PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde tem novo Governo
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, anunciou quarta-feira na Praia uma remodelação do Governo marcada pela criação do Ministério das Comunidades Emigradas e pela alteração do estatuto orgânico de outros departamentos, soube-se de fonte oficial.
O novo departamento governamental resultou da separação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, que até agora, a par das relações externas de Cabo Verde, se ocupava das questões da importante diáspora cabo-verdiana.
Para liderar o Ministério das Comunidades Emigradas, o chefe do Governo nomeou o então ministro adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desportos, Sidónio Monteiro, um dos "homens fortes" do partido no poder, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Segundo observadores, a criação de um Ministério para se ocupar exclusivamente da problemática da emigração, uma velha reivindicação dos cabo-verdianos residentes fora do país, traduz a importância crescente que a diáspora vem tendo nos resultados das eleições tanto legislativas como presidenciais em Cabo Verde.
Esta mudança na equipa governamental, que acontece a cerca de um ano das eleições legislativas, consistiu na alteração da orgânica de vários Ministérios, no afastamento de dois ministros e a entrada de um novo membro do Governo.
A única entrada no Executivo é a de Fernanda Marques para a nova pasta do Ensino Superior, Ciência e Cultura, enquanto as duas persoalidades que abandonam o Governo são os ministros da Cultura, Manuel Veiga, e o da Educação e Ensino Superior, Vera Duarte.
De acordo com a nova orgânica apresentada pelo primeiro-ministro cabo- verdiano, são criados os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, do Trabalho, da Família e Solidariedade Social, da Indústria, Turismo e Energia, das Comunidades Emigradas, da Educação e Desporto, da Juventude e da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, do Ensino Superior, Ciência e Cultura.
A nova orgânica extingue também a Secretaria de Estado da Economia, passando o actual secretário de Estado, Humberto Brito, para a dependência directa do primeiro-ministro, que também assume as áreas do crescimento económico, competitividade e investimentos.
Em relação ao anterior elenco governamental, José Brito mantém-se no Governo mas só com a pasta dos Negócios Estrangeiros, Madalena Neves transita para o Ministério do Trabalho, Família e Solidariedade Social, enquanto Fátima Fialho passa da Economia, Crescimento e Competitividade para a Indústria, Turismo e Energia e Octávio Tavares sobe de secretário de Estado para ministro da Educação.
A porta-voz do Governo, Janira Hopffer Almada, acrescenta à pasta da Juventude à da anteriormente detida na presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares.
Durante uma conferência de imprensa, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que as alterações no Governo resultam da vontade em melhorar o desempenho do Executivo no desenvolvimento do país, nomeadamente no reforço da prestação económica, financeira e social.
"Estive em contactos nos últimos meses com toda a sociedade cabo-verdiana, desde as autoridades religiosas, aos sindicatos, patronatos, organizações da sociedade civil, sempre no quadro do diálogo político e social.
Agora, chegou a hora de responder às exigências que foram postas", afirmou o primeiro- ministro.
O novo departamento governamental resultou da separação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, que até agora, a par das relações externas de Cabo Verde, se ocupava das questões da importante diáspora cabo-verdiana.
Para liderar o Ministério das Comunidades Emigradas, o chefe do Governo nomeou o então ministro adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desportos, Sidónio Monteiro, um dos "homens fortes" do partido no poder, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Segundo observadores, a criação de um Ministério para se ocupar exclusivamente da problemática da emigração, uma velha reivindicação dos cabo-verdianos residentes fora do país, traduz a importância crescente que a diáspora vem tendo nos resultados das eleições tanto legislativas como presidenciais em Cabo Verde.
Esta mudança na equipa governamental, que acontece a cerca de um ano das eleições legislativas, consistiu na alteração da orgânica de vários Ministérios, no afastamento de dois ministros e a entrada de um novo membro do Governo.
A única entrada no Executivo é a de Fernanda Marques para a nova pasta do Ensino Superior, Ciência e Cultura, enquanto as duas persoalidades que abandonam o Governo são os ministros da Cultura, Manuel Veiga, e o da Educação e Ensino Superior, Vera Duarte.
De acordo com a nova orgânica apresentada pelo primeiro-ministro cabo- verdiano, são criados os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, do Trabalho, da Família e Solidariedade Social, da Indústria, Turismo e Energia, das Comunidades Emigradas, da Educação e Desporto, da Juventude e da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, do Ensino Superior, Ciência e Cultura.
A nova orgânica extingue também a Secretaria de Estado da Economia, passando o actual secretário de Estado, Humberto Brito, para a dependência directa do primeiro-ministro, que também assume as áreas do crescimento económico, competitividade e investimentos.
Em relação ao anterior elenco governamental, José Brito mantém-se no Governo mas só com a pasta dos Negócios Estrangeiros, Madalena Neves transita para o Ministério do Trabalho, Família e Solidariedade Social, enquanto Fátima Fialho passa da Economia, Crescimento e Competitividade para a Indústria, Turismo e Energia e Octávio Tavares sobe de secretário de Estado para ministro da Educação.
A porta-voz do Governo, Janira Hopffer Almada, acrescenta à pasta da Juventude à da anteriormente detida na presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares.
Durante uma conferência de imprensa, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que as alterações no Governo resultam da vontade em melhorar o desempenho do Executivo no desenvolvimento do país, nomeadamente no reforço da prestação económica, financeira e social.
"Estive em contactos nos últimos meses com toda a sociedade cabo-verdiana, desde as autoridades religiosas, aos sindicatos, patronatos, organizações da sociedade civil, sempre no quadro do diálogo político e social.
Agora, chegou a hora de responder às exigências que foram postas", afirmou o primeiro- ministro.