PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde saúda decisão do Papa contra pena de morte
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, enviou uma mensagem ao Papa Francisco a congratular-se com a decisão deste de alterar o catecismo da Igreja Católica e considerar a pena de morte "uma sanção penal inadmissível".
Na missiva citada sexta-feira pela Inforpress, Fonseca realça sempre se bateu, em escritos e em vários fóruns, pela abolição completa da pena que “não se coaduna com uma política criminal que seja humanista”.
No mesmo documento, o chefe de Estado cabo-verdiano recorda que ainda no tempo em que Cabo Verde não era independente, na altura Império Português, em 1890, aboliu completamente a aplicação desta pena tão “desumana quanto ineficaz e absurda”.
“Estou seguro de que esta vossa decisão terá efeitos similares, pois o laicismo da generalidade dos Estados não pode esquecer a importância das várias confissões religiosas e o seu papel na modelação das consciências individuais que, depois, acabam por influir nos decisores políticos, sejam eles crentes ou não,” lê-se na mensagem.
No entender de Jorge Carlos Fonseca, esta decisão poderá abrir portas para que outras religiões também o façam.
Nesta óptica, garantiu que o Papa encontrará nele e em todo o povo cabo-verdiano “aliados fiéis na luta por uma política criminal à medida do ser humano” em que a “eminente dignidade da pessoa seja sempre maior que o seu erro, por muito monstruoso que pareça”.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, tal como um chefe de Estado, um Sumo Pontífice deve estar sempre perto dos seus. Por isso, aproveitou ainda para manifestar a sua “mais viva admiração e estima” pelo caminho que Francisco vem trilhando nestes anos como Papa.
-0- PANA IZ 10agosto2018
Na missiva citada sexta-feira pela Inforpress, Fonseca realça sempre se bateu, em escritos e em vários fóruns, pela abolição completa da pena que “não se coaduna com uma política criminal que seja humanista”.
No mesmo documento, o chefe de Estado cabo-verdiano recorda que ainda no tempo em que Cabo Verde não era independente, na altura Império Português, em 1890, aboliu completamente a aplicação desta pena tão “desumana quanto ineficaz e absurda”.
“Estou seguro de que esta vossa decisão terá efeitos similares, pois o laicismo da generalidade dos Estados não pode esquecer a importância das várias confissões religiosas e o seu papel na modelação das consciências individuais que, depois, acabam por influir nos decisores políticos, sejam eles crentes ou não,” lê-se na mensagem.
No entender de Jorge Carlos Fonseca, esta decisão poderá abrir portas para que outras religiões também o façam.
Nesta óptica, garantiu que o Papa encontrará nele e em todo o povo cabo-verdiano “aliados fiéis na luta por uma política criminal à medida do ser humano” em que a “eminente dignidade da pessoa seja sempre maior que o seu erro, por muito monstruoso que pareça”.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, tal como um chefe de Estado, um Sumo Pontífice deve estar sempre perto dos seus. Por isso, aproveitou ainda para manifestar a sua “mais viva admiração e estima” pelo caminho que Francisco vem trilhando nestes anos como Papa.
-0- PANA IZ 10agosto2018