PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde solicita apoio da OMC para melhorar estatísticas nacionais
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde espera pelo apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC) para a melhoria das estatísticas nacionais de modo a que este serviço possa estar em condições de determinar de forma “mais clara” a sua capacidade para acrescentar valor à economia cabo-verdiana, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
O anúncio deste pedido de apoio foi feito pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, após um encontro com o diretor-geral cessante da OMC, Pascal Lamy, que terminoui esta quarta-feira uma visita de trabalho de dois ao arquipélago cabo-verdiano.
“Ficou assente a possibilidade do apoio da OMC para a melhoria das estatísticas nacionais de Cabo Verde, para podermos determinar de forma mais clara o valor que acrescentamos à nossa produção”, precisou o governante.
A introdução de novas tecnologias para que se alcance o objetivo almejado é, segundo José Maria Neves, a questão que se coloca neste momento aos serviços de estatísticas para a produção de novos dados que possam determinar os setores onde se pode acrescentar “muito mais valores” para a economia cabo-verdiana e poder gerar mais empregos.
Na semana passada, o Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, defendeu uma maior autonomia financeira do Instituto Nacional de Estatística, para que este possa reforçar a sua credibilidade.
O vice-presidente do MpD, Olavo Correia, afirmou que o INE não pode e nem deve estar ao serviço das agendas partidárias.
Daí a sua exigência para que o governo capacite esta instituição a fim de que os dados estatísticos, nomeadamente as contas nacionais, sejam produzidos em tempo oportuno e com calendários previsíveis e rigorosamente cumpridos.
No encontro com o diretor-geral cessante da OMC, o Governo cabo-verdiano solicitou ainda a assistência técnica para as reformas institucionais que considera "necessárias" para uma melhor e competitiva integração regional no quadro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estado da África Ocidental) , bem como para o reforço do setor privado, sobretudo as micro, pequenas e médias empresas para que possam se integradas de forma mais competitiva no comércio internacional.
Por sua vez, o diretor-geral cessante da Organização Mundial do Comércio (OMC) considera que Cabo Verde está no “bom caminho” para alcançar os objetivos no âmbito da adesão à organização, faltando um consenso político e a melhoria da competitividade do setor privado.
Pascal Lamy, que deixa o cargo a 01 de setembro próximo, considera que a
questão fundamental para Cabo Verde neste momento é identificar os setores para que o país “aumente as trocas comerciais e melhore” a sua economia.
Neste sentido, ele prometeu entregar ao seu sucessor, o Brasileiro Roberto Azevedo, uma lista estabelecida com as autoridades cabo-verdianas, contendo diferentes pontos de cooperação identificados, com realce para os setores privado, marítimo e turístico.
Pascal Lamy considera que, até ao momento, o Governo cabo-verdiano fez um “bom trabalho” na captação de parcerias, mas que “é preciso apoiar mais o setor privado”.
“Parte dos esforços futuros têm a ver com a implementação da agenda interna de reformas e isso não acontece da noite para o dia. É preciso suficiente consenso político para mover para uma direcção certa, o que às vezes é doloroso, mas isto está em curso”, indicou.
-0- PANA CS/DD 21ago2013
O anúncio deste pedido de apoio foi feito pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, após um encontro com o diretor-geral cessante da OMC, Pascal Lamy, que terminoui esta quarta-feira uma visita de trabalho de dois ao arquipélago cabo-verdiano.
“Ficou assente a possibilidade do apoio da OMC para a melhoria das estatísticas nacionais de Cabo Verde, para podermos determinar de forma mais clara o valor que acrescentamos à nossa produção”, precisou o governante.
A introdução de novas tecnologias para que se alcance o objetivo almejado é, segundo José Maria Neves, a questão que se coloca neste momento aos serviços de estatísticas para a produção de novos dados que possam determinar os setores onde se pode acrescentar “muito mais valores” para a economia cabo-verdiana e poder gerar mais empregos.
Na semana passada, o Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, defendeu uma maior autonomia financeira do Instituto Nacional de Estatística, para que este possa reforçar a sua credibilidade.
O vice-presidente do MpD, Olavo Correia, afirmou que o INE não pode e nem deve estar ao serviço das agendas partidárias.
Daí a sua exigência para que o governo capacite esta instituição a fim de que os dados estatísticos, nomeadamente as contas nacionais, sejam produzidos em tempo oportuno e com calendários previsíveis e rigorosamente cumpridos.
No encontro com o diretor-geral cessante da OMC, o Governo cabo-verdiano solicitou ainda a assistência técnica para as reformas institucionais que considera "necessárias" para uma melhor e competitiva integração regional no quadro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estado da África Ocidental) , bem como para o reforço do setor privado, sobretudo as micro, pequenas e médias empresas para que possam se integradas de forma mais competitiva no comércio internacional.
Por sua vez, o diretor-geral cessante da Organização Mundial do Comércio (OMC) considera que Cabo Verde está no “bom caminho” para alcançar os objetivos no âmbito da adesão à organização, faltando um consenso político e a melhoria da competitividade do setor privado.
Pascal Lamy, que deixa o cargo a 01 de setembro próximo, considera que a
questão fundamental para Cabo Verde neste momento é identificar os setores para que o país “aumente as trocas comerciais e melhore” a sua economia.
Neste sentido, ele prometeu entregar ao seu sucessor, o Brasileiro Roberto Azevedo, uma lista estabelecida com as autoridades cabo-verdianas, contendo diferentes pontos de cooperação identificados, com realce para os setores privado, marítimo e turístico.
Pascal Lamy considera que, até ao momento, o Governo cabo-verdiano fez um “bom trabalho” na captação de parcerias, mas que “é preciso apoiar mais o setor privado”.
“Parte dos esforços futuros têm a ver com a implementação da agenda interna de reformas e isso não acontece da noite para o dia. É preciso suficiente consenso político para mover para uma direcção certa, o que às vezes é doloroso, mas isto está em curso”, indicou.
-0- PANA CS/DD 21ago2013