PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sem excesso de pesticidas nos produtos agrícolas
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os produtos agrícolas produzidos e consumidos em Cabo Verde contêm uma concentração de resíduos de pesticidas abaixo do recomendado a nível internacional, revela um estudo divulgado esta quinta-feira, na cidade da Praia.
O estudo, realizado no âmbito do projeto PERVEMAC II (Pesticide Residues for Vegetables in the Macaronesia), e dado a conhecer no âmbito do workshop “Controlo de Resíduos de Pesticidas em Europa e Cabo Verde”, concluiu que os alimentos produzidos no país contêm níveis de pesticida muito abaixo dos da Europa.
Em declarações aos jornalistas, a diretora do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), Ângela Moreno, disse que em Cabo Verde existe um “controlo razoável”.
Mas ela reconheceu que existem resíduos de pesticidas em alguns alimentos, que, no entanto, "não é superior àquilo que é recomendado", não constituindo o seu consumo perigo para a população.
Este resultado descarta, no seu entender, algumas suposições de que o uso de pesticidas poderá estar na origem do aumento de casos de doentes com problemas cancerígenos na ilha de Santo Antão, conforme o alerta das estruturas locais de saúde.
A diretora do INIDA explicou ainda que, a nível internacional, há uma tabela que limita este uso e que diz se um produto tem excesso de pesticida ou não e que Cabo Verde está abaixo desta tabela, ou seja, “não há risco nenhum”.
Na opinião de Ângela Moreno, este resultado é fruto de um “trabalho árduo”, de mais de 40 anos, que o país tem feito, sobretudo a nível da inspeção fitossanitária, de ensino e treinamento dos agricultores para não exagerarem no uso dos químicos.
Ângela Moreno adiantou, também, que um estudo já vem sendo realizado, há muito tempo, visando conhecer o impacto na saúde pública dos resíduos de pesticidas e a nível da alimentação.
Por seu lado, a administradora executiva da Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos (ARFA), Patrícia Alfama, avançou que, além da continuação da monitorização dos pesticidas nos produtos, mais atividades vão ser realizadas nesta segunda fase do projecto PERVEMAC II.
Entre tais atividades, figuram ações de formação e sensibilização dos agricultores e técnicos, bem como o fomento de uma dieta saudável.
No PERVEMAC II, além das frutas e legumes produzidos a nível nacional e importados, associou-se o vinho produzido na ilha do Fogo, com análises de metais pesados, e no terreno.
O workshop que decorre na capital cabo-verdiana reúne representantes das instituições sócias do Projeto PERVEMAC II, oriundas de Cabo Verde, Açores, Canárias e Madeira.
-0- PANA CS/IZ 22nov2018
O estudo, realizado no âmbito do projeto PERVEMAC II (Pesticide Residues for Vegetables in the Macaronesia), e dado a conhecer no âmbito do workshop “Controlo de Resíduos de Pesticidas em Europa e Cabo Verde”, concluiu que os alimentos produzidos no país contêm níveis de pesticida muito abaixo dos da Europa.
Em declarações aos jornalistas, a diretora do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), Ângela Moreno, disse que em Cabo Verde existe um “controlo razoável”.
Mas ela reconheceu que existem resíduos de pesticidas em alguns alimentos, que, no entanto, "não é superior àquilo que é recomendado", não constituindo o seu consumo perigo para a população.
Este resultado descarta, no seu entender, algumas suposições de que o uso de pesticidas poderá estar na origem do aumento de casos de doentes com problemas cancerígenos na ilha de Santo Antão, conforme o alerta das estruturas locais de saúde.
A diretora do INIDA explicou ainda que, a nível internacional, há uma tabela que limita este uso e que diz se um produto tem excesso de pesticida ou não e que Cabo Verde está abaixo desta tabela, ou seja, “não há risco nenhum”.
Na opinião de Ângela Moreno, este resultado é fruto de um “trabalho árduo”, de mais de 40 anos, que o país tem feito, sobretudo a nível da inspeção fitossanitária, de ensino e treinamento dos agricultores para não exagerarem no uso dos químicos.
Ângela Moreno adiantou, também, que um estudo já vem sendo realizado, há muito tempo, visando conhecer o impacto na saúde pública dos resíduos de pesticidas e a nível da alimentação.
Por seu lado, a administradora executiva da Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos (ARFA), Patrícia Alfama, avançou que, além da continuação da monitorização dos pesticidas nos produtos, mais atividades vão ser realizadas nesta segunda fase do projecto PERVEMAC II.
Entre tais atividades, figuram ações de formação e sensibilização dos agricultores e técnicos, bem como o fomento de uma dieta saudável.
No PERVEMAC II, além das frutas e legumes produzidos a nível nacional e importados, associou-se o vinho produzido na ilha do Fogo, com análises de metais pesados, e no terreno.
O workshop que decorre na capital cabo-verdiana reúne representantes das instituições sócias do Projeto PERVEMAC II, oriundas de Cabo Verde, Açores, Canárias e Madeira.
-0- PANA CS/IZ 22nov2018