PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sobe 10 porcento no Índice de Desenvolvimento Humano
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde subiu 10 porcento no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos últimos 12 anos, um aumento acima da média da África Subsahariana, segundo um relatório das Nações Unidas de 2013 publicado sexta-feira na cidade da Praia.
No entanto, o IDH de Cabo Verde está abaixo do dos países de desenvolvimento médio, grupo a que o arquipélago passou a pertencer a partir de 2008.
No período em referência, o IDH de Cabo Verde passou de 0,532 para 0,586 pontos, equivalente a um aumento médio anual de 0,8 porcento.
De acordo o relatório das Nações Unidas sobre o IDH para este ano, a subida se deveu sobretudo ao aumento do PIB per capita e da esperança de vida.
O relatório dá conta que hoje cada cabo-verdiano tem um rendimento anual médio de 3.609 dólares, um aumento de cerca de 100 dólares face ao PIB per capita de 2011, que se cifrou em 3.508 dólares em média.
Quanto à esperança de vida no nascimento, ela aumentou de 74.2 em 2011 para 74.3 em 2012.
Ao presidir ao ato de lançamento do relatório, o primeiro-ministro, José Maria Neves, considerou que Cabo Verde deve ambicionar muito mais do que o IDH de 0,586 registado em 2013.
“Estamos à frente na África Subsariana, mas temos que ter mais ambição e acelerar o passo
para podermos atingir os objetivos que estão preconizados”, advogou José Maria Neves.
Segundo o primeiro-ministro, a ideia é continuar a trabalhar, fazer as reformas que são necessárias, mobilizar os cabo-verdianos, porque “este é um momento muito mais exigente”, uma vez que o arquipélago está na fase de transição para país de desenvolvimento médio e a ajuda pública ao desenvolvimento está a acabar.
José Maria Neves precisou que Cabo Verde fez este percurso, mas não pode estar satisfeito com o índice alcançado, "apesar de todas as limitações e constrangimentos que o país enfrenta".
O governante sublinhou que o país terá que acelerar o passo agora que integra o grupo dos países de desenvolvimento médio.
Por sua vez, a coordenadora do Sistema das Nações Unidas (SNU) em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski, advertiu que “o crescimento económico não se traduz automaticamente em progresso no desenvolvimento humano”.
Ulrika Richardson-Golinski recordou que o relatório realça a importância de políticas em prol dos mais desfavorecidos e investimentos significativos no reforço das capacidades individuais com enfâse na alimentação, educação, saúde e qualificação para o crédito.
No caso de Cabo Verde, o documento recomenda mais investimento na educação e maiores oportunidades económicas, sobretudo para as camadas menos favorecidas.
-0- PANA CS/TON 13abr2013
No entanto, o IDH de Cabo Verde está abaixo do dos países de desenvolvimento médio, grupo a que o arquipélago passou a pertencer a partir de 2008.
No período em referência, o IDH de Cabo Verde passou de 0,532 para 0,586 pontos, equivalente a um aumento médio anual de 0,8 porcento.
De acordo o relatório das Nações Unidas sobre o IDH para este ano, a subida se deveu sobretudo ao aumento do PIB per capita e da esperança de vida.
O relatório dá conta que hoje cada cabo-verdiano tem um rendimento anual médio de 3.609 dólares, um aumento de cerca de 100 dólares face ao PIB per capita de 2011, que se cifrou em 3.508 dólares em média.
Quanto à esperança de vida no nascimento, ela aumentou de 74.2 em 2011 para 74.3 em 2012.
Ao presidir ao ato de lançamento do relatório, o primeiro-ministro, José Maria Neves, considerou que Cabo Verde deve ambicionar muito mais do que o IDH de 0,586 registado em 2013.
“Estamos à frente na África Subsariana, mas temos que ter mais ambição e acelerar o passo
para podermos atingir os objetivos que estão preconizados”, advogou José Maria Neves.
Segundo o primeiro-ministro, a ideia é continuar a trabalhar, fazer as reformas que são necessárias, mobilizar os cabo-verdianos, porque “este é um momento muito mais exigente”, uma vez que o arquipélago está na fase de transição para país de desenvolvimento médio e a ajuda pública ao desenvolvimento está a acabar.
José Maria Neves precisou que Cabo Verde fez este percurso, mas não pode estar satisfeito com o índice alcançado, "apesar de todas as limitações e constrangimentos que o país enfrenta".
O governante sublinhou que o país terá que acelerar o passo agora que integra o grupo dos países de desenvolvimento médio.
Por sua vez, a coordenadora do Sistema das Nações Unidas (SNU) em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski, advertiu que “o crescimento económico não se traduz automaticamente em progresso no desenvolvimento humano”.
Ulrika Richardson-Golinski recordou que o relatório realça a importância de políticas em prol dos mais desfavorecidos e investimentos significativos no reforço das capacidades individuais com enfâse na alimentação, educação, saúde e qualificação para o crédito.
No caso de Cabo Verde, o documento recomenda mais investimento na educação e maiores oportunidades económicas, sobretudo para as camadas menos favorecidas.
-0- PANA CS/TON 13abr2013