0- PANA CS/TON 18mar20110