PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde solicita $ 2,5 milhões ao MCC
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai pedir o desembolso duma segunda tranche de 2,5 milhões de dólares americanos no âmbito do segundo pacote de 66,2 milhões de dólares americanos do Millennium Challenge Account (MCA) atribuído no ano passado ao arquipélago pelos Estados Unidos da América (EUA), soube a PANA, quarta-feira, na cidade da Praia de fonte segura.
O montante do novo desembolso, destinado a financiar os projetos previstos para o segundo trimestre do ano em curso (abril-julho), foi anunciado por Kenneth Miller, diretor em Cabo Verde do Millennium Challenge Corporation (MCC), entidade que gere os fundos atribuídos pelos EUA no quadro do MCA, no final duma reunião do Conselho Coordenador do MCA – CV, realizada na cidade da Praia, e que aprovou o programa a ser desenvolvido no período em referência.
Kenneth Miller anunciou que durante o ano de 2013 serão realizadas muitas atividades e vários contratos grandes dimensões, pelo que se prevê o desbloqueio até o final deste ano de aproximadamente 15 dos 66,2 milhões de dólares americanos previsto para o segundo compacto e cujo período de execução é de cinco anos.
Durante a reunião foram analisadas as atividades do projeto de gestão da propriedade para a promoção do Investimento (LAND) e do Projeto Água e Saneamento (WASH), iniciados no mês janeiro depois de desbloqueado o primeiro desembolso no valor de 1,768 milhão de dólares americanos para o período de janeiro-março.
O coordenador do MCA – CV II, Hélder Santos, explicou que os trabalhos estão a decorrer com normalidade, com resultados já palpáveis, sobretudo a nível do projeto LAND, que deu continuidade a um outro projeto cofinanciado pelo Banco Mundial.
Hélder Santos explicou que o objetivo do projeto LAND é ajudar o Governo a executar a reforma ao nível da gestão das propriedades.
Ele adiantou que também no setor de água e saneamento (WASH), vários estudos já foram iniciados com vista a garantir a melhoria dos serviços prestados a esses dois níveis em Cabo Verde.
Assinado em fevereiro de 2012 e em vigor desde 30 de Novembro último, o segundo compacto do MCA preconiza melhorias a nível do fornecimento de energia, de água e saneamento, no ordenamento de território e nos transportes inter-ilhas.
Cabo Verde foi o primeiro país escolhido para beneficiar de um segundo compacto do MCA, um dos principais instrumentos de cooperação bilateral dos EUA com países em vias de desenvolvimento.
O primeiro compacto MCA em Cabo Verde, no valor de 110 milhões de dólares americanos, visou apoiar o crescimento económico, através da redução da pobreza e do aumento da produção agrícola nas zonas de intervenção, da integração do mercado interno e redução dos custos de transporte, a par do desenvolvimento do setor privado.
Entre outros, o MCC financiou projetos de gestão das bacias hidrográficas e apoio à agricultura, de construção e reabilitação de infraestruturas rodoviárias e portuárias, de melhoria do acesso ao crédito pelas micro, pequenas e médias empresas e empreendedores e de apoio ao sistema de governação eletrónica.
A boa taxa de execução do primeiro compacto (quase 100 porcento), que vigorou entre 2005 e 2010, foi tido como fator determinante pela administração do MCC para voltar a contemplar o arquipélago com mais um financiamento de ajuda pública ao desenvolvimento dos países menos desenvolvidos.
-0- PANA CS/TON 07março2013
O montante do novo desembolso, destinado a financiar os projetos previstos para o segundo trimestre do ano em curso (abril-julho), foi anunciado por Kenneth Miller, diretor em Cabo Verde do Millennium Challenge Corporation (MCC), entidade que gere os fundos atribuídos pelos EUA no quadro do MCA, no final duma reunião do Conselho Coordenador do MCA – CV, realizada na cidade da Praia, e que aprovou o programa a ser desenvolvido no período em referência.
Kenneth Miller anunciou que durante o ano de 2013 serão realizadas muitas atividades e vários contratos grandes dimensões, pelo que se prevê o desbloqueio até o final deste ano de aproximadamente 15 dos 66,2 milhões de dólares americanos previsto para o segundo compacto e cujo período de execução é de cinco anos.
Durante a reunião foram analisadas as atividades do projeto de gestão da propriedade para a promoção do Investimento (LAND) e do Projeto Água e Saneamento (WASH), iniciados no mês janeiro depois de desbloqueado o primeiro desembolso no valor de 1,768 milhão de dólares americanos para o período de janeiro-março.
O coordenador do MCA – CV II, Hélder Santos, explicou que os trabalhos estão a decorrer com normalidade, com resultados já palpáveis, sobretudo a nível do projeto LAND, que deu continuidade a um outro projeto cofinanciado pelo Banco Mundial.
Hélder Santos explicou que o objetivo do projeto LAND é ajudar o Governo a executar a reforma ao nível da gestão das propriedades.
Ele adiantou que também no setor de água e saneamento (WASH), vários estudos já foram iniciados com vista a garantir a melhoria dos serviços prestados a esses dois níveis em Cabo Verde.
Assinado em fevereiro de 2012 e em vigor desde 30 de Novembro último, o segundo compacto do MCA preconiza melhorias a nível do fornecimento de energia, de água e saneamento, no ordenamento de território e nos transportes inter-ilhas.
Cabo Verde foi o primeiro país escolhido para beneficiar de um segundo compacto do MCA, um dos principais instrumentos de cooperação bilateral dos EUA com países em vias de desenvolvimento.
O primeiro compacto MCA em Cabo Verde, no valor de 110 milhões de dólares americanos, visou apoiar o crescimento económico, através da redução da pobreza e do aumento da produção agrícola nas zonas de intervenção, da integração do mercado interno e redução dos custos de transporte, a par do desenvolvimento do setor privado.
Entre outros, o MCC financiou projetos de gestão das bacias hidrográficas e apoio à agricultura, de construção e reabilitação de infraestruturas rodoviárias e portuárias, de melhoria do acesso ao crédito pelas micro, pequenas e médias empresas e empreendedores e de apoio ao sistema de governação eletrónica.
A boa taxa de execução do primeiro compacto (quase 100 porcento), que vigorou entre 2005 e 2010, foi tido como fator determinante pela administração do MCC para voltar a contemplar o arquipélago com mais um financiamento de ajuda pública ao desenvolvimento dos países menos desenvolvidos.
-0- PANA CS/TON 07março2013