PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde sem casos autótones de paludismo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O diretor nacional da Saúde de Cabo Verde, Tomas Valdez, afirmou, na cidade da Praia, que o arquipélago continua este ano sem registar casos de paludismo autótone, mesmo depois da queda das chuvas dos últimos dias.
Os sete casos de paludismo importado registados em Cabo Verde, desde o início deste ano, foram detetados em pessoas que contraíram a doença em outros países, antes de viajarem para o arquipélago.
Tomas Valdez, que falava à imprensa a propósito do Conselho do Ministério da Saúde realizado quinta-feira para analisar e avaliar o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 20112/20116, garantiu também que Cabo Verde ainda não registou no ano em curso qualquer caso de dengue.
Ele avançou que equipas do setor da saúde já estão no terreno para o tratamento das águas estagnadas, resultantes das chuvas, visando, com isso, combater a produção dos vetores que transmitem o paludismo e a dengue.
Recordando que “Cabo Verde está numa situação de pré-eliminação do paludismo”, o diretor nacional da Saúde aponta como desafio para o setor a realização de um “grande trabalho” à volta das barragens e locais de armazenamento de grandes quantidades de água.
Mesmo assim, aconselha as pessoas a continuarem atentas e a desenvolverem medidas de prevenção, pois, conforme disse, “até ao final das chuvas é preciso estar-se atento”.
De acordo com o o médico António Lima Moreira, responsável pelo programa integrado de luta contra as doenças transmitidas por vetor, problemas de saúde e meio ambiente, dos sete casos de paludismo importados um foi identificado em São Vicente, outro no Sal, e cinco na ilha de Santiago.
Ele revelou que todos os casos são importados de países de África, sublinhando que, apesar dos trabalhos de vigilância, tratamento de focos de mosquito e o controlo nos aeroportos do país, torna-se necessário reforçar os cuidados de higiene e evitar a proliferação de mosquitos, a fim de evitar que a doença que possa surgir durante este período do ano.
António Lima Moreira diz que o Ministério da Saúde tem um plano ativo de vigilância em parceria com Câmaras Municipais, Ministérios, Delegacias de Saúde, Protecção Civil, que vai ser levado à risca até ao primeiro trimestre do próximo ano.
É que, constata aquele responsável, as autoridades sanitárias têm verificado que alguns casos de paludismo têm surgido no final e no início do ano seguinte.
-0- PANA CS/IZ 06set2015
Os sete casos de paludismo importado registados em Cabo Verde, desde o início deste ano, foram detetados em pessoas que contraíram a doença em outros países, antes de viajarem para o arquipélago.
Tomas Valdez, que falava à imprensa a propósito do Conselho do Ministério da Saúde realizado quinta-feira para analisar e avaliar o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 20112/20116, garantiu também que Cabo Verde ainda não registou no ano em curso qualquer caso de dengue.
Ele avançou que equipas do setor da saúde já estão no terreno para o tratamento das águas estagnadas, resultantes das chuvas, visando, com isso, combater a produção dos vetores que transmitem o paludismo e a dengue.
Recordando que “Cabo Verde está numa situação de pré-eliminação do paludismo”, o diretor nacional da Saúde aponta como desafio para o setor a realização de um “grande trabalho” à volta das barragens e locais de armazenamento de grandes quantidades de água.
Mesmo assim, aconselha as pessoas a continuarem atentas e a desenvolverem medidas de prevenção, pois, conforme disse, “até ao final das chuvas é preciso estar-se atento”.
De acordo com o o médico António Lima Moreira, responsável pelo programa integrado de luta contra as doenças transmitidas por vetor, problemas de saúde e meio ambiente, dos sete casos de paludismo importados um foi identificado em São Vicente, outro no Sal, e cinco na ilha de Santiago.
Ele revelou que todos os casos são importados de países de África, sublinhando que, apesar dos trabalhos de vigilância, tratamento de focos de mosquito e o controlo nos aeroportos do país, torna-se necessário reforçar os cuidados de higiene e evitar a proliferação de mosquitos, a fim de evitar que a doença que possa surgir durante este período do ano.
António Lima Moreira diz que o Ministério da Saúde tem um plano ativo de vigilância em parceria com Câmaras Municipais, Ministérios, Delegacias de Saúde, Protecção Civil, que vai ser levado à risca até ao primeiro trimestre do próximo ano.
É que, constata aquele responsável, as autoridades sanitárias têm verificado que alguns casos de paludismo têm surgido no final e no início do ano seguinte.
-0- PANA CS/IZ 06set2015