PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sobe três lugares no Índice de Perceção de Corrupção
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde melhorou a sua posição no Índice de Perceção da Corrupção (IPC), ao subir três lugares (do 48º para o 45º) no ranking, referente a 2018, divulgado esta segunda-feira pela organização Transparência Internacional (TI), sediada em Berlim.
Segundo a edição do passado, o arquipélago, que obteve 57 pontos, mais dois que em 2017, é o terceiro país mais bem classificado na África Subsariana, a seguir às Seicheles e ao Botswana.
A TI revela que mais de dois terços dos 180 países avaliados obtiveram menos de 50 pontos, com a pontuação média a situar-se nos 43 pontos.
Esta avaliação anual, promovida pela TI, destaca que, em sete anos, apenas 20 países registaram melhorias significativas nas suas pontuações, entre os quais figuram a Argentina e a Côte d'Ivoire.
Em outros 16 países, onde se destacam a Austrália, o Chile e Malta, as classificações pioraram de forma significativa.
Os Estados Unidos da América (71 pontos) perderam quatro pontos e, pela primeira vez desde 2011, saíram do grupo dos 20 países líderes do IPC, caindo da 16ª para a 22ª posição. O país é referenciado como Estado a monitorizar.
"A descida acontece num contexto em que nos Estados Unidos está ameaçado o sistema de pesos e contrapesos, e quando se regista uma erosão das normas éticas no nível máximo de poder", aponta a Transparência Internacional, segundo quem os restantes países registaram poucas ou nenhumas melhorias.
A tabela continua a ser liderada pela Dinamarca (88 pontos) e Nova Zelândia (87 pontos) com os últimos lugares a serem ocupados pela Sudão do Sul e pela Síria (13 pontos) e Somália (10 pontos).
Por regiões, a Europa Ocidental e a União Europeia alcançam a média mais alta com 66 pontos, e a África Subsariana, com 32 pontos de média, é a região mais mal classificada, seguida da Europa do Leste e da Ásia Central, com 35 pontos de média.
A análise da Transparência Internacional conclui que existe "uma relação direta entre a corrupção e a saúde democrática global", adiantando que as democracias considerada "plenas" obtêm uma pontuação média de 75 pontos, enquanto as classificadas como "frágeis" têm em média 49 pontos, os chamados regimes "híbridos" 35 pontos e os regimes autocráticos 30 pontos.
O Índice de Percepção da Corrupção, da Transparência Internacional, foi criado em 1995 e é um dos principais indicadores à escala mundial da corrupção no setor público, baseando-se em 13 bases de dados de 12 instituições independentes.
-0- PANA CS/IZ 29jan2019
Segundo a edição do passado, o arquipélago, que obteve 57 pontos, mais dois que em 2017, é o terceiro país mais bem classificado na África Subsariana, a seguir às Seicheles e ao Botswana.
A TI revela que mais de dois terços dos 180 países avaliados obtiveram menos de 50 pontos, com a pontuação média a situar-se nos 43 pontos.
Esta avaliação anual, promovida pela TI, destaca que, em sete anos, apenas 20 países registaram melhorias significativas nas suas pontuações, entre os quais figuram a Argentina e a Côte d'Ivoire.
Em outros 16 países, onde se destacam a Austrália, o Chile e Malta, as classificações pioraram de forma significativa.
Os Estados Unidos da América (71 pontos) perderam quatro pontos e, pela primeira vez desde 2011, saíram do grupo dos 20 países líderes do IPC, caindo da 16ª para a 22ª posição. O país é referenciado como Estado a monitorizar.
"A descida acontece num contexto em que nos Estados Unidos está ameaçado o sistema de pesos e contrapesos, e quando se regista uma erosão das normas éticas no nível máximo de poder", aponta a Transparência Internacional, segundo quem os restantes países registaram poucas ou nenhumas melhorias.
A tabela continua a ser liderada pela Dinamarca (88 pontos) e Nova Zelândia (87 pontos) com os últimos lugares a serem ocupados pela Sudão do Sul e pela Síria (13 pontos) e Somália (10 pontos).
Por regiões, a Europa Ocidental e a União Europeia alcançam a média mais alta com 66 pontos, e a África Subsariana, com 32 pontos de média, é a região mais mal classificada, seguida da Europa do Leste e da Ásia Central, com 35 pontos de média.
A análise da Transparência Internacional conclui que existe "uma relação direta entre a corrupção e a saúde democrática global", adiantando que as democracias considerada "plenas" obtêm uma pontuação média de 75 pontos, enquanto as classificadas como "frágeis" têm em média 49 pontos, os chamados regimes "híbridos" 35 pontos e os regimes autocráticos 30 pontos.
O Índice de Percepção da Corrupção, da Transparência Internacional, foi criado em 1995 e é um dos principais indicadores à escala mundial da corrupção no setor público, baseando-se em 13 bases de dados de 12 instituições independentes.
-0- PANA CS/IZ 29jan2019