PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde satisfeito com aumento de financiamentos árabes para África
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, destacou terça-feira, no Kuwait, o facto de todos os fundos árabes estarem decididos para elevar em 50 porcento os financiamentos para projetos em países africanos.
Um dos primeiros chefes de Estado a intervir na III Cimeira Afroárabe, que decorre na capital kuwaitiana, Fonseca considerou que este é um grande resultado dos trabalhos deste encontro de alto nível dedicado à cooperação económica entre os países do Golfo Pérsico e os de África, com ênfase para o desenvolvimento sustentável.
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), ele elogiou o discurso de abertura proferido pelo emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, e no qual anunciou que o seu país vai atribuir ao Fundo do Kuwait um bilião de dólares americanos para financiar projetos africanos, nos próximos cinco anos.
O chefe de Estado cabo-verdiano, que espera que possa haver, ainda, outros financiamentos, destacou também o fato da Cimeira ter aprovado a resolução que estabelece o mecanismo de acompanhamento das ações de cooperação afro-árabe, cuja taxa de concretização do programa e do plano de ação tem sido reduzida.
É Igualmente importante, para ele, a decisão de aprimorar o mecanismo de financiamento para que seja “mais expedito e mais eficaz”.
O chefe de Estado cabo-verdiano destacou também a ideia de se instituir um Fórum Afro-Árabe com regularidade a anteceder as Cimeiras Afro-Árabes.
De acordo com Jorge Carlos Fonseca, pretende-se que este seja um espaço de debate, onde principais responsáveis árabes e africanos possam discutir sobre estratégias e políticas mais adequadas para concretizarem uma cooperação mutuamente vantajosa.
Na sua intervenção, ele sublinhou o fato da cooperação afro-árabe ser determinante para que, juntos, os dois blocos possam fazer frente às ameaças à estabilidade global, a começar pelo terrorismo, seja qual for o seu rosto.
Para o estadista cabo-verdiano, esta cooperação deverá ser capaz de reafirmar a determinação na luta contra a pobreza e exclusão social, fatores muito relevantes e favorecedores de conflitos e da violência nas duas regiões.
Também defendeu a promoção do respeito pelos direitos humanos, o aprofundamento da democracia e da boa governação.
-0- PANA CS/DD 20nov2013
Um dos primeiros chefes de Estado a intervir na III Cimeira Afroárabe, que decorre na capital kuwaitiana, Fonseca considerou que este é um grande resultado dos trabalhos deste encontro de alto nível dedicado à cooperação económica entre os países do Golfo Pérsico e os de África, com ênfase para o desenvolvimento sustentável.
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), ele elogiou o discurso de abertura proferido pelo emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, e no qual anunciou que o seu país vai atribuir ao Fundo do Kuwait um bilião de dólares americanos para financiar projetos africanos, nos próximos cinco anos.
O chefe de Estado cabo-verdiano, que espera que possa haver, ainda, outros financiamentos, destacou também o fato da Cimeira ter aprovado a resolução que estabelece o mecanismo de acompanhamento das ações de cooperação afro-árabe, cuja taxa de concretização do programa e do plano de ação tem sido reduzida.
É Igualmente importante, para ele, a decisão de aprimorar o mecanismo de financiamento para que seja “mais expedito e mais eficaz”.
O chefe de Estado cabo-verdiano destacou também a ideia de se instituir um Fórum Afro-Árabe com regularidade a anteceder as Cimeiras Afro-Árabes.
De acordo com Jorge Carlos Fonseca, pretende-se que este seja um espaço de debate, onde principais responsáveis árabes e africanos possam discutir sobre estratégias e políticas mais adequadas para concretizarem uma cooperação mutuamente vantajosa.
Na sua intervenção, ele sublinhou o fato da cooperação afro-árabe ser determinante para que, juntos, os dois blocos possam fazer frente às ameaças à estabilidade global, a começar pelo terrorismo, seja qual for o seu rosto.
Para o estadista cabo-verdiano, esta cooperação deverá ser capaz de reafirmar a determinação na luta contra a pobreza e exclusão social, fatores muito relevantes e favorecedores de conflitos e da violência nas duas regiões.
Também defendeu a promoção do respeito pelos direitos humanos, o aprofundamento da democracia e da boa governação.
-0- PANA CS/DD 20nov2013