PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sem dados recentes sobre diabetes há mais de 10 anos
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde deixou de atualizar os seus dados sobre diabetes, nos últimos 10 anos, e o seu inquérito mais recente data de 2007, altura em que a taxa de prevalência da doença era de 12,5 porcento, apurou a PANA quarta-feira, na cidade da Praia.
Em declarações no âmbito do Dia Mundial da Prevenção da Diabete, 14 de novembro, a coordenadora nacional do Programa de Prevenção da Diabete, Emília Cristina Monteiro, anunciou que, em 2019, novos dados de prevalência da doença serão conhecidos.
Com a realização do inquérito que está a ser projetado para o próximo ano, o Ministério da Saúde quer saber se houve mudanças em relação e esta doença em Cabo Verde, se diminuiu ou não a taxa de prevalência da diabete no arquipélago.
“É uma preocupação e é uma ansiedade saber quais são esses dados. Se condizem com o que foi feito em 2007, se aumentou ou diminuiu”, disse a coordenadora, revelando que o inquérito é um trabalho que está a ser feito com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Tal como em todo o mundo, o facto de as pessoas continuarem a cultivar maus hábitos alimentares e o sedentarismo, cada vez mais pessoas estão a ser diagnosticadas com a diabete tipo 2 no país (que afeta mais os adultos e idosos), com uma taxa de prevalência de 91 porcento.
Segue-se a diabete tipo 1 (afeta crianças e jovens) com uma taxa de prevalência de 6 a 8 porcento.
No arquipélago, regista-se a diabete gestacional que aparece durante a gravidez, mas que também, explicou, é um fator de risco de a mulher vir a sofrer com a diabete tipo 2.
Segundo a coordenadora nacional do Programa de Prevenção da Diabete, o Ministério da Saúde no seu plano de trabalho definiu três principais campos de atuação, a começar pelo diagnóstico atempado, isto é, não diagnosticar os diabéticos quando já estão na fase de complicações.
Os outros campos de atuação são a prevenção da diabete, que inclui a promoção ou educação da família sobre oestilo de vida saudável com vista a não desenvolver a diabete tipo 2, e o controlo, que inclui o acesso a tratamento para todos.
A Diabete é já apelidada como a epidemia do séc XXI e estima-se que a doença afete cerca de 177 milhões de pessoas em todo o Mundo.
A OMS junta-se à comunidade internacional no Dia Internacional da Diabete de 2018, que este ano se assinala sob o lema “A família e a diabetes”, um tema que realça o impacto da doença nos indivíduos e nas respetivas famílias e o importante papel que elas desempenham na prevenção e controlo da doença.
-0- PANA CS/IZ 15nov2018
Em declarações no âmbito do Dia Mundial da Prevenção da Diabete, 14 de novembro, a coordenadora nacional do Programa de Prevenção da Diabete, Emília Cristina Monteiro, anunciou que, em 2019, novos dados de prevalência da doença serão conhecidos.
Com a realização do inquérito que está a ser projetado para o próximo ano, o Ministério da Saúde quer saber se houve mudanças em relação e esta doença em Cabo Verde, se diminuiu ou não a taxa de prevalência da diabete no arquipélago.
“É uma preocupação e é uma ansiedade saber quais são esses dados. Se condizem com o que foi feito em 2007, se aumentou ou diminuiu”, disse a coordenadora, revelando que o inquérito é um trabalho que está a ser feito com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Tal como em todo o mundo, o facto de as pessoas continuarem a cultivar maus hábitos alimentares e o sedentarismo, cada vez mais pessoas estão a ser diagnosticadas com a diabete tipo 2 no país (que afeta mais os adultos e idosos), com uma taxa de prevalência de 91 porcento.
Segue-se a diabete tipo 1 (afeta crianças e jovens) com uma taxa de prevalência de 6 a 8 porcento.
No arquipélago, regista-se a diabete gestacional que aparece durante a gravidez, mas que também, explicou, é um fator de risco de a mulher vir a sofrer com a diabete tipo 2.
Segundo a coordenadora nacional do Programa de Prevenção da Diabete, o Ministério da Saúde no seu plano de trabalho definiu três principais campos de atuação, a começar pelo diagnóstico atempado, isto é, não diagnosticar os diabéticos quando já estão na fase de complicações.
Os outros campos de atuação são a prevenção da diabete, que inclui a promoção ou educação da família sobre oestilo de vida saudável com vista a não desenvolver a diabete tipo 2, e o controlo, que inclui o acesso a tratamento para todos.
A Diabete é já apelidada como a epidemia do séc XXI e estima-se que a doença afete cerca de 177 milhões de pessoas em todo o Mundo.
A OMS junta-se à comunidade internacional no Dia Internacional da Diabete de 2018, que este ano se assinala sob o lema “A família e a diabetes”, um tema que realça o impacto da doença nos indivíduos e nas respetivas famílias e o importante papel que elas desempenham na prevenção e controlo da doença.
-0- PANA CS/IZ 15nov2018