PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sem novos casos de zika
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde não registou novos casos de zika, há mais de um mês,
desde que a epidemia que eclodiu no arquipélago em outubro passado afetou mais de sete mil pessoas, declarou quinta-feira o Ministério da Saúde.
Segundo a diretora do Serviço de Vigilância Integrada das Doenças e Respostas, Maria de Lourdes Monteiro, os casos suspeitos notificados pelas estruturas de saúde não foram confirmados laboratorialmente.
Mas a responsável sanitária alertou que, embora a situação da epidemia do zika esteja controlada, o Ministério da Saúde está ciente de que a doença é muito influenciada por fatores ambientais e climáticos, como a chuva, a proliferação dos mosquitos e o aumento de temperaturas, entre outros.
Neste sentido, ela assinalou que as estruturas sanitárias do arquipélago continuarão a estar muito atentas e vigilantes neste período das chuvas e de verão, para não serem “apanhadas de surpresa”.
Maria de Lourdes Monteiro esclareceu que as pessoas estão a ser aconselhadas, se tiverem manchas no corpo, comichão, febre ou dores no corpo, a dirigirem-se aos serviços de saúde para poderem ser vistas precocemente e ter-se resposta rápida, com o objetivo de circunscrever o zika e outras doenças provocadas pelo mesmo mosquito, como a dengue ou a febre amarela.
Sobre a microcefalia, a médica indicou que até ao momento existe a confirmação de 15 casos, sendo que, desse total, 10 são na Praia, três no Fogo e dois no Maio onde uma criança nasceu já sem vida.
Há também a registar o caso de uma grávida com prognóstico ecográfico de microcefalia que deve dar à luz este mês.
As 14 crianças vivas com microcefalia estão sendo seguidas, na Praia, por uma equipa pluridisciplinar, constituída por pediatras, neurologistas, ginecologistas, neonatalogistas, psicólogos e assistentes sociais, entre outros, que dão assistência, também, às crianças das ilhas do Maio e do Fogo.
Estas crianças deslocam-se periodicamente à capital para fazer os exames que não estão disponíveis nas duas ilhas.
-0- PANA CS/IZ 12ago2016
desde que a epidemia que eclodiu no arquipélago em outubro passado afetou mais de sete mil pessoas, declarou quinta-feira o Ministério da Saúde.
Segundo a diretora do Serviço de Vigilância Integrada das Doenças e Respostas, Maria de Lourdes Monteiro, os casos suspeitos notificados pelas estruturas de saúde não foram confirmados laboratorialmente.
Mas a responsável sanitária alertou que, embora a situação da epidemia do zika esteja controlada, o Ministério da Saúde está ciente de que a doença é muito influenciada por fatores ambientais e climáticos, como a chuva, a proliferação dos mosquitos e o aumento de temperaturas, entre outros.
Neste sentido, ela assinalou que as estruturas sanitárias do arquipélago continuarão a estar muito atentas e vigilantes neste período das chuvas e de verão, para não serem “apanhadas de surpresa”.
Maria de Lourdes Monteiro esclareceu que as pessoas estão a ser aconselhadas, se tiverem manchas no corpo, comichão, febre ou dores no corpo, a dirigirem-se aos serviços de saúde para poderem ser vistas precocemente e ter-se resposta rápida, com o objetivo de circunscrever o zika e outras doenças provocadas pelo mesmo mosquito, como a dengue ou a febre amarela.
Sobre a microcefalia, a médica indicou que até ao momento existe a confirmação de 15 casos, sendo que, desse total, 10 são na Praia, três no Fogo e dois no Maio onde uma criança nasceu já sem vida.
Há também a registar o caso de uma grávida com prognóstico ecográfico de microcefalia que deve dar à luz este mês.
As 14 crianças vivas com microcefalia estão sendo seguidas, na Praia, por uma equipa pluridisciplinar, constituída por pediatras, neurologistas, ginecologistas, neonatalogistas, psicólogos e assistentes sociais, entre outros, que dão assistência, também, às crianças das ilhas do Maio e do Fogo.
Estas crianças deslocam-se periodicamente à capital para fazer os exames que não estão disponíveis nas duas ilhas.
-0- PANA CS/IZ 12ago2016