PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sensibiliza jornalistas sobre eliminação de trabalho infantil
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde promove, nos próximos dias 28 e 29 de agosto na cidade Praia, um encontro com jornalistas para sensibilizar a classe sobre a necessidade de garantir um espaço à cobertura informativa sobre os temas relacionados com a eliminação do trabalho infantil no arquipélago, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial sexta-feira.
O objetivo principal do encontro, promovido em parceria com a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), é fazer com que os médias possam ser preparados para trabalharem com temas relacionados com a “promoção e defesa dos direitos da criança” e do
adolescente e a luta contra o trabalho infantil “nas suas piores formas”.
Na nota distribuída a propósito do evento, o Governo indica que os objetivos específicos do encontro “é sensibilizar os profissionais dos médias de Cabo Verde sobre o trabalho infantil, através da apresentação do quadro situacional do fenómeno no país e coletar subsídios para a preparação de uma Declaração de Compromisso dos profissionais de comunicação do arquipélago sobre o trabalho infantil”.
O Governo justifica ainda a realização deste encontro com os jornalistas, que vai decorrer sob o lema “Trabalho Infantil em Cabo Verde - Boas Práticas em Comunicação”, por entender que os profissionais dos médias constituem um “motor fundamental” no processo da erradicação do trabalho infantil.
O encontro é mais uma ação que se realiza no quadro do projeto “Prevenção e Eliminação do Trabalho Infantil (TI) na África Ocidental”, sob a coordenação do Bureau Internacional do Trabalho (BIT) em Dakar (Senegal), com o objetivo de contribuir para eliminar progressivamente o fenómeno no arquipélago.
O trabalho infantil em Cabo Verde é considerado como não “alarmante” quando comparado com outras realidades, mas as dificuldades no seu combate preocupa as autoridades.
De acordo com dados recolhidos de outubro a dezembro de 2012 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no quadro do Inquérito Multi-objetivo contínuo, no universo de 135.689 crianças 85.681 exercem uma atividade doméstica (63,1%), sendo que as meninas representam a maior taxa nessas atividades.
Do total abrangido pelo inquérito, 8.683 crianças praticam trabalho infantil (trabalho a abolir), 7.649 dedicam-se a trabalhos considerados perigosos (construção civil e lixeiras) e nesta franja o trabalho infantil é mais elevado nos rapazes do que nas raparigas (8,8% contra 5,3%).
O estudo revela ainda que a maior taxa de trabalho infantil incide no meio rural (91,3%) e está concentrada sobretudo no trabalho agrícola.
Os organismos responsáveis por esta matéria consideram que apesar de se poder considerar estes dados “baixos”, eles devem ser encarados com responsabilidade, embora sem muito alarmismo.
-0- PANA CS/TON 16agosto2013
O objetivo principal do encontro, promovido em parceria com a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), é fazer com que os médias possam ser preparados para trabalharem com temas relacionados com a “promoção e defesa dos direitos da criança” e do
adolescente e a luta contra o trabalho infantil “nas suas piores formas”.
Na nota distribuída a propósito do evento, o Governo indica que os objetivos específicos do encontro “é sensibilizar os profissionais dos médias de Cabo Verde sobre o trabalho infantil, através da apresentação do quadro situacional do fenómeno no país e coletar subsídios para a preparação de uma Declaração de Compromisso dos profissionais de comunicação do arquipélago sobre o trabalho infantil”.
O Governo justifica ainda a realização deste encontro com os jornalistas, que vai decorrer sob o lema “Trabalho Infantil em Cabo Verde - Boas Práticas em Comunicação”, por entender que os profissionais dos médias constituem um “motor fundamental” no processo da erradicação do trabalho infantil.
O encontro é mais uma ação que se realiza no quadro do projeto “Prevenção e Eliminação do Trabalho Infantil (TI) na África Ocidental”, sob a coordenação do Bureau Internacional do Trabalho (BIT) em Dakar (Senegal), com o objetivo de contribuir para eliminar progressivamente o fenómeno no arquipélago.
O trabalho infantil em Cabo Verde é considerado como não “alarmante” quando comparado com outras realidades, mas as dificuldades no seu combate preocupa as autoridades.
De acordo com dados recolhidos de outubro a dezembro de 2012 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no quadro do Inquérito Multi-objetivo contínuo, no universo de 135.689 crianças 85.681 exercem uma atividade doméstica (63,1%), sendo que as meninas representam a maior taxa nessas atividades.
Do total abrangido pelo inquérito, 8.683 crianças praticam trabalho infantil (trabalho a abolir), 7.649 dedicam-se a trabalhos considerados perigosos (construção civil e lixeiras) e nesta franja o trabalho infantil é mais elevado nos rapazes do que nas raparigas (8,8% contra 5,3%).
O estudo revela ainda que a maior taxa de trabalho infantil incide no meio rural (91,3%) e está concentrada sobretudo no trabalho agrícola.
Os organismos responsáveis por esta matéria consideram que apesar de se poder considerar estes dados “baixos”, eles devem ser encarados com responsabilidade, embora sem muito alarmismo.
-0- PANA CS/TON 16agosto2013