PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sem registo de complicações associadas ao vírus Zika
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde não têm até agora registos de complicações associadas ao vírus do Zika, como a microcefalia, nem casos de desordem neurológica,
revelou quarta-feira o Ministério da Saúde na cidade da Praia.
Segundo a fonte, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, até 24 de janeiro de 2016, foram registados sete mil 164 casos de Zika, mas que nas últimas cinco semanas verifica-se uma tendência decrescente de novas contaminações pelo vírus.
Os serviços de saúde estão a acompanhar 40 grávidas que contraíram Zika por causa das suspeitas de ligação entre a infeção pelo vírus e casos de microcefalia em bebés.
As primeiras dessas grávidas vão começar a dar à luz já na próxima semana e as autoridades sanitárias vão estar atentas para dar resposta ao eventual nascimento de bebês com malformação, indicou o Ministério.
Na semana de 18 a 24 de janeiro passado, foram registados 83 casos do vírus, sendo 60 em São Filipe (ilha do Fogo), 14 na cidade da Praia, quatro em Santa Cruz (ilha de Santiago), três na ilha Boavista e dois em São Miguel (ilha de Santiago).
Até dezembro, os serviços de saúde registavam em média 400 a 500 casos semanais de infeções, tendo havido semanas em que foram registados perto de 800 casos/semana.
De acordo ainda com o Ministério, a transmissão do vírus está agora a ocorrer especificamente nas ilhas de Santiago e Fogo e, pela segunda semana consecutiva, não se registaram casos na ilha do Maio.
Até agora, não foram registados casos de transmissão local nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, São Vicente, Brava e Sal.
Na semana passada, a ministra cabo-verdiana do Turismo, Indústria e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, pediu que Cabo Verde seja retirado da lista dos países afetados pela epidemia do Zika.
Este pedido fundou-se no facto de que “os dados mostram” que o arquipélago não está a padecer de nenhuma epidemia e nem enfrenta nenhuma situação que possa suscitar cuidados especiais da parte daqueles que visitam o arquipélago.
A governante que tutela o setor do turismo em Cabo Verde manifestou sua preocupação perante o facto de a informação de que Cabo Verde está ser afetado pelo Zika “já estár a ser espalhada como rastilho de pólvora no mercado turístico internacional”, com agências a tomarem medidas de devolver as passagens aos clientes que já tinham comprado bilhete de férias para o arquipélago.
Leonesa Fortes admite ser natural que haja “uma atenção a ter sempre em relação aos cuidados” para evitar a propagação da doença, mas ela recordou que “os casos verificados não se registaram em todo o país”, mas sim em “algumas ilhas especificas”.
Segundo ela, nas ilhas que recebem maior número de turístas (Sal e Boa Vista)
"praticamente não foi registado nenhum caso".
Por isso, assegurou que Cabo Verde está a envidar esforços para ser “retirado” da lista, divulgada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, porque “não estamos a viver nenhuma situação de crise a este nível para que sejamos colocado nesta lista”.
-0- PANA CS/IZ 04fev2016
revelou quarta-feira o Ministério da Saúde na cidade da Praia.
Segundo a fonte, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, até 24 de janeiro de 2016, foram registados sete mil 164 casos de Zika, mas que nas últimas cinco semanas verifica-se uma tendência decrescente de novas contaminações pelo vírus.
Os serviços de saúde estão a acompanhar 40 grávidas que contraíram Zika por causa das suspeitas de ligação entre a infeção pelo vírus e casos de microcefalia em bebés.
As primeiras dessas grávidas vão começar a dar à luz já na próxima semana e as autoridades sanitárias vão estar atentas para dar resposta ao eventual nascimento de bebês com malformação, indicou o Ministério.
Na semana de 18 a 24 de janeiro passado, foram registados 83 casos do vírus, sendo 60 em São Filipe (ilha do Fogo), 14 na cidade da Praia, quatro em Santa Cruz (ilha de Santiago), três na ilha Boavista e dois em São Miguel (ilha de Santiago).
Até dezembro, os serviços de saúde registavam em média 400 a 500 casos semanais de infeções, tendo havido semanas em que foram registados perto de 800 casos/semana.
De acordo ainda com o Ministério, a transmissão do vírus está agora a ocorrer especificamente nas ilhas de Santiago e Fogo e, pela segunda semana consecutiva, não se registaram casos na ilha do Maio.
Até agora, não foram registados casos de transmissão local nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, São Vicente, Brava e Sal.
Na semana passada, a ministra cabo-verdiana do Turismo, Indústria e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, pediu que Cabo Verde seja retirado da lista dos países afetados pela epidemia do Zika.
Este pedido fundou-se no facto de que “os dados mostram” que o arquipélago não está a padecer de nenhuma epidemia e nem enfrenta nenhuma situação que possa suscitar cuidados especiais da parte daqueles que visitam o arquipélago.
A governante que tutela o setor do turismo em Cabo Verde manifestou sua preocupação perante o facto de a informação de que Cabo Verde está ser afetado pelo Zika “já estár a ser espalhada como rastilho de pólvora no mercado turístico internacional”, com agências a tomarem medidas de devolver as passagens aos clientes que já tinham comprado bilhete de férias para o arquipélago.
Leonesa Fortes admite ser natural que haja “uma atenção a ter sempre em relação aos cuidados” para evitar a propagação da doença, mas ela recordou que “os casos verificados não se registaram em todo o país”, mas sim em “algumas ilhas especificas”.
Segundo ela, nas ilhas que recebem maior número de turístas (Sal e Boa Vista)
"praticamente não foi registado nenhum caso".
Por isso, assegurou que Cabo Verde está a envidar esforços para ser “retirado” da lista, divulgada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, porque “não estamos a viver nenhuma situação de crise a este nível para que sejamos colocado nesta lista”.
-0- PANA CS/IZ 04fev2016